quarta-feira, junho 29, 2005

767. Mais um na rede

Pronto, está bem, não se fala mais nisso. Fui levado pela publicidade de caixa do correio. Comprei o NicoBloc. Cá para mim é treta e já desembolsei 40 érios. Mas psicológico ou não, vou tentar seguir o programa. Se resistir, daqui a cinco semanas dar-vos-ei conta dos resultados. Se não resultar aceito com fair-play que me chamem otário.

PS. No corrector de MS-Word para português a palavra “otário” deu-me erro. Como sugestão o Sr. Bill Gates diz-me para usar Ontário, notário, ovário, etário e notária. Portanto, cuidado, se aceitarem alguma sugestão, eu recuso notária. C’est pour cause.

terça-feira, junho 28, 2005

766. A blogosfera e a arte de encher chouriços

Cada um criou o blog que quis e faz dele o uso que quiser. Dito assim, não tenho como contestar. Há blogs de tudo e para todos os gostos, algumas vezes eventualmente apenas para gosto do próprio blogger. Mais uma vez não tenho matéria de crítica. No entanto alguns blogs criaram (-me) expectativas que, pena minha, se vieram a defraudar. Aos poucos nota-se que a “mensagem”, como eu a entendo e seja lá isso o que for mesmo que não corresponda ao vosso conceito, se vai perdendo na arte de encher chouriços. Noto que existem blogs que teimam em se manter vivos. ‘Quem desaparece, esquece’ costumava dizer a minha avó que conhecia quase todos os provérbios portugueses. Assim, numa tentativa de que haja sempre algo na janela com a data de hoje, vão introduzindo posts atrás de posts que no final poucos lêem. Extractos de outros blogs, poemas nem que seja em checoslovaco, fotografias de gajas (e gajos) nuas ou de quadros surrealistas, quiz para ver qual tem as mamas mais parecidas com a Pamela Andersen, cadeias de disco rígido cheios de música, ou fotografias da Sharon Stone como imagem de um acordar despenteado. Depois, de tempos em tempos, um daqueles posts que fizeram do blog referência, ao velho estilo do velho blogger. Não está bem, nem está mal pois não me compete fazer juízos de valor. Quem não gosta não come. Mas que existem artistas virtuosos em encher chouriços, lá isso existem.

PS1. O PreDatado não tem, nunca teve, nem nunca pretendeu ter qualquer linha editorial. È talvez um exemplo (bom?) de como se enchem chouriços. Mas só chouriços mesmo!
PS2. Antes que me batam.

segunda-feira, junho 27, 2005

765. Justiça

Há uns dias atrás divulguei aqui uma reclamação que fiz à TV Cabo por causa da “minha” Internet. Eficientemente, responderam-me na volta do e-mail informando qual era o número do meu problema. Depois, personalizado, um novo e-mail em que marcavam a vinda de um técnico. E não é que veio mesmo? E não é que veio dentro das horas marcadas? Agora só falta ver como é que a net se vai comportar. Mas tem de se fazer a justiça de divulgar a boa(?) acção, com o mesmo destaque da denúncia.

sábado, junho 25, 2005

764. Porque hoje é Sábado

José Pacheco Pereira, na semana que antecedeu a manifestação nazi em Lisboa não se pronunciou sobre a mesma. Nem nos órgãos de comunicação institucional, nem no seu, cada vez mais monótono e desinteressante Abrupto. Veio a fazê-lo, esta semana, na Quadratura do Circulo, na SIC Notícias. Para dizer o quê? Para dizer que “enquanto não se condenarem os partidos da extrema-esquerda não se têm de condenar os partidos da extrema-direita”. Quem queria ele referir? O MRPP que só existe 15 dias antes de cada eleição, ou o Bloco de Esquerda que hoje tem uma representação parlamentar significativa? Num agradecimento ao seu quase silêncio, veio o frentista nacional Mário Machado dizer ao Público de que se fosse poder ilegalizaria os “grupos subversivos como a Maçonaria, PCP, PS, PSD, BE, SOS Racismo, Opus Dei, Ilga, Opus Gay, etc.” (fim de citação). Não sei se o tal Mário Machado se esqueceu dos Judeus como agradecimento ao Pacheco Pereira ou se ficam para a próxima.

PS. E não vale e pena vir com subterfúgios como a publicação de um extracto do “Avante” de 1955 que se insurgia contra a invasão de jogadores de futebol estrangeiros em Portugal. Parece que tinham razão, o nosso desporto continua tão evoluído como em 1955, basta ver as nossas classificações olímpicas. Já a construção civil, as estradas e a limpeza das latrinas dos grandes centros comerciais, essas não. São feitas pela invasão de emigrantes. Os tais a quem Pacheco Pereira deve ter querido invectivar com o seu post de hoje.

quinta-feira, junho 23, 2005

763. Ando um bocado intrigado

Porque nos últimos dias, tirando o pormenor de falarem em pseudo moralismos na questão da diminuição de regalias dos políticos e gestores-políticos, coisa que os afecta directamente, dizia eu, nos últimos dias tenho sentido uma certa unanimidade no aplauso da direita às medidas deste governo, de esquerda. Será impressão minha?

quarta-feira, junho 22, 2005

762. Fome

Ela entrou a bordo do navio, braço dado com o primo. Ter primas em França não é anormal. Toda a gente já teve, ou tem, um familiar emigrante. Mas naquela noite, a prima acompanhou-o.
O “Gaguinhas” veio render-me com um sorriso inusitado no rosto. Chegou atrasado, porque tinha estado na bicha. Não havia repartição de finanças, nem bilheteira FNAC a bordo do navio pelo que fiquei a matutar, onde o gajo teria estado.
- Foste comer a prima do marujo? – Atirei, tendo em conta que só por uma boa causa se pode vir satisfeito por se estar tanto tempo numa bicha.
O “Gaguinhas” sempre gostou de citações bíblicas. À sua maneira.
- Quem não tem uma prima que dê a primeira queca.
Depois foi trabalhar.
761. Eu sei que ninguém tem nada com isso

E que isto é uma caca de post. Mas estou com um sono do caraças e tinha de registá-lo em qualquer lugar. Podia ter ficado pelo meu bloco, mas hoje em dia o teclado está mais à mão. E porque é que estou zombie? Porque ontem, depois do jantar, a Maria enganou-se e fez-me uma bica de café em vez de descafeinado. Vai daí quando senti sono, olhei para o pulso e vi que eram 4 da manhã. Como eu sou um relógio suíço a acordar, às sete e meia já estava com os pés de fora. E agora, ao meio do dia, quando podia estar a fazer algo que o Verão convida ando às cabeçadas às paredes. Desculpem lá este texto mas é mesmo só para me recordar que a cafeína dá-me speed e depois lixa-me o dia.

terça-feira, junho 21, 2005

760. Lenha para me queimar ou o gajo que não tem medo da guerra

Há pouco tempo, através do blog da Gotinha, descobri dois blogs de escárnio e mal dizer. Um deles, Os Pelintras, não me merece qualquer referência especial. Um outro, o Cyndicato, fia mais fino. Na minha opinião, qualquer pessoa que escreve num blog deve fazê-lo pura e simplesmente como o quiser fazer. E é com este espírito que encaro o próprio Cyndicato. Quem lá escreve, deve (e acho que o faz) fazê-lo escrevendo o que muito bem quer. A questão para mim está na credibilidade. E também na moralidade. Dizem os autores do Cyndicato que criaram este blog para denunciarem o lado ridículo da blogosfera: “Não estamos aqui para fazer amigos. O nosso objectivo é unica e exclusivamente demonstrar o lado mais ridículo da blogosfera” (fim de citação). Estaria quase de acordo se não fosse uma lapidar afirmação posterior: “Tampouco estamos aqui devido a qualquer necessidade de atenção ou protagonismo. Qualquer um de nós tem outros blogs onde o que não falta são visitas e comentários. Assim como estatuto blogosférico” (fim de citação). Pois bem, para mim, o busílis da questão reside aqui mesmo. Se têm outros blogs, a quem não falta visitas, portanto muitas, não seria o melhor forum para dizerem o mesmo que dizem no Cyndicato? Têm medo de enfrentar e afrontar dando a cara? Há moralidade nisto? Há credibilidade para quem por detrás de uma cortina diz o que diz dos outros blogs e depois, quem sabe, toma uma bica calmamente no blog dos outros como se não fosse nada com eles? Deixo aqui o meu repto. Continuem a falar mal dos blogs que não gostam. Não sei se alguma vez visitaram o meu, mas estejam a vontade. Deêm-lhe a porrada que quiserem. Até agradeço, pode ser que com isso eu melhore. Mas façam-no de cara a cara, de olhos nos olhos. Sem a cobardia do anonimato.
759. Será que alguém lê?

Acabei de escrever-lhes.

Caros Senhores



Sou o cliente 64.....1



Desde 5ª feira passada que estou com serviço netcabo miserável.

Sinto-me com sorte quando consigo ter acesso à Internet por mais de 5 minutos consecutivos.

Durante o período em que consigo aceder à net, apesar de cliente netcabo mega tenho um serviço pior do que se estivesse ligado com um modem de 56k.

Além desta reclamação o que mais posso fazer para que se dignem resolver de vez este problema?

Espero resolução urgente.

Cumprimentos,

segunda-feira, junho 20, 2005

758. Que grandes manjericos!


Oh meu querido S. João
Tu que estás só de passagem
Repara com atenção
Nesta triste vilanagem

Tantas as promessas feitas
E nenhuma foi cumprida
Calas, consentes, aceitas?
E vão-nos lixando a vida.

Ajuda-nos lá, santinho
A pôr os gajos na ordem
Porque por este caminho
Até a piça nos mordem.

Cumpre então a tua parte
Queima-lhes o cu na fogueira
Dá-lhes pancada que farte
P’ra acabar a brincadeira

Se não chegar o porro alho
Nem uma brasa a arder,
Então manda-os pró caralho
Os gajos que se vão foder.
757.

Todas as semanas gasto 2 € no boletim do Euro-milhões. A minha probabilidade de acertar nos números ganhadores é de 1 em 76.275.360 se as contas de cabeça não me falham. Para eu ter a certeza que ganharia teria de gastar 152.550.720 € e precisaria de não me enganar a preencher os boletins. Como demoro cerca de 5 segundos a preencher uma aposta precisaria de 381.376.800 segundos para o fazer. Supondo que o faria ininterruptamente, e com as respectivas conversões (105.938 horas, 4.414 dias, 630 semanas) daqui a 12 anos teria os boletins todos preenchidos. Fazendo o exercício que durante estes doze anos eu utilizaria 25% do tempo para comer, dormir e dar umas quecas, estaria então em condições de acertar no Euro-milhões daqui a 15 anos. Ora bem, eu faço 50 anos em breve. Se lhe somar os 15 calculados, terei 65 anos no dia que me sair o tal excêntrico. Vou-me fartar de rir a mandar o José Sócrates meter a minha reforma no cu.

PS. Como não tenho a certeza de conseguir os tais mais de 152 milhões de euros até à data de meter os boletins na maquineta, o melhor mesmo é ter Fé ou preferem o meu NIB para me darem uma ajudinha?

domingo, junho 19, 2005

756. Fundo Negro

Peço, encarecidamente, aos bloggers que eu leio de fio a pavio e que escrevem a branco sob fundo negro, que façam o favor de inverter o fundo. Fico com os olhos a arder. E ainda por cima gosto de vocês, caraças.

sexta-feira, junho 17, 2005

755. Meios de transporte

A minha psicóloga é um avião!
754. Contas que eu não sei fazer

Enquanto o Euro, este €, valorizava em relação ao dólar, este $, os combustíveis subiam; quando o € desvaloriza em relação ao $, os combustíveis sobem. Mas agora é por causa disso. Umas vezes pego na calculadora, outras coço a cabeça. Cada vez me convenço mais que os empresários são uns génios em contas de somar.
753. Não é uma Universidade, mas…

Na minha caixa de correio, na real que não no e-mail, todos os dias aparecem cartões de mestre. Ele é o Mestre Kabuma, o Mestre Bambolé, o Mestre Bánáná, o Mestre Kibumba, tantos mestres, tantos mestres que não tarda aquela caixa transforma-se em mestrado.

quinta-feira, junho 16, 2005

752. Fruta

O meu sogro disse-me que os albricoques eram óptimos mas que eu estava a vê-lo comer eram damascos. Estes alentejanos têm cá umas peneiras…
751. Excitações

Gosto de romances bem escritos. E gosto de romances que me envolvam de tal maneira que pareça que entro na acção. Excita-me tanto a boa escrita quanto o fazer parte do “filme”. Para mim são como filmes ortográficos!
750. Chata gentileza

Uma das coisas que mais me chateia é a gentileza dos meus vizinhos que, quando vão a entrar no prédio e me vêem aproximar, ficam a segurar na porta. Obrigam-me a correr.
749. 100 por cento

Não sei se é inédito, mas desde que tenho memória não conheço outro treinador na história do Glorioso SL Benfica, que enquanto à frente da equipa principal não tenha sofrido nenhuma derrota nem tão pouco um empate. Está bem, podem dizer que apenas dirigiu um encontro, mas não é por isso que não podemos considerar Fernando Chalana como um treinador 100% vitorioso.

Chalana regressa hoje ao Benfica. Seja bem-vindo!
748. Há dias de sorte

O JPT viu pelo Technorati (que certamente o inclui numa lista de referências), que existe um blog chamado Navio Negreiro. E ficou triste com o nome. Pelo seu post, não creio que tenha sido só com o nome. Fiquei feliz porque o meu Technorati não me dá o link de tal blog. Nem todos estão em dia de sorte meu caro JPT.
747. Desempregado mas limpinho

O Espesso, aquele jornal que o seu director diz que não seria o que é sem o saco plástico, é o único semanário que compro. Mesmo assim, garanto que o acho demasiado caro. Do dito cujo folheio o caderno principal (quando é que o Espesso deixa de ter este formato macarrónico que faz doer os braços como o caraças quando lido aberto com os braços no ar?), levo a Única para a casa de banho para ir lendo durante a semana e leio, esses sim, os anúncios de emprego de cabo a rabo. Quase sem excepção a idade limite para o candidato são os 35 anos. Eu tenho quase 50, portanto sem hipóteses e ainda me faltam 15 anos para a reforma. Pode ser que depois de reformado, se algum ministro ou político de qualquer quadrante me ensinar como se faz, eu venha a conseguir um emprego. Até lá, desempregado mas limpinho
746. Passatempo (ou como quem não tem nada para fazer, faz colheres)

Conheci uma pessoa que tinha como passatempo, no tempo delas, comer cerejas pegando pelo pé das ditas, de forma a comer a carne e deixar o caroço pegado ao pé. Achei curioso e fui praticando. De uma vez consegui comer 152 cerejas seguidas sem que o caroço se separasse do pezinho. Se quiserem fazer o exercício façam-no e registem aqui na caixinha de comentários os vosso recordes. Mas sem batota ok?
745. Blogger devidamente identificado

Não há nenhuma razão para que o blog PreDatado seja subscrito pelo cidadão anónimo PreDatado (Pré, para @s amig@s). O PreDatado blog se fosse uma lata de conserva sê-lo-ía, certamente, em molho de tomate. Se fosse um frasco de pickes com certeza que a par da couve-flor, da cenoura e dos pepinos teria forçosamente tomate. O que quer dizer que, na verdade, nunca faltaram os tomates ao PreDatado, autor do PreDatado. E quem me lê sabe-o bem. O PreDatado, autor, vai a almoços e jantares de bloggers com cara de Alves Fernandes do blog PreDatado. Estende a mão, diz e ouve dizer “muito prazer em conhecê-lo”. Podem não acreditar, mas, hoje ao fim de quase 2 anos de publicação, ainda não descobriu onde é que no template pode alterar o posted by PreDatado para posted by Alves Fernandes. Assim como assim, vocês conhecem-no e essa alteração não se revela de extrema importância. Mas, pelo sim pelo não o PreDatado é mesmo o Alves Fernandes, um blogger devidamente identificado e com tomates!
744. Aposto

que, se neste momento, encostasse cabeça ao teclado deste computador, me deixaria adormecer imediatamente.

terça-feira, junho 14, 2005

743. Fri Mai Kél (*)

Era preto, agora é branco
Ingénuo e muito puro
Só que eu, para ser franco
Há coisas que não aturo.
E não venham com a justiça
Porque de pau mole ou duro
Não deixa de ser a piça
Na cama ou atrás dum muro.

Tratava-os como um pai
Diz a defesa de ar sério
Ele não disse ui nem ai
O dinheiro é o império.
E é um júri sem luta
Que decide em mistério.
Que grandes filhos da puta
Desculpem o impropério.

Leva os meninos p’rá cama
Dá-lhes carinhos demais
Trata-os como se fosse ama
E querem saber que mais?
Dizem as línguas do mundo
Que eram carícias tais
Pois para mim, lá no fundo
Já veio tudo nos jornais.

Só não viu quem não quis ver
Da acusação, à defesa
Mas não dá p’ra perceber
Toda esta ligeireza.
Sai o tipo em liberdade
Numa aura de pureza
Só que ele tem idade
P’ra repetir com certeza.

Eu confio em tribunais.
Mas deixe-me desconfiar,
Porque sentenças que tais
Não eram de se esperar.
Nesta história de cordel
Que acabei de contar
Sai de lá limpo o Miguel
Se alguém acreditar.


(*) Desculpa qualquer coisinha
742. Determinações

Conheço poucas pessoas que tenham deixado de fumar por iniciativa própria e instantânea. Na verdade só conheço um e, mesmo esse, tenho dúvidas que não tenha sido um princípio de enfarte que o tenha motivado a fazê-lo. Concedo-lhe o benefício de aceitar que foi iniciativa própria. Quase todas as pessoas necessitaram de um incentivo suplementar. Uns recorrem à ajuda médica, outros à ajuda psicológica e aqueles que julgam ter uma capacidade de agir radicalmente, fazendo-o de um momento para o outro, fazem-no recorrendo a subterfúgios, normalmente com alta probabilidade de êxito, entre os quais fazendo depender a sua decisão de acontecimentos terceiros. Tenho um grande amigo que deixou de fumar praticamente de um dia para o outro. Em conversas sobre o tema ouvi-o referir que, como viajava frequentemente de avião, a partir do momento que as companhias aéreas proibiram o fumo a bordo tinha decidido deixar de fumar. Poderá haver algum sofisma nesta atitude. Mas ajudou e de que maneira. Conheci-o como fumador inveterado, privo com ele diariamente e há anos que o não vejo fumar um só cigarro. Esta foi uma decisão claramente dependente de acontecimentos terceiros, embora ele não o reconheça. Pois, meus amigos leitores e amigas leitoras, hoje fui criticado por ter decidido deixar de fumar se o Benfica – o Glorioso – tivesse ganho a Taça de Portugal. Apregoei-o aos quatro ventos e mentalizei-me determinadamente para isso. Infelizmente não ganhamos a Taça e, tendo em conta a minha normal coerência de atitudes e pensamentos, terei de arranjar melhor argumento. Mas a ideia persiste e um dia destes, quando me virem a mascar uma pastilha de mentol ou canela em vez de um marlboro lights não se admirem. É que estou determinado. Só me falta escolher o argumento certo.

PS. Artur, meu caro ex-fumador, por acaso não me queres mandar mês sim, mês sim de viagem de avião ao Brasil? Talvez eu deixe de fumar de vez, hein?

segunda-feira, junho 13, 2005

741. Homenagens

Cala-te a luz arde entre os lábios

Cala-te, a luz arde entre os lábios
e o amor não contempla, sempre
o amor procura, tacteia no escuro,
esta perna é tua?, é teu este braço?,
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente à tua boca,
abre-se a alma à língua, morreria
agora se mo pedisses, dorme,
nunca o amor foi fácil, nunca,
também a terra morre.

Eugénio de Andrade



Até amanhã!





“Ou se está com a revolução ou se está com a reacção”

quinta-feira, junho 09, 2005

terça-feira, junho 07, 2005

739. O Pirata

Era um tipo demasiado irrequieto. Nessa época não se falava em crianças hiperactivas, os psicólogos não estavam na moda, as rádios e as televisões não entrevistavam os putos reguilas. A verdade é que Eufrázio não parava um minuto. Os vizinhos, à falta de melhor, chamavam-lhe “o pirata”. E não era para menos. Gatos que apareciam com cordel de latas atadas à cauda, os berlindes roubados na jogo das três covinhas, a mãe que nunca encontrava o baton ou o pai decididamente a ler o jornal bem junto ao nariz por falta dos óculos, que apareciam no frigorifico na manhã seguinte, ou ainda a comida que misteriosamente chegava sempre salgada à mesa. Não havia quem o parasse. Na guerra do ultramar perdeu uma perna tendo sido obrigado a usar uma prótese, ao tempo, uma perna de pau. Ainda hoje lhe chamam “o pirata”, mas juro-vos, eu conheço-o, não tem cara de mau.

segunda-feira, junho 06, 2005

738. EDifícilPá

Há 3 dias que a minha praceta (e não só) está sem luz. O piquete da EDP já passou algumas vezes, de mãos nos bolsos.
737. Há gajos cá uma lata

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, respondendo na TSF ao repto de Jorge Coelho dizia que as seguradoras já contribuem e muito para o Estado, entregando anualmente vários milhões de euros (ele até disse quanto, mas eu não me lembro). E deu como exemplo o SNB e o INEM. Por acaso, caros leitores e leitoras já repararam nos vossos recibos de seguros? Já viram que quem contribui para o INEM e para o SNB não são as seguradoras mas sim nós próprios, os segurados, através de parcelas específicas nos prémios de seguro? É preciso ter lata!

sábado, junho 04, 2005

736. Yupiiiii

Tive de repetir o exame, isto é, tive de ler duas vezes a factura, mas ao fim da 2ª leitura consegui perceber a factura da TV Cabo. Foi dificil, mas acabei por passar com distinção. Yupiiiii!!!

quarta-feira, junho 01, 2005

735. Top Five

Do Top Five de países que acedem ao meu blog a Alemanha e a Guiné-Bissau foram substituídos pela UK e pela Espanha. Sou um PostDated ou sei lá como é que isso se diz.