1071. Há dias em que até gostava de trabalhar
Houve tempos em que tinha que disputar o único computador cá de casa com os meus filhos. Os garotos cresceram e, por força das suas obrigações escolares, acabei por lhes comprar as necessárias ferramentas. Quando eu já pensava ter um computador só para mim, eis que agora outros elementos desta comunidade familiar me fazem concorrência. Se houvesse computadores para gatos, juro que lhes ofereceria um como prenda de Natal.
quinta-feira, novembro 30, 2006
quarta-feira, novembro 29, 2006
1070. Ele não era da Metro do Porto
A propósito do tão falado relatório do Tribunal de Contas sobre as mordomias, quase infames, que auferem alguns administradores na Metro do Porto lembrei-me de uma pequena história contada pelo meu pai.
É delicioso ouvir os velhotes relembrarem e contarem histórias do antigamente. Eu, que caminho a passos (embora ainda curtos) para a terceira idade, começo também já a ter esse hábito, fazendo dos filhos a minha principal audiência, já que netos ainda por cá não moram. Mas desta vez o meu lugar era na plateia e o contador era o meu pai. E relembravam-se empregos antigos, arrogâncias de patrões ricos e todo-poderosos, mas também momentos mais delico-doces de reconhecimento. Tinha então o meu pai doze anos, quando o patrão Chico que apesar de toda a sua prepotência, capaz de despedir quem não lhe desse a veneranda salvação, era capaz de gestos que deixavam outros, que lhes beijavam mãos e pés roídos de inveja. Porque apesar de tudo sabia reconhecer quem trabalhava bem e a preceito. E foi como reconhecimento do trabalho do moço (a quem viria a despedir, mais tarde, por não ter dito “bom dia patrão Chico”, mas essa é outra história) ofereceu-lhe viatura de serviço. Isso mesmo, o que acabaram de ler, viatura de serviço, a um rapaz de 12 anos. E com “combustível” à descrição! A única obrigação que tinha era mantê-la em boas condições e ser ele a levar o BURRO ao palheiro para abastecimento.
Não consta que o Tribunal de Contas tenha feito nenhuma observação a esta regalia de um jovem moço de quinta que nem quadro executivo da “empresa” era.
PS. Voltando ao tema de abertura deste texto, estes relatórios fazem-me rir. Depois do alarido nas TVs e nos Jornais, tudo vai ficar na mesma. Ninguém vai ser responsabilizado, ninguém vai perder as mordomias, ninguém vai a responder em Tribunal. E se, por mero acaso, se abrir algum processo, ele irá prescrever pela certa. Digo-vos eu porque às vezes também me gosto de armar em profeta.
A propósito do tão falado relatório do Tribunal de Contas sobre as mordomias, quase infames, que auferem alguns administradores na Metro do Porto lembrei-me de uma pequena história contada pelo meu pai.
É delicioso ouvir os velhotes relembrarem e contarem histórias do antigamente. Eu, que caminho a passos (embora ainda curtos) para a terceira idade, começo também já a ter esse hábito, fazendo dos filhos a minha principal audiência, já que netos ainda por cá não moram. Mas desta vez o meu lugar era na plateia e o contador era o meu pai. E relembravam-se empregos antigos, arrogâncias de patrões ricos e todo-poderosos, mas também momentos mais delico-doces de reconhecimento. Tinha então o meu pai doze anos, quando o patrão Chico que apesar de toda a sua prepotência, capaz de despedir quem não lhe desse a veneranda salvação, era capaz de gestos que deixavam outros, que lhes beijavam mãos e pés roídos de inveja. Porque apesar de tudo sabia reconhecer quem trabalhava bem e a preceito. E foi como reconhecimento do trabalho do moço (a quem viria a despedir, mais tarde, por não ter dito “bom dia patrão Chico”, mas essa é outra história) ofereceu-lhe viatura de serviço. Isso mesmo, o que acabaram de ler, viatura de serviço, a um rapaz de 12 anos. E com “combustível” à descrição! A única obrigação que tinha era mantê-la em boas condições e ser ele a levar o BURRO ao palheiro para abastecimento.
Não consta que o Tribunal de Contas tenha feito nenhuma observação a esta regalia de um jovem moço de quinta que nem quadro executivo da “empresa” era.
PS. Voltando ao tema de abertura deste texto, estes relatórios fazem-me rir. Depois do alarido nas TVs e nos Jornais, tudo vai ficar na mesma. Ninguém vai ser responsabilizado, ninguém vai perder as mordomias, ninguém vai a responder em Tribunal. E se, por mero acaso, se abrir algum processo, ele irá prescrever pela certa. Digo-vos eu porque às vezes também me gosto de armar em profeta.
segunda-feira, novembro 27, 2006
1069. Um pouco de mau cheiro aqui no meu blog
O caso José Veiga – João Pinto – Sporting é um caso que não me apaixona minimamente. Apesar da tinta que já fez correr e que ainda fará, de ter sido já capa de todos os jornais nacionais, de ter sido abertura de todos os noticiários, não me toca o fundo do coração. Passo a explicar:
a) Trata-se de um caso de fuga ao fisco e não me parece merecer tratamento mais especial que os vários milhões de euros que se devem por aqui e por ali nas mais diversas actividades;
b) O interveniente João Pinto já foi jogador do meu clube, o que poderia pelo menos acordar uma ligeira paixão. Mas o caso remonta ao dia em que assinou pelo clube rival, pelo que nada me diz, sentimentalmente falando.
c) José Veiga é portista, fundador da casa do FC Porto no Luxemburgo, dragão de ouro e, se ultimamente ele ocupava um cargo dirigente no meu clube, aliás o que me deixava sobremaneira contrariado, esse cargo era facilitador, dada a visibilidade pública que lhe proporcionava, de utilização de uma tribuna onde ele esgrimia argumentos contra “uma comadre” com quem se tinha zangado, leia-se Pinto da Costa.
d) Em quarto e último, está o Sporting, clube que não é de minha simpatia e, portanto, nada do que lá se passa mexe realmente comigo.
No entanto, como não passo a vida a dormir e sou invadido por todos os lados com opinião sobre quem tem ou não razão neste caso de mass media, há pelo menos uma coisa que me cheira muito mal. Durante vários anos fui director de empresas onde tive de gerir orçamentos de vários milhões de euros. Quando se efectuavam compras, fosse de equipamentos, produtos ou serviços, todas essas operações estavam sustentadas em contratos de fornecimento ou no mínimo em propostas e respectiva aceitação. Não vale a pena aqui estar a explicar os mecanismos, pois praticamente todas as empresas organizadas funcionam assim, mas acrescento que nenhuma factura de fornecedor era mandada pagar, antes de conferida e confrontada com o processo que lhe deu origem.
Ora, no caso da conferência de imprensa que, com pompa e circunstância, o Sporting deu para mostrar toda a “transparência” no processo de contratação e pagamento do passe de João Pinto, foi demonstrado e, parece que nada mal, que os pagamentos tinham sido feitas a uma determinada empresa, representada a certa altura por José Veiga, e ao próprio jogador João Pinto numa outra fase de pagamentos. O que toda essa “transparência” não mostrou a ninguém foi a razão de se efectuarem pagamentos a essa tal GoodStone, qual o contrato de prestação de serviços (leia-se de eventual cedência de direitos do jogador) que estava subjacente a esses pagamentos. Não acredito que se eu mandar uma factura ao Sporting, seja de que montante for, o Sporting me pague cegamente o montante exigido, sem ter por base nenhum contrato ou encomenda. E é aí que reside o segredo desta história mal contada, o verdadeiro busílis da questão. Apesar de não me apaixonar vou esperar para ver e saber porque é que o Sporting teve de pagar aqueles milhões todos à Goodstone. Ou então foi “esquecimento” .
O caso José Veiga – João Pinto – Sporting é um caso que não me apaixona minimamente. Apesar da tinta que já fez correr e que ainda fará, de ter sido já capa de todos os jornais nacionais, de ter sido abertura de todos os noticiários, não me toca o fundo do coração. Passo a explicar:
a) Trata-se de um caso de fuga ao fisco e não me parece merecer tratamento mais especial que os vários milhões de euros que se devem por aqui e por ali nas mais diversas actividades;
b) O interveniente João Pinto já foi jogador do meu clube, o que poderia pelo menos acordar uma ligeira paixão. Mas o caso remonta ao dia em que assinou pelo clube rival, pelo que nada me diz, sentimentalmente falando.
c) José Veiga é portista, fundador da casa do FC Porto no Luxemburgo, dragão de ouro e, se ultimamente ele ocupava um cargo dirigente no meu clube, aliás o que me deixava sobremaneira contrariado, esse cargo era facilitador, dada a visibilidade pública que lhe proporcionava, de utilização de uma tribuna onde ele esgrimia argumentos contra “uma comadre” com quem se tinha zangado, leia-se Pinto da Costa.
d) Em quarto e último, está o Sporting, clube que não é de minha simpatia e, portanto, nada do que lá se passa mexe realmente comigo.
No entanto, como não passo a vida a dormir e sou invadido por todos os lados com opinião sobre quem tem ou não razão neste caso de mass media, há pelo menos uma coisa que me cheira muito mal. Durante vários anos fui director de empresas onde tive de gerir orçamentos de vários milhões de euros. Quando se efectuavam compras, fosse de equipamentos, produtos ou serviços, todas essas operações estavam sustentadas em contratos de fornecimento ou no mínimo em propostas e respectiva aceitação. Não vale a pena aqui estar a explicar os mecanismos, pois praticamente todas as empresas organizadas funcionam assim, mas acrescento que nenhuma factura de fornecedor era mandada pagar, antes de conferida e confrontada com o processo que lhe deu origem.
Ora, no caso da conferência de imprensa que, com pompa e circunstância, o Sporting deu para mostrar toda a “transparência” no processo de contratação e pagamento do passe de João Pinto, foi demonstrado e, parece que nada mal, que os pagamentos tinham sido feitas a uma determinada empresa, representada a certa altura por José Veiga, e ao próprio jogador João Pinto numa outra fase de pagamentos. O que toda essa “transparência” não mostrou a ninguém foi a razão de se efectuarem pagamentos a essa tal GoodStone, qual o contrato de prestação de serviços (leia-se de eventual cedência de direitos do jogador) que estava subjacente a esses pagamentos. Não acredito que se eu mandar uma factura ao Sporting, seja de que montante for, o Sporting me pague cegamente o montante exigido, sem ter por base nenhum contrato ou encomenda. E é aí que reside o segredo desta história mal contada, o verdadeiro busílis da questão. Apesar de não me apaixonar vou esperar para ver e saber porque é que o Sporting teve de pagar aqueles milhões todos à Goodstone. Ou então foi “esquecimento” .
domingo, novembro 26, 2006
1068. Vamos lá divertirmo-nos um pouco
Está sentado a ler este blog? Se não está, sente-se um pouco. Agora levante ligeiramente a perna direita e comece a fazer pequenos circulos com o pé direito no sentido dos ponteiros do relógio. E agora, ao mesmo tempo que faz os círculos com o pé, tente com a mão direita desenhar o número 6 no ar. Conseguiu? E o que aconteceu ao movimento do pé? Eheheheheh.
Está sentado a ler este blog? Se não está, sente-se um pouco. Agora levante ligeiramente a perna direita e comece a fazer pequenos circulos com o pé direito no sentido dos ponteiros do relógio. E agora, ao mesmo tempo que faz os círculos com o pé, tente com a mão direita desenhar o número 6 no ar. Conseguiu? E o que aconteceu ao movimento do pé? Eheheheheh.
sexta-feira, novembro 24, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
1066. Natal
O Sol bate radioso na varanda da minha vizinha. A temperatura teima em andar acima dos 20 graus. O Pai Natal, agarrado a uma corda de alpinista, sobe-lhe varanda acima na desesperada tentativa de alcançar a chaminé. Demorará ainda mais um mês nesta posição acrobática. Vestido de grosso fato de lã vermelho, sua por todos os poros. Num acto de rara clemência, atirei-lhe daqui da minha janela, uns calções de banho, uns óculos de Sol e uma prancha de surf. Espero que ele aproveite o Verão que ainda se faz sentir.
O Sol bate radioso na varanda da minha vizinha. A temperatura teima em andar acima dos 20 graus. O Pai Natal, agarrado a uma corda de alpinista, sobe-lhe varanda acima na desesperada tentativa de alcançar a chaminé. Demorará ainda mais um mês nesta posição acrobática. Vestido de grosso fato de lã vermelho, sua por todos os poros. Num acto de rara clemência, atirei-lhe daqui da minha janela, uns calções de banho, uns óculos de Sol e uma prancha de surf. Espero que ele aproveite o Verão que ainda se faz sentir.
sexta-feira, novembro 17, 2006
1065. Lágrimas
(mariquices)
Hoje, aliás ontem, porque já passa da meia-noite, foi um dia em que verti muitas lágrimas. Mais do que quando ouvia o Zé Cabra a cantar uma coisa com o mesmo nome.
A entrevista de Santana Lopes na RTP. O que eu chorei com pena do rapazinho. Uma verdadeira vítima de malfeitores da política.
A entrevista de Cavaco Silva à SIC, reiterando o seu apoio às reformas do Governo Sócrates. O que eu chorei por finalmente me convencer que Sócrates não chefia um governo de esquerda. Não me lembro de chorar tanto desde que descobri que o Pai Natal não existe.
A conferência de imprensa de Luís Filipe Vieira. O que eu chorei por se ter consumado a saída do dragão de ouro, sôr Zé Veiga, da direcção do meu Glorioso SLB. Agora só falta o sportinguista Dr. Cunha Vaz também querer sair. Era o mais que faltava! Isto deve ser alguma conspiração para devolver o Benfica aos benfiquistas. Que raiva, que só me apetece é chorar.
As declarações, de manipulação e instrumentalização dos estudantes do secundário, feitas pelas associações de pais e pela Ministra da Educação. E também das cacetadas da polícia numa escola da Pontinha. Fartei-me de chorar porque me lembrei das declarações de Veiga Simão antes do 25 de Abril e das cargas da polícia de choque no Técnico em 1973. Ai como chorei de nostalgia. A semelhança dos protagonistas, a semelhança dos métodos, levaram-me a viajar no tempo e, chorei também com saudades da minha juventude…
(mariquices)
Hoje, aliás ontem, porque já passa da meia-noite, foi um dia em que verti muitas lágrimas. Mais do que quando ouvia o Zé Cabra a cantar uma coisa com o mesmo nome.
A entrevista de Santana Lopes na RTP. O que eu chorei com pena do rapazinho. Uma verdadeira vítima de malfeitores da política.
A entrevista de Cavaco Silva à SIC, reiterando o seu apoio às reformas do Governo Sócrates. O que eu chorei por finalmente me convencer que Sócrates não chefia um governo de esquerda. Não me lembro de chorar tanto desde que descobri que o Pai Natal não existe.
A conferência de imprensa de Luís Filipe Vieira. O que eu chorei por se ter consumado a saída do dragão de ouro, sôr Zé Veiga, da direcção do meu Glorioso SLB. Agora só falta o sportinguista Dr. Cunha Vaz também querer sair. Era o mais que faltava! Isto deve ser alguma conspiração para devolver o Benfica aos benfiquistas. Que raiva, que só me apetece é chorar.
As declarações, de manipulação e instrumentalização dos estudantes do secundário, feitas pelas associações de pais e pela Ministra da Educação. E também das cacetadas da polícia numa escola da Pontinha. Fartei-me de chorar porque me lembrei das declarações de Veiga Simão antes do 25 de Abril e das cargas da polícia de choque no Técnico em 1973. Ai como chorei de nostalgia. A semelhança dos protagonistas, a semelhança dos métodos, levaram-me a viajar no tempo e, chorei também com saudades da minha juventude…
terça-feira, novembro 14, 2006
1064. Um jogo
(a vida também o é)
Introdução: Sou (já não sei se sou, a weblog.pt não me deixa ser) colaborador do ante-et-post. Se a Movable Type me deixasse seria lá que hoje eu deixaria este post. É lá que tenho um amigo que ainda não tive o privilégio de conhecer. E é para este meu amigo que hoje mando um abraço.
Nem sempre conseguimos controlar a trajectória da bola
Uma rajada de vento,
Um toque num obstáculo,
Um efeito não calculado,
A rede lateral.
Pequenos ou grandes
São escolhos que nos fazem ver
A bola beijar os postes
E quando estamos prestes
A gritar Gooooollllllooooooo
Mergulhamos de novo na cadeira
Colamos as mãos à nuca
E baixamos a cabeça.
Depois levantamo-la de novo
E saímos vitoriosos na próxima jogada.
E tu serás o goleador de serviço
E a vossa equipa, tu e ela, sairá em glória.
Um solidário abraço do teu cyberamigo, Pre.
PS. Graças à minha amiga Karla, este post também já foi editado no Ante-et-Port. Obrigado.
(a vida também o é)
Introdução: Sou (já não sei se sou, a weblog.pt não me deixa ser) colaborador do ante-et-post. Se a Movable Type me deixasse seria lá que hoje eu deixaria este post. É lá que tenho um amigo que ainda não tive o privilégio de conhecer. E é para este meu amigo que hoje mando um abraço.
Nem sempre conseguimos controlar a trajectória da bola
Uma rajada de vento,
Um toque num obstáculo,
Um efeito não calculado,
A rede lateral.
Pequenos ou grandes
São escolhos que nos fazem ver
A bola beijar os postes
E quando estamos prestes
A gritar Gooooollllllooooooo
Mergulhamos de novo na cadeira
Colamos as mãos à nuca
E baixamos a cabeça.
Depois levantamo-la de novo
E saímos vitoriosos na próxima jogada.
E tu serás o goleador de serviço
E a vossa equipa, tu e ela, sairá em glória.
Um solidário abraço do teu cyberamigo, Pre.
PS. Graças à minha amiga Karla, este post também já foi editado no Ante-et-Port. Obrigado.
sábado, novembro 11, 2006
1063. Para arquivar
Hoje ficámos a saber que o processo sobre os 75 milhões de euros, quase fantasmas, nas contas do H. Amadora-Sintra foi arquivado. Hoje ficámos, também, a saber que foi aberta uma mega investigação sobre quatro dos maiores bancos portugueses. Obviamente, para arquivar. Por mim, não ficaria chocado se OE 2007 tivesse reduzido em 100% o orçamento da Justiça. Acho que se gasta demasiado dinheiro em arquivos.
Hoje ficámos a saber que o processo sobre os 75 milhões de euros, quase fantasmas, nas contas do H. Amadora-Sintra foi arquivado. Hoje ficámos, também, a saber que foi aberta uma mega investigação sobre quatro dos maiores bancos portugueses. Obviamente, para arquivar. Por mim, não ficaria chocado se OE 2007 tivesse reduzido em 100% o orçamento da Justiça. Acho que se gasta demasiado dinheiro em arquivos.
quarta-feira, novembro 08, 2006
1062. E porque não uma visita ao site?
Garanto-vos que não é por menos consideração por vós, amigas leitoras e amigos leitores, que não tenho vindo ao meu blog (e infelizmente a nenhum outro) nestes últimos dias. É que entre outras actividades de transcendência inenarrável tenho andado numa de gatos e gatas, ora cuida, ora dá de comer, ora troca o tipo de areia do xixi, ora projecta brinquedos, ora sei lá o quê.
Mas como não vos quero deixar à margem desta minha altruísta (bolas que modesto!) actividade, façam o favor de aceder a este site que é da organização Felinus e, mesmo que não tenham condições de adoptar, ficam pelo menos a conhecer o trabalho fantástico que desenvolvem. E até pode ser que conheçam alguém que queira dar pessoal atenção a um meiguinho bicharoco destes.
PS. Enquanto escrevia este post, a minha Charline, a gata bigodinha à Charlot, escondida atrás do meu monitor brincava com as minhas mãos. Cá para mim estava a agradecer-me o texto de hoje.
Garanto-vos que não é por menos consideração por vós, amigas leitoras e amigos leitores, que não tenho vindo ao meu blog (e infelizmente a nenhum outro) nestes últimos dias. É que entre outras actividades de transcendência inenarrável tenho andado numa de gatos e gatas, ora cuida, ora dá de comer, ora troca o tipo de areia do xixi, ora projecta brinquedos, ora sei lá o quê.
Mas como não vos quero deixar à margem desta minha altruísta (bolas que modesto!) actividade, façam o favor de aceder a este site que é da organização Felinus e, mesmo que não tenham condições de adoptar, ficam pelo menos a conhecer o trabalho fantástico que desenvolvem. E até pode ser que conheçam alguém que queira dar pessoal atenção a um meiguinho bicharoco destes.
PS. Enquanto escrevia este post, a minha Charline, a gata bigodinha à Charlot, escondida atrás do meu monitor brincava com as minhas mãos. Cá para mim estava a agradecer-me o texto de hoje.
quinta-feira, novembro 02, 2006
quarta-feira, novembro 01, 2006
1060. À margem das polémicas
O eventual plágio ou não de Miguel Sousa Tavares, já tão badalado na imprensa e na blogosfera, voltou a trazer à colação a questão dos blogs anónimos. Nada me move contra os criadores de blogs anónimos e até acho que o nome, mesmo que verdadeiro, em alguns casos, não adianta nem atrasa. Vejamos, se eu assinasse os meus posts com o meu nome, Alves Fernandes, em vez de PreDatado, alguém iria notar a diferença sob o ponto de vista do conhecimento do personagem? Assim como assim eu até já acho graça ao meu nome "artístico". E as minhas amigas e amigos blogosféricos, a grande maioria apenas de "conhecimento" virtual, já se habituaram ao Pré tu cá, tu lá. É por isso que o Alves Fernandes, a.k.a PreDatado se manterá à margem dessas polémicas sensaboronas que mais não servem que para encher chouriços. Pronto, acabei de encher um.
O eventual plágio ou não de Miguel Sousa Tavares, já tão badalado na imprensa e na blogosfera, voltou a trazer à colação a questão dos blogs anónimos. Nada me move contra os criadores de blogs anónimos e até acho que o nome, mesmo que verdadeiro, em alguns casos, não adianta nem atrasa. Vejamos, se eu assinasse os meus posts com o meu nome, Alves Fernandes, em vez de PreDatado, alguém iria notar a diferença sob o ponto de vista do conhecimento do personagem? Assim como assim eu até já acho graça ao meu nome "artístico". E as minhas amigas e amigos blogosféricos, a grande maioria apenas de "conhecimento" virtual, já se habituaram ao Pré tu cá, tu lá. É por isso que o Alves Fernandes, a.k.a PreDatado se manterá à margem dessas polémicas sensaboronas que mais não servem que para encher chouriços. Pronto, acabei de encher um.
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