segunda-feira, dezembro 11, 2006

1073. Uma semana fora…

À hora que escrevo este texto, estou com a cabeça encostada a uma almofada, o chá de limão e as aspirinas na mesa de cabeceira e meia dúzia de pacotes de lenços para expelir os fluidos gripais que deixam o nariz em forma de batata.

Por falar em expelir, ficamos a saber que Pinto da Costa gostava de expelir uns gases mesmo em reuniões sociais. À parte os fait-divers do livro da Carolina o que possa constituir matéria policial não constitui novidade. Podem os processos prescrever, as investigações estarem eivadas de irregularidades, a corrupção desportiva não existir à luz da constituição. O povo pouco quer saber disso. Eu pelo menos não quero. Não é por acaso que há vários anos que não vou ao futebol.

Quem nunca foi julgado nos tribuinais, foi Pinochet. Agora, só à História e à Memória compete fazer o seu julgamento. Morreu, mas não consigo desejar paz à sua alma. Nem tenho a certeza se ele tem alma.

Com alma, garra, genica e querer foi a participação dos nadadores portugueses com deficiência nos mundiais que acabaram há poucos dias. Parabéns!

Infelizmente as marés continuam a fazer das delas na Costa da Caparica. Já ouvi várias propostas de remédios, não ouvi ninguém ainda fazer relações de causa efeito. A Costa da Caparica tem vindo a ser vítima de uma inadequada política de águas e de protecção ambiental. Um dia se tiver pachorra discorrerei aqui sobre este tema. Ah, é verdade, fiquei a saber que temos um Ministro do Ambiente. Acreditam que eu nem desconfiava que existia este Ministério?

You may say I'm a dreamer /But I'm not the only one /I hope someday you'll join us /And the world will be as one.

Pode ter morrido o sonhador. Mas John Lennon continua vivo na memória. Fez no passado dia 8, vinte e seis anos que o mataram. No sonho já me juntei, John.

Já poucas empresas estão nacionalizadas. Os “gestores públicos”, quer dizer os boys têm cada vez menos lugares disponíveis para distribuição de tachos. Take it easy, men! Os Governos estão atentos. (Sobre a criação de mais uma empresa pública/”privada”, desta vez para gerir a função pública).

Isto já vai grande, até logo.


PS. Quando é que o Fernando Santos vai embora?

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