1130. Se o Lunch Time Blog morreu, viva o Lunch Time Blog!
O LTB deverá reaparecer no início de Setembro. Em novos moldes e provavelmente não diário. Entenderão porquê na altura própria. Cortei as courgettes amarelas (apetecia-me dizer aqui um palavrão ao exagero do preço, mas um dia não são dias) em pequenas tiras e o mesmo fiz ao alho francês e às cenouras. A cebola, depois de cortada ao meio fica propícia ao talhe em pequenas meias luas. A técnica serve para cortar o tomate ao qual se subtraem as grainhas. Salteia-se num pouco de azeite de oliveira, eu uso virgem extra de 0,7 mas não é obrigatório, e fica-se a saber que a cama de legumes para o meu bife fica pronta quando a cebola apresenta uma razoável transparência. O bife era da vazia e foi coberto de um molho de cogumelos e natas, cogumelos frescos bem se vê, que depois de laminados e cozinhados no azeite de fritar os bifes foram inundados de nata fresca e delicadamente misturados (anteriormente já tinha experimentado em vez do molho de cogumelos e natas, servir o bife coberto de uma fatia de queijo da ilha de S. Jorge; nesse caso optei também por fritar o bife com pimenta verde e rosa). Acompanhei com ravioli com recheio de legumes, cozidos em 9 minutos para ficarem al dente.
Nem sempre consigo encontrar um vinho que acompanhe bem um bife e um cardápio de legumes que juntei neste prato. No entanto apostei num Douro Capela Mor, muito acessível sob o ponto de vista económico, tenho ideia que me custou menos de 3 euros num hipermercado, não muito encorpado, límpido, com um toque de fruta. Acho que ganhei a aposta.
PS. O Schubert está aqui ao meu lado a ver-me escrever o post. Longe vão os tempos em que me pedia para almoçar comigo. Hoje, gato adulto feito, apenas pede para cheirar, dá meia volta e vai-se embora. Mesmo assim foi pertinente ao perguntar-me, se eu não vou escrever o LTB nos mesmo moldes de antigamente porque o fiz hoje? E eu respondi-lhe com outra pergunta: Não conheces o canto do cisne?
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