1098. Paradigma
Eu utilizo 20 minutos por semana para falar de futebol. Tendo em conta que uma semana tem, se não me falha o cálculo, 10080 minutos, 0,2% não me parece desperdício suficiente para abandonar o “vício”. Destes vinte minutos, dez são utilizados em casa com a família, já que todos gostamos de bola e os outros dez são com os amigos no café, normalmente à segunda-feira de manhã, mais perto da hora de almoço.
Ultimamente, já depois de Fernando Santos, treinador do Benfica ter abdicado da Liga dos Campeões e da Taça de Portugal, lembrou-se este senhor de dizer adeus à Taça UEFA frente a um modesto Espanhol de Barcelona e de não ganhando em casa ao Porto e ao Braga e, embora fora, ao então último classificado Beira-Mar, de deitar fora não só a possibilidade de ser campeão mas também a de se poder classificar directamente para a Champions do ano que vem.
E é aqui que reside o paradigma. Apesar destes importantíssimos temas, os meus amigos do café, faz umas 3 semanas que não falam de bola. Passam o tempo a discutir não sei o quê e não sei que mais, sobre um tal diploma de um engenheiro. Eu devo andar muito distraído mesmo. Será que o Fernando Santos não é mesmo engenheiro e aquela história do engenheiro do penta foi-nos muito mal contada pelo Pinto da Costa?
PS. Ao meu lado, a minha filha acompanhou-me na escritura do post e soprou-me ao ouvido que eu estava baralhado, que o que lá no café falavam era do Sócrates e tal. Vou já pegar nos meus livros da Grécia antiga. Querem ver que aquela coisa da sicuta não tinha nada a ver com portagens mas sim com diplomas dourados?
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