quinta-feira, novembro 06, 2008


1279. Pedido de esclarecimento (o título que dei e que me surgiu só no fim de escrever o texto veio substituir o título que tinha pensado inicialmente, ou seja, “Hoje vou ter um da em cheio”)

O meu problema é os dilemas (tri ou tetra) que a situação me causa. Não sei se hei-de ir ler as “Esquinas do Tempo” da Rosa Lobato de Faria ou estrear-me em Le Clezio uma vez que não me apetece continuar a ler um dos mais chatos livros que alguma vez peguei e que nem vos digo qual. De qualquer forma, se a opção fosse a primeira teria de os ir comprar já que não possuo nem o citado da RLF nem nenhum do último Nobel. Olho para a estante, desarrumadíssima e, começo a contar. Um dois, três,…, dezassete DVDs ainda nos respectivos celofanes. Boa ideia ir ver um filme. Ou talvez não. Vou começar pelos blogs, talvez ler uns 150. Hoje já li seis. Pois sim tenho o dia todo, até às sete e meia da tarde, altura em que, como nos velhos tempos, ligarei a Antena 1 e vou ouvir o relato da bola. Durante esse tempo concentração total aos passes do Aimar, aos tiros do Suazo, aos cortes do Luizão, às defesas do Quim. É que nem vale a pena falarem para mim durante o jogo que não oiço ninguém. Outra alternativa seria pegar na sacola, máquina fotográfica em punho e ir fotografar aquela rotunda ali em Corroios que ando para fotografar há uns tempos. É engraçada, tem um pilar de um viaduto superior, plantado no meio da estrada. Uma das coisas (para quem se levantou há pouco, é obra) que já está nas minhas cogitações é bater uma bela chapa depois de almoçar. Adoro dormir a sesta. Tanta coisa para fazer e eu sem saber por onde começar. Liguei a chave na ignição e está quieto. Bateria no zero. Não vou poder sair daqui. Ganhei um dia.

PS. 1. Fiquei com uma dúvida de português na primeira frase para o que peço a colaboração dos meus leitores. Eu escrevi “ o meu problema é os dilemas…” Na verdade eu não falei em problemas pelo que o verbo, na terceira pessoa do singular do presente do indicativo me parece a forma correcta de conjugar com o sujeito, neste caso, o problema. No entanto eu tenho mais do que um dilema. Logo, os dilemas constituem o meu problema pelo que “o meu problema são os dilemas” também me pareceria ser uma forma correcta de conjugar (neste caso o sujeito seria os dilemas (?) e, daí, os dilemas são, passando o problema para nome predicativo do sujeito (?) ou, reescrevendo, a frase poderia ser "os dilemas são o meu problema". E acreditem ou não, no meio da livralhada toda, não sei onde é que encafuei a gramática de português. Dêem aí uma ajudinha vai.
2. Sou um chato não sou?
(não sei de quem é o desenho do ponto de interrogação que coloco aqui. Encontrei nas imagens do Google mas agradeço ao seu autor a disponibilidade)

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