terça-feira, novembro 11, 2003

SONETANDO NA BRISA

Sentir o sopro de teu ar, me inebria,
Como uma brisa ligeira de perfume,
Num misto de canela, ardente em lume
No teu corpo cor da minha fantasia.

Essa tez, esse sorriso, essa brandura
Essa calma, prazenteiro o teu olhar,
Simpatia que inspira o meu cantar
Olho-te doce, de sugar tua doçura.

Estão tão perto e tão longe de poder
Te desejar. Temos cada um a nossa margem,
Com um rio cheio de razões a separar.

Sei que um dia o tempo irá fazer morrer,
Este desejo. Então, resta uma aragem
Para acariciar meu sonho ao acordar.

(Dedicado a Aragem.. se não fosse patético poderia ser poético)

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