domingo, setembro 27, 2009

1491. As minhas eleições, minuto a minuto (ou quase) - VI

O doce está pronto e, dizem cá em casa, delicioso. Ontem fizemos um jogo de prognósticos. Ele era o pêésse com tantos, o pêpêdê não sei quê, a cdu talvez, o portas não sei quantos e o bloco de esquerda coiso e tal. Eu sempre disse que o Benfica ia dar cinco e não me enganei.

(Às vezes ponho-me a pensar porque é que as eleições, vá lá pelo menos o dia de fazer doces não é às terças-feiras)

Sentas-te me ao colo e eu te afago

Os castanhos cabelos, cor de mel,

E beijas-me a boca doce, és o meu lago

Onde navega lento o meu batel.

E nesta viagem de doce calmaria,

Numa tarde de açúcares e vapores:

Embriago-me em teus supremo-odores

E amar-te é mais doença que mania.

E se um dia o destino nos desunir

(numa atitude que adjectivo, ordinária)

Não te esqueças que na hora de partir

Há lugar pró meu livro de culinária.

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