sexta-feira, agosto 05, 2005

787. Roubado além-mar

Às vezes, sento numa cadeira de um café
E vejo passar alguém e esse alguém se faz você
E esses olhos de fazer navio, passarola, avião
Transporta-se até onde estás
E você passa discreto suando poesia.
E meus olhos se confluem num ponto imaginário
E a visão se faz tristeza
Porque não é você,
É outra pessoa que passa.


Roubei daqui...

Sem comentários: