domingo, fevereiro 03, 2013
1616. Não me perguntaram o nome do gato
Vivemos num país de robots atrasados mentais. Alguns deles com licenciatura e outros com mestrado ou PHDs. O nosso primeiro-ministro àqueles que não consegue fazer emigrar, envia-os para os Call Centers. E é assim que, seguindo as normas e procedimentos escritos por inteligências americanizadas, desenraizadas culturalmente, que para simples operações telefónicas nos fazem vomitar toda a identificação pessoal desde o nome, morada, código postal, BI, NIF,telemóvel, telefone fixo, nome dos progenitores, dos avós e dos bisavós, número de sócio do Benfica ou de outra coisa qualquer, cor do cabelo, dos olhos, das cuecas até oa tamanho do sutiã da vizinha do oitavo direito, lá nos dão a informação que pretendemos. Vá lá, não me perguntaram o nome do gato. Hoje quase que ia tendo uma congestão, mal empregadinho almoço que me caiu tão bem. Ao ligar para ativar a renovação do cartão de crédito de uma certa instituição bancária cujo nome nem digo por pudor e da qual sou possuidor de cartão de crédito há mais de 9 anos, sempre com os mesmos dados, inclusivé a cor das cuecas e já DEPOIS de me terem ativado o novo cartão, o operador do call center saiu-se com uma destas «Sr. Vítor vou ter que lhe desativar de novo o cartão, até que nos mande um comprovativo de morada porque quando lhe perguntei os dados o senhor disse-me que morava em CORROIOS e eu tenho aqui CORROLOS". Só não me desatei a rir porque não sei se o gajo estava a usar uma bola vermelha do nariz e a testa pintada de branco. Aliás é Carnaval e eu não devia levar a mal. Então os gajos digitam CORROLOS há mais de 9 anos e querem que eu vá corrigir o ERRO DELES sob pena de me desativarem o cartão? Mas esta gente acha que os procedimentos americanos escritos por uma qualquer troika com "escurinhos" ou não, são mais importantes do que a Bíblia? Dei-lhes logo com o Novo Testamento na cara: «Meu amigo, isso vai-me dar uma grande trabalheira. Vou ter de lhe mandar um certificado de residência, para si, para o Banco de Portugal, para a Deco, vou ter de vos denunciar na Internet com nome de banco e tudo e no fim desisto do vosso cartão. Ou em alternativa e uma vez que me avisaram que a conversa está a ser gravada vou exigir que me passe ao seu diretor». Ao fim de alguns momentos o assunto estava ultrapassado. O mentecapto que me atendeu, não sei doutorado em quê porque não lhe perguntei, ainda teve o descaramento de no fim disto tudo me tentar "vender" dinheiro a 19 virgula tal porcento de juro ao ano. Mas também vos digo. Se o gajo me tivesse perguntado o nome do gato eu tinha-o mandado levar na cloaca.
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4 comentários:
Mentecapto ainda é pouco, para descrever esse fulano... :P
Beijocas!
Eu tenho pena destes mentecaptos!
Tornam-se perfeitamente autómatos e nem pensam no que estão a dizer! :-((
Absolutamente verdade Rosa dos Ventos. O problema é não saberem distinguir procedimentos de bom senso. E sei do que falo. Por experiência profissional.
Eu também tenho uma certa pena de jovens que além de serem tão mal pagos, muitos só recebem apenas comissões sobre objectivos de vendas diários...mas como dizes...há que ter "bom senso" e neste caso...até podia nem saber se haveria Corrolos ou não lolll
É com cada uma...sabes amigo...as más governações estão a descartar uma geração...e não sei não onde iremos parar.
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