quarta-feira, agosto 23, 2006

1024. Com bolinha vermelha no canto superior direito.

(onde o Pré que ainda não era Pré se faz recordar aulas de Português em que estava mais com a cabeça na coisa do que a meter coisas na cabeça; Post não aconselhável à leitura por pessoas cuja sensibilidade não lhes permite distinguir um cacete de uma pilinha).


Às vezes o que venho aqui editar tem como inspiração outras leituras. Desta vez, a propósito de um capítulo do Código de Avintes, que estou a ler, lembrei-me que a mim, aí por volta dos meus 15 anos, me fazia espécie como é que certos casais adultos encaravam o sexo. Mais propriamente como é que seria a relação entre ambos, uma vez na cama. Lembro-me de ter um casal de professores, ele de Geografia e ela de Português, pessoas eruditas e muito conservadoras, já não muito jovens (aos olhos de um puto, qualquer quarentão é velho, cota como hoje se diz), formais no trato entre eles e na relação com os alunos. Será que faziam amor ou copulavam? Davam uma queca ou acasalavam? Estariam no coito ou a fornicar? Ele estava a comê-la ou a fodê-la? Além disso o que diriam um ao outro? Ai, tens uma vagina deveras apertada. Cuidado amor ao penetrares porque o teu pénis está a magoar-me. Posso introduzir o pénis todo ou preferes apenas a glande. Queres uma sucção no viril membro? Vem, movimenta a tua língua à volta do meu clítoris e dos lábios vaginais. Ai que me ejaculo no teu canal uterino. Porra mas esta merda daria alguma tusa? Ou será que pelo facto de ela me ensinar a interpretar Os Lusíadas outros valores mais alto se alevantavam e eles passavam mesmo o Bojador? Pénis me penetrem pela cavidade anal (que é como quem diz, caralhos me fodam) se alguma vez eu vou entender os adultos …

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