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terça-feira, agosto 28, 2018

1641. Ser ou não ser Inácio

A indecência dos canais premium de desporto. Quando a Benfica TV (BTV) reduziu o número de canais de 2 para 1 deixando de transmitir jogos de campeonatos internacionais, nomeadamente de uma das mais competivas ligas da Europa, a Premiership, esperei que a BTV fosse oferecida aos seus espectadores por um preço mais baixo. Não o foi e eu não achei bem. Mas ainda assim dei de barato. Quem subscreve a BTV é maioritariamente benfiquista e se o continua a fazer, aliás como eu, é porque se lhe aplica o pensamento de Blaise Pascal de que o coração tem razões que a própria razão desconhece. 

Já à SportTV não me parece que lhe seja aplicável a mesma máxima. A SportTV, por principio, tem como clientes aqueles que querem ver vários desportos e modalidades, independentemente da sua cor clubista. Por isso, oferece um pacote, para mim e até há pouco, mas já lá vamos, a um preço razoável de menos de 30,00€ mensais, ou seja 1,00 euro por dia, que é o preço de um jornal diário desportivo, salvo erro ou omissão, pois que já há muito tempo não os compro, e que sob o meu ponto de vista, a tv, embora não não sejam diretamente comparáveis oferece um produto de melhor qualidade. Acontece que este ano a SportTV perdeu para a Elevens, mais um operador cabo para desporto, os direitos de transmissão dos jogos da Champions League e os jogos da La Liga, a liga espanhola de futebol. E não é coisa pouca atendendo a que, se calhar, La Liga é a melhor Liga Europeia e que a Champions League, também designada por Liga Milionária, é a que cobra aos operadores os mais elevados valores de direitos. Sendo assim, este ano, a SportTV poupará largos milhões de euros nos seus custos o que poderia/deveria ter uma correspondência no valor da oferta ao consumidor. Mas não teve. 

E isso faz-me pensar se não deverei telefonar ao Inácio a perguntar-lhe quais os sites da internet é que ele usava para ver os canais premium de desporto. Pode ser uma opção, ou não?

sexta-feira, julho 20, 2018

1637. Óckey


Ontem até uma lagrimazinha me veio aos olhos. Lembrei-me do meu avô Augusto. Bom, o meu avô Augusto já morreu há 40 anos, não é que a gente se esqueça dos seus, mas também não é todos os dias que nos lembramos. Principalmente quando já lá vão quarenta anos de saudade.

Entrei no carro e tinha o aparelho de rádio, a gente antigamente dizia a telefonia, sintonizada na TSF. Estava a dar uma música, não me lembro qual e eu trauteando quase automaticamente, olhei para o relógio e vi que eram 9 e 12 da noite. E de repente, mas assim mesmo de repente, lembrei-me que Portugal estava a jogar com a França para o Europeu de Hóquei em Patins. E claro liguei para a Emissora Nacional. Quero dizer, isto até parece revivalismo, logo eu que não nada saudosista no sentido em que antigamente é que era bom, nada disso, graças a Deus que agora não tem nada a ver com o antigamente. Mas ele há impulsos e na verdade o que sintonizei foi a Antena 1. Que deceção. O jogo não estava a dar em direto. Um jogo de hóquei para o europeu, pura e simplesmente ignorado. Só me apetecia mandar o futebol para o ca*** (acabado em alho). É a única coisa que interessa. São horas e horas de debates sobre os Brunos de Carvalho, os Alcochetes, os e-mails, os vouchers, a cor dos apitos, já para não falar dos jogos de futebol em direto e não estou só a falar da televisão. Estou a falar da rádio. Sim e da rádio pública também. A RTP estava a transmiti-lo, mas para quem nem usa televisão ou tem aquele TDT que quando funciona não funciona sempre, ou para quem viaja de carro, era o mínimo, não?

E foi então que me lembrei do meu avô Augusto com o seu transístor (modernices) quase junto ao ouvido porque ouvia pouco. Diga-me lá a linha avô. Dos nomes não me lembro de todos, mas ainda ouvi falar do Vítor Domingos, do Leonel, do Adrião, do Vaz Guedes, do Velasco, do Ramalhete, do Jorge Vicente, do Livramento, do Cristiano, do Garrancho, do Solipa, do Chana, do Salema, do Sobrinho e de tantos outros craques. E só me lembro deles porque o já falecido Nuno Brás, acho que nunca ouvi nenhum relator de jogos de hóquei como ele, da Emissora Nacional, nunca mais me vai deixar esquecê-los.

PS. Eu sou Benfiquista. Isso não é novidade, mas não me impede de que com o post de hoje e associe à homenagem ao um grande hoquista do Sporting que partiu ontem, com 67 anos de idade, o João Sobrinho, que eu gostava de ver brilhar, obviamente com a camisola da seleção Nacional.