747. Desempregado mas limpinho
O Espesso, aquele jornal que o seu director diz que não seria o que é sem o saco plástico, é o único semanário que compro. Mesmo assim, garanto que o acho demasiado caro. Do dito cujo folheio o caderno principal (quando é que o Espesso deixa de ter este formato macarrónico que faz doer os braços como o caraças quando lido aberto com os braços no ar?), levo a Única para a casa de banho para ir lendo durante a semana e leio, esses sim, os anúncios de emprego de cabo a rabo. Quase sem excepção a idade limite para o candidato são os 35 anos. Eu tenho quase 50, portanto sem hipóteses e ainda me faltam 15 anos para a reforma. Pode ser que depois de reformado, se algum ministro ou político de qualquer quadrante me ensinar como se faz, eu venha a conseguir um emprego. Até lá, desempregado mas limpinho
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