1044. Alugo apartamento
(a estudantes ou profissionais de saúde)
Localizado junto ao Hospital Garcia de Orta, a 5 minutos a pé do Instituto Piaget ou a 5 minutos, de carro, da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Monte da Caparica (e de várias outras escolas como por exemplo a Faculdade de Medicina Dentária).
Transportes públicos frequentes (autocarros e comboios).
Apartamento mobilado.
2 Quartos – amplos, com roupeiros espaçosos, camas de casal e com secretária para estudo.
Sala com TV (adaptável a um 3º quarto se for necessário)
Cozinha equipada (esquentador, microondas, frigorífico, fogão, máquina de lavar roupa)
Casa de banho e 2 despensas.
Se alguém estiver interessado pode contactar-me directamente para o meu e-mail: vmaf@netcabo.pt
terça-feira, setembro 26, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
1043. Um grande BRAVO! à política de saúde do nosso governo
(e às dos governos anteriores, obviamente)
Hoje, dia 25 de Setembro, quando faltam 97 dias para terminar o ano, as consultas de Neurologia no Hospital Garcia de Orta estão esgotadas. Resta dizer que nos centros de saúde da região não há consultas desta especialidade. BRAVO!
PS. Vá lá, Sr. Ministro, você sabe que a consulta é para a minha mãe, mas se você for lá e disser que é para si, eles dão um jeitinho. Quer apostar?
(e às dos governos anteriores, obviamente)
Hoje, dia 25 de Setembro, quando faltam 97 dias para terminar o ano, as consultas de Neurologia no Hospital Garcia de Orta estão esgotadas. Resta dizer que nos centros de saúde da região não há consultas desta especialidade. BRAVO!
PS. Vá lá, Sr. Ministro, você sabe que a consulta é para a minha mãe, mas se você for lá e disser que é para si, eles dão um jeitinho. Quer apostar?
domingo, setembro 24, 2006
1042. A minha relação com os semanários
(Leitura ou cinema, eis a questão)
A semana que findou foi pródiga em comentários, por aqui e por ali, particularmente na blogosfera, sobre o lançamento do semanário Sol e na sua comparação com o Expresso. Digo-vos, com toda a naturalidade, que também eu comprei o 1º número do Sol. Não é para repetir, aliás como já era pressuposto, dada a minha relação com os semanários. Sem fazer nenhuma análise detalhada ao Sol que li, nem sob o ponto de vista político-ideológico, nem sob o ponto de vista estrutural, adianto que para mim nada trouxe de novo e em nada modificou a minha ideia sobre os semanários. Quaisquer eles que sejam. Quero dizer na minha, que sob o ponto de vista noticioso apenas sai com uma semana de atraso. Sob o ponto de vista opinativo repete a opinião que os seus comentadores vêm veiculando em outros órgãos durante a semana. E, no que respeita a artigos de fundo, que correspondessem a algum jornalismo de investigação, nada mais fazem que qualquer dos tablóides nacionais não o fez (ou não o fosse capaz de o fazer), durante a semana que precede a edição dos ditos semanários. Só para citar um exemplo, a notícia da primeira página do Expresso desta semana, sobre os directores da EPUL, remete-nos para um desenvolvimento sensaborão que qualquer escriba aqui da blogosfera, eu incluído, não saberia fazer pior. No entanto, enquanto um DVD de um bom filme me custar 2,80 € eu continuarei a comprar semanários.
PS. Escusado será dizer que metade das “coisas” que vinha no saco plástico foi directa para o contentor verde.
(Leitura ou cinema, eis a questão)
A semana que findou foi pródiga em comentários, por aqui e por ali, particularmente na blogosfera, sobre o lançamento do semanário Sol e na sua comparação com o Expresso. Digo-vos, com toda a naturalidade, que também eu comprei o 1º número do Sol. Não é para repetir, aliás como já era pressuposto, dada a minha relação com os semanários. Sem fazer nenhuma análise detalhada ao Sol que li, nem sob o ponto de vista político-ideológico, nem sob o ponto de vista estrutural, adianto que para mim nada trouxe de novo e em nada modificou a minha ideia sobre os semanários. Quaisquer eles que sejam. Quero dizer na minha, que sob o ponto de vista noticioso apenas sai com uma semana de atraso. Sob o ponto de vista opinativo repete a opinião que os seus comentadores vêm veiculando em outros órgãos durante a semana. E, no que respeita a artigos de fundo, que correspondessem a algum jornalismo de investigação, nada mais fazem que qualquer dos tablóides nacionais não o fez (ou não o fosse capaz de o fazer), durante a semana que precede a edição dos ditos semanários. Só para citar um exemplo, a notícia da primeira página do Expresso desta semana, sobre os directores da EPUL, remete-nos para um desenvolvimento sensaborão que qualquer escriba aqui da blogosfera, eu incluído, não saberia fazer pior. No entanto, enquanto um DVD de um bom filme me custar 2,80 € eu continuarei a comprar semanários.
PS. Escusado será dizer que metade das “coisas” que vinha no saco plástico foi directa para o contentor verde.
terça-feira, setembro 19, 2006
1041. Há coisas fantásticas, não há? (*)
(onde o Pré avisa os seus leitores que daqui a uns dias invadirá os hospitais)
Já é costume deste Governo, utilizar o referendo para introduzir as suas medidas políticas. Lançam uma ideia no ar do tipo, “estamos a pensar que se deveria fazer isto ou aquilo” e os média encarregam-se do resto. Eles são fóruns na rádio, debates na televisão, crónicas de jornais, a blogosfera remexe-se e depois, passado pouco tempo, a medida acaba por ser introduzida mediante o apalpar do pulso e quiçá a contabilização dos votos. Quantos votos perderemos em Barcelos ou em Elvas se fecharmos as maternidades? Quantos votos se perdem se fecharmos uma centena de escolas por esse interior fora? Ok, feitas as contas serão poucos e de medida impopular em medida impopular lá vai o Governo subindo nas sondagens. Parece uma contradição, mas na realidade não é. Sempre aparecem os puxa-saco (como dizem os nossos irmãos brasileiros), os bajuladores oficiais que, em horas de maior audiência televisiva conseguem dar a volta às pequeninas cabeças que dividem o seu tempo, entre o Você na TV e a Praça da Alegria, as infindáveis telenovelas e concursos diários das televisões, as discussões “futeboleiras”. Quando estivermos a um mês das eleições, poderão querer que, serão lançadas algumas cenouras para aqueles a quem algumas destas chicotadas se presume possam ter feito estragos. Mas enquanto o pau vai e vem folgam as costas. E é assim que o Ministro da Saúde lança para o ar (e daqui a uns dias lançará a mão ao nosso bolso) a questão das taxas moderadoras nas cirurgias e nos internamentos. Eu tenho estado a pensar que da última vez que fui operado, fui porque quis e não porque estava doente e porque o médico não me aconselhou. Saí, cantando e rindo, direito ao hospital e junto ao cirurgião, atirei-lhe “olhe, opere-me já a este hemorroidal porque já estou quase sem pinga de sangue e isto não tem gracinha nenhuma” E vai daí, como não paguei taxa moderadora ele operou-me. E agora antes da medida sair em Diário da República ainda lá vou voltar uma dúzia de vezes. Hei-de tirar o rim, fazer um transplante de coração, eliminar as cataratas, debelar a hérnia discal, controlar a pubalgia, colocar os dentes no lugar porque eu caí da árvore de propósito só para ser operado, vou fazer uma palatoplastia para acabar com este ressonar maldito, tirar o menisco do joelho direito (se calhar aproveito para tirar o do esquerdo também), colocar uma banda gástrica só para ver se deixo de ter o problema de não encontra roupa para uma pessoa de 250 quilos e, talvez finalmente, pois não deverei ter tempo para mais, tirar a vesícula só para que não digam que eu tenho maus fígados. Depois modero-me, porra!
PS. (*) de um anúncio televisivo.
(onde o Pré avisa os seus leitores que daqui a uns dias invadirá os hospitais)
Já é costume deste Governo, utilizar o referendo para introduzir as suas medidas políticas. Lançam uma ideia no ar do tipo, “estamos a pensar que se deveria fazer isto ou aquilo” e os média encarregam-se do resto. Eles são fóruns na rádio, debates na televisão, crónicas de jornais, a blogosfera remexe-se e depois, passado pouco tempo, a medida acaba por ser introduzida mediante o apalpar do pulso e quiçá a contabilização dos votos. Quantos votos perderemos em Barcelos ou em Elvas se fecharmos as maternidades? Quantos votos se perdem se fecharmos uma centena de escolas por esse interior fora? Ok, feitas as contas serão poucos e de medida impopular em medida impopular lá vai o Governo subindo nas sondagens. Parece uma contradição, mas na realidade não é. Sempre aparecem os puxa-saco (como dizem os nossos irmãos brasileiros), os bajuladores oficiais que, em horas de maior audiência televisiva conseguem dar a volta às pequeninas cabeças que dividem o seu tempo, entre o Você na TV e a Praça da Alegria, as infindáveis telenovelas e concursos diários das televisões, as discussões “futeboleiras”. Quando estivermos a um mês das eleições, poderão querer que, serão lançadas algumas cenouras para aqueles a quem algumas destas chicotadas se presume possam ter feito estragos. Mas enquanto o pau vai e vem folgam as costas. E é assim que o Ministro da Saúde lança para o ar (e daqui a uns dias lançará a mão ao nosso bolso) a questão das taxas moderadoras nas cirurgias e nos internamentos. Eu tenho estado a pensar que da última vez que fui operado, fui porque quis e não porque estava doente e porque o médico não me aconselhou. Saí, cantando e rindo, direito ao hospital e junto ao cirurgião, atirei-lhe “olhe, opere-me já a este hemorroidal porque já estou quase sem pinga de sangue e isto não tem gracinha nenhuma” E vai daí, como não paguei taxa moderadora ele operou-me. E agora antes da medida sair em Diário da República ainda lá vou voltar uma dúzia de vezes. Hei-de tirar o rim, fazer um transplante de coração, eliminar as cataratas, debelar a hérnia discal, controlar a pubalgia, colocar os dentes no lugar porque eu caí da árvore de propósito só para ser operado, vou fazer uma palatoplastia para acabar com este ressonar maldito, tirar o menisco do joelho direito (se calhar aproveito para tirar o do esquerdo também), colocar uma banda gástrica só para ver se deixo de ter o problema de não encontra roupa para uma pessoa de 250 quilos e, talvez finalmente, pois não deverei ter tempo para mais, tirar a vesícula só para que não digam que eu tenho maus fígados. Depois modero-me, porra!
PS. (*) de um anúncio televisivo.
domingo, setembro 17, 2006
1040. A honestidade (qual honestidade?) o que é?
(o Pré a falar de bola… brrrrrr)
A minha relação com a honestidade não é nenhum fruto de época. Prezo-me e tenho um imenso orgulho de pautar as minhas interacções com os outros na base da mais pura honestidade. Pausa! O que é que estou eu para aqui a escrever? Pura honestidade? Na verdade não sei se existe “uma honestidade” tout-court. E, por isso, reconheço o direito a cada um ter o seu próprio conceito de honestidade. Vem isto a propósito do já muito falado e que, creio, ainda fará correr muita tinta nos jornais e muitos pixels na Internet, golo obtido com a mão num jogo deste fim-de-semana contra a equipa do Sporting. Estarão no seu direito à indignação os adeptos sportinguistas. Nem sequer o questiono, pois o futebol (mesmo o futebol-negócio dos tempos actuais) é, e continuará a ser, fundamentalmente, paixão. Por isso se assobia freneticamente um árbitro, se anda à pancada nas bancadas, se deixa de jantar porque nos fica no peito um nó, quando o nosso clube perde. E também por isso não acho que seja menos honesto, no calor desta paixão, que um adepto de um clube exagere nas acusações a terceiros quando o seu clube é prejudicado, fazendo tábua rasa das vezes em que é beneficiado. Já aos senhores dirigentes não lhes dou nem um milímetro (será a unidade de medida correcta?) de benefício da dúvida. Porque na generalidade são administradores de SADs, pagos, quiçá bem, para o serem, com sociedades cotadas, algumas em bolsa, que deveriam ser gestores de corpo inteiro e não vestirem a pele do adepto comum. E serem honestos. Não basta vir para a praça pública dizer que o seu clube foi roubado com um golo marcado com a mão, que deverão ser castigados os árbitros que o permitiram e jogar flechas em todas as direcções. Haveria também que ter vindo à mesma praça ter dito que o golo que a União de Leiria fez entrar na sua baliza e que o árbitro não viu, deveria ter sido validado, ou que o jogo deveria ter sido repetido porque a verdade desportiva foi adulterada. Isso para mim, entraria no meu conceito de honestidade. Assim apenas me ajuda a manter os dirigentes desportivos deste calibre no caixote de lixo que fede cada vez que a tampa se abre.
(o Pré a falar de bola… brrrrrr)
A minha relação com a honestidade não é nenhum fruto de época. Prezo-me e tenho um imenso orgulho de pautar as minhas interacções com os outros na base da mais pura honestidade. Pausa! O que é que estou eu para aqui a escrever? Pura honestidade? Na verdade não sei se existe “uma honestidade” tout-court. E, por isso, reconheço o direito a cada um ter o seu próprio conceito de honestidade. Vem isto a propósito do já muito falado e que, creio, ainda fará correr muita tinta nos jornais e muitos pixels na Internet, golo obtido com a mão num jogo deste fim-de-semana contra a equipa do Sporting. Estarão no seu direito à indignação os adeptos sportinguistas. Nem sequer o questiono, pois o futebol (mesmo o futebol-negócio dos tempos actuais) é, e continuará a ser, fundamentalmente, paixão. Por isso se assobia freneticamente um árbitro, se anda à pancada nas bancadas, se deixa de jantar porque nos fica no peito um nó, quando o nosso clube perde. E também por isso não acho que seja menos honesto, no calor desta paixão, que um adepto de um clube exagere nas acusações a terceiros quando o seu clube é prejudicado, fazendo tábua rasa das vezes em que é beneficiado. Já aos senhores dirigentes não lhes dou nem um milímetro (será a unidade de medida correcta?) de benefício da dúvida. Porque na generalidade são administradores de SADs, pagos, quiçá bem, para o serem, com sociedades cotadas, algumas em bolsa, que deveriam ser gestores de corpo inteiro e não vestirem a pele do adepto comum. E serem honestos. Não basta vir para a praça pública dizer que o seu clube foi roubado com um golo marcado com a mão, que deverão ser castigados os árbitros que o permitiram e jogar flechas em todas as direcções. Haveria também que ter vindo à mesma praça ter dito que o golo que a União de Leiria fez entrar na sua baliza e que o árbitro não viu, deveria ter sido validado, ou que o jogo deveria ter sido repetido porque a verdade desportiva foi adulterada. Isso para mim, entraria no meu conceito de honestidade. Assim apenas me ajuda a manter os dirigentes desportivos deste calibre no caixote de lixo que fede cada vez que a tampa se abre.
sábado, setembro 16, 2006
1039. Foi de rajada
(ou as férias fizeram-lhes mal)
De um assentada descubro que quatro das minhas leituras habituais se foram. Eu vou considerá-las apenas como um interregno e por isso translado as suas ossadas ali para o piso de baixo junto a outros “parados” que fui acumulando. Espero que voltem um dia destes. Aos blogs Anamargens, Apenas mais um, Garfiar e Ideias Soltas, agradeço os momentos fixes que me proporcionaram ao lê-los. E quando voltarem avisem, para eu vos fazer subir de novo à primeira divisão.
(ou as férias fizeram-lhes mal)
De um assentada descubro que quatro das minhas leituras habituais se foram. Eu vou considerá-las apenas como um interregno e por isso translado as suas ossadas ali para o piso de baixo junto a outros “parados” que fui acumulando. Espero que voltem um dia destes. Aos blogs Anamargens, Apenas mais um, Garfiar e Ideias Soltas, agradeço os momentos fixes que me proporcionaram ao lê-los. E quando voltarem avisem, para eu vos fazer subir de novo à primeira divisão.
sexta-feira, setembro 15, 2006
1038. Correio (quase) sentimental
(ou as coisas que verdadeiramente atormentam o dia a dia do Pré)
Deixei acabar o descafeinado o que me obrigou a tomar uma bica de café. Será que devo ir confessar-me?
Comprei uma ventoinha no passado mês de Junho, mas agora o calor está a diminuir e ela deixou de ter a utilidade daqueles tempos. Haverá algum argumento que convença o dono da loja a aceitar uma devolução?
A minha calculadora utiliza o ponto decimal em vez da portuguesa vírgula. Já não posso olhar para ela e ler cento e trinta e seis ponto vinte sete. Acho que estou a entrar em depressão. O que devo fazer? Um amigo meu aconselhou-me a fazer as contas de cabeça. Será que ele tem razão?
Tenho uma tendência compulsiva a, quando acordo, vir ligar o computador e ler A Bola on-line. Entretanto comecei a notar que tenho mais cabelos brancos. Estou com medo de ficar careca. Seria melhor eu mudar de champô?
Adoro seguir a para e passo a evolução das Bolsas mundiais. Como não tenho acções nem outros títulos cotados em bolsa, cheguei à conclusão que essa mania de seguir a evolução bolsista pode ser paranóia. Já me aconselharam a tomar chá verde antes de me deitar, mas tenho medo de perder a pica. Devo ficar desesperado ou esperar que a síndrome Bill Gates se cure com o tempo?
Uma das coisas que gosto é de escrever aqui no blog. Tem dias que só me vêm à cabeça merdas como as que acabei de escrever. Por vezes, ao lavar a cabeça, sai-me cá de dentro um Monty Python. Definitivamente só pode ser do champô. Acham que deveria ler coisas mais sérias tipo A Bola on-line?
(ou as coisas que verdadeiramente atormentam o dia a dia do Pré)
Deixei acabar o descafeinado o que me obrigou a tomar uma bica de café. Será que devo ir confessar-me?
Comprei uma ventoinha no passado mês de Junho, mas agora o calor está a diminuir e ela deixou de ter a utilidade daqueles tempos. Haverá algum argumento que convença o dono da loja a aceitar uma devolução?
A minha calculadora utiliza o ponto decimal em vez da portuguesa vírgula. Já não posso olhar para ela e ler cento e trinta e seis ponto vinte sete. Acho que estou a entrar em depressão. O que devo fazer? Um amigo meu aconselhou-me a fazer as contas de cabeça. Será que ele tem razão?
Tenho uma tendência compulsiva a, quando acordo, vir ligar o computador e ler A Bola on-line. Entretanto comecei a notar que tenho mais cabelos brancos. Estou com medo de ficar careca. Seria melhor eu mudar de champô?
Adoro seguir a para e passo a evolução das Bolsas mundiais. Como não tenho acções nem outros títulos cotados em bolsa, cheguei à conclusão que essa mania de seguir a evolução bolsista pode ser paranóia. Já me aconselharam a tomar chá verde antes de me deitar, mas tenho medo de perder a pica. Devo ficar desesperado ou esperar que a síndrome Bill Gates se cure com o tempo?
Uma das coisas que gosto é de escrever aqui no blog. Tem dias que só me vêm à cabeça merdas como as que acabei de escrever. Por vezes, ao lavar a cabeça, sai-me cá de dentro um Monty Python. Definitivamente só pode ser do champô. Acham que deveria ler coisas mais sérias tipo A Bola on-line?
quinta-feira, setembro 14, 2006
1037. Ninguém me encomendou o sermão
(mas o Tiago e o João merecem que a gente dê uma mãozinha)
Você mora por estas bandas? Você gosta de um bar agradável com música ao vivo? Você quer aproveitar as últimas noites do Verão com um olho no copo e outro no palco? Então BoraLá. Amanhã dia 15 no Palco Aberto do BoraLá Bar, em Sta. Marta do Pinhal, em Corroios, vão lá estar os SKUARL ao vivo. Eu vou lá ver e ouvir. Você também está convidada / o.
(mas o Tiago e o João merecem que a gente dê uma mãozinha)
Você mora por estas bandas? Você gosta de um bar agradável com música ao vivo? Você quer aproveitar as últimas noites do Verão com um olho no copo e outro no palco? Então BoraLá. Amanhã dia 15 no Palco Aberto do BoraLá Bar, em Sta. Marta do Pinhal, em Corroios, vão lá estar os SKUARL ao vivo. Eu vou lá ver e ouvir. Você também está convidada / o.
terça-feira, setembro 12, 2006
1036. Eu também andei na Escola do Bairro
Foi nesta escola que eu fiz a instrução primária. Vejam como está bonitinha. Na primeira classe ganhei o primeiro prémio na aritmética e a taça da tabuada. Na segunda classe levei as primeiras três reguadas por não saber um sinónimo no texto “A lebre e o sapo concho”. Na terceira classe fiz virar o feitiço contra o feiticeiro. A professora castigava com a palmatória quem não fizesse os trabalhos de casa. O meu primo João não fez. Tirado à sorte o nome entre os que fizeram, calhou-me a mim ser eu a castigá-lo. De imediato as lágrimas correram-me pela face. Na impossibilidade de renunciar, decidi que deixaria cair a régua na palma da mão do João, fazendo “mão-morta”. Pisquei-lhe o olho e pronto. Ele fingiu que lhe doeu. A professora é que não foi na nossa treta e acabamos por comer os dois na medida grossa: seis a cada um. Ainda tenho as mãos a arder. Na quarta classe fui colega de um (hoje) famoso artista da margem sul que me decorava sempre a primeira página dos cadernos novos. Tenho pena de não ter guardado nenhum desenho do meu amigo Jorge Pé-Curto. E ainda me lembro de subirmos o muro de uma das casas do bairro para apanharmos nêsperas, de colher as flores de mel e virmos a chupar pelo caminho, da minha bata impecavelmente branca à ida, graças ao labor da minha preciosa mãe e de voltar com ela toda cagada, graças à redondinha, de me roubarem a minha primeira caneta de tinta permanente no dia em que a estreei, das provas de passagem nas grandes folhas de linha com margem dobrada. Do pátio do recreio e do “minha senhora posso ir lá fora fazer xixi?” Por falar nisso, vou ali à retrete e já venho.
Foto daqui.
Foi nesta escola que eu fiz a instrução primária. Vejam como está bonitinha. Na primeira classe ganhei o primeiro prémio na aritmética e a taça da tabuada. Na segunda classe levei as primeiras três reguadas por não saber um sinónimo no texto “A lebre e o sapo concho”. Na terceira classe fiz virar o feitiço contra o feiticeiro. A professora castigava com a palmatória quem não fizesse os trabalhos de casa. O meu primo João não fez. Tirado à sorte o nome entre os que fizeram, calhou-me a mim ser eu a castigá-lo. De imediato as lágrimas correram-me pela face. Na impossibilidade de renunciar, decidi que deixaria cair a régua na palma da mão do João, fazendo “mão-morta”. Pisquei-lhe o olho e pronto. Ele fingiu que lhe doeu. A professora é que não foi na nossa treta e acabamos por comer os dois na medida grossa: seis a cada um. Ainda tenho as mãos a arder. Na quarta classe fui colega de um (hoje) famoso artista da margem sul que me decorava sempre a primeira página dos cadernos novos. Tenho pena de não ter guardado nenhum desenho do meu amigo Jorge Pé-Curto. E ainda me lembro de subirmos o muro de uma das casas do bairro para apanharmos nêsperas, de colher as flores de mel e virmos a chupar pelo caminho, da minha bata impecavelmente branca à ida, graças ao labor da minha preciosa mãe e de voltar com ela toda cagada, graças à redondinha, de me roubarem a minha primeira caneta de tinta permanente no dia em que a estreei, das provas de passagem nas grandes folhas de linha com margem dobrada. Do pátio do recreio e do “minha senhora posso ir lá fora fazer xixi?” Por falar nisso, vou ali à retrete e já venho.
Foto daqui.
segunda-feira, setembro 11, 2006
1035. 11-09 Contra todos os terrorismos
Não, não é demais lembrar. Em 11 de Setembro de 1973, Salvador Allende morre heroicamente, defendendo o seu cargo, para o qual foi democraticamente eleito, no próprio palácio presidencial de La Moneda. Augusto Pinochet lidera um golpe de estado de extrema-direita, contra um presidente marxista, como marioneta de Frank Carlucci, da CIA e do Estados Unidos da América. Em memória de todas a vítimas deste acto terrorista e de todas a vítimas da sanha fascista que se lhe seguiu, os meus mais sinceros respeitos. Contra todas as formas de terrorismo!
Não, não é demais lembrar. Em 11 de Setembro de 1973, Salvador Allende morre heroicamente, defendendo o seu cargo, para o qual foi democraticamente eleito, no próprio palácio presidencial de La Moneda. Augusto Pinochet lidera um golpe de estado de extrema-direita, contra um presidente marxista, como marioneta de Frank Carlucci, da CIA e do Estados Unidos da América. Em memória de todas a vítimas deste acto terrorista e de todas a vítimas da sanha fascista que se lhe seguiu, os meus mais sinceros respeitos. Contra todas as formas de terrorismo!
1034. 11-09 Contra todos os terrorismos
Não, não é demais lembrar. Faz hoje 5 anos que um dos maiores assassinos dos tempos modernos, “criado” e treinado pelos Estados Unidos da América mordeu na mão de quem lhe dava de comer. Em memória das quase 3.000 vítimas, os meus sinceros respeitos. Contra todas as formas de terrorismos!
Não, não é demais lembrar. Faz hoje 5 anos que um dos maiores assassinos dos tempos modernos, “criado” e treinado pelos Estados Unidos da América mordeu na mão de quem lhe dava de comer. Em memória das quase 3.000 vítimas, os meus sinceros respeitos. Contra todas as formas de terrorismos!
sexta-feira, setembro 08, 2006
1033. Incursões
(onde o Pre tenta meter a mão numa seara que não é sua e que talvez nem seja bem uma incursão, mas sim uma excursão, um passeio pelo campo dos poetas)
Não, não és poeta se não tiveres a sensibilidade de uma pétala.
Não, não és poeta se não tomares banho com uma só lágrima.
Não, não és poeta se não sorrires em linhas de tristeza.
Não, não és poeta se não fingires que doi a dor que não tens.
Não, não és poeta se não rimares pobreza com pão.
Não, não és poeta se não vês na tulipa uma vulva.
Não, não és poeta se para ti a brisa não tem cor.
Não, não és poeta se não cantares Apolo.
Não, não és poeta se não voares como o condor.
Não, não és poeta se não te deitas sobre o quarto-minguante.
Não, não és poeta se só vires brevidade no relâmpago.
Não, não és poeta se não dramatizas o teu corpo, não cantas a vida ou a morte, não mentes à rima que perdeste.
Não, não és poeta se não souberes caminhar em sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio.
Não, não és poeta se não reinventares o amor!
PS. A minha amiga Dinny de Cuiabá no Mato Grosso disse-me que andava com uma “crise de inspiração”. E mandou-me um poema com várias interrogações à sua veia poética. Pediu-me um comentário e eu concedi-lho. O que me saiu foi o texto que acima publiquei. Não sei se te respondi Dinny. Mas tentei, né?
(onde o Pre tenta meter a mão numa seara que não é sua e que talvez nem seja bem uma incursão, mas sim uma excursão, um passeio pelo campo dos poetas)
Não, não és poeta se não tiveres a sensibilidade de uma pétala.
Não, não és poeta se não tomares banho com uma só lágrima.
Não, não és poeta se não sorrires em linhas de tristeza.
Não, não és poeta se não fingires que doi a dor que não tens.
Não, não és poeta se não rimares pobreza com pão.
Não, não és poeta se não vês na tulipa uma vulva.
Não, não és poeta se para ti a brisa não tem cor.
Não, não és poeta se não cantares Apolo.
Não, não és poeta se não voares como o condor.
Não, não és poeta se não te deitas sobre o quarto-minguante.
Não, não és poeta se só vires brevidade no relâmpago.
Não, não és poeta se não dramatizas o teu corpo, não cantas a vida ou a morte, não mentes à rima que perdeste.
Não, não és poeta se não souberes caminhar em sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio.
Não, não és poeta se não reinventares o amor!
PS. A minha amiga Dinny de Cuiabá no Mato Grosso disse-me que andava com uma “crise de inspiração”. E mandou-me um poema com várias interrogações à sua veia poética. Pediu-me um comentário e eu concedi-lho. O que me saiu foi o texto que acima publiquei. Não sei se te respondi Dinny. Mas tentei, né?
quinta-feira, setembro 07, 2006
1032. Amo-te
(onde o Pré mostra que apesar de não ter jeito para escrever cartas de amor, viciado que está em e-mails e SMS, não perde a ocasião para lhe dizer o quanto a ama)
Hoje escrevo só para ti. Os meus restantes leitores e leitoras que me desculpem. Escrevo-te para te dizer que te amo. Bem sei que não seria preciso fazê-lo pois que to digo bastas vezes. Sei também que registá-lo em letra de forma não aumentará um micronésio, sequer, a esse amor. Já to demonstrei tantas e tantas vezes, em tantas e tantas ocasiões que vir hoje aqui afirmá-lo mais uma vez nada acrescenta na nossa relação. Mas hoje é um dia especial, é a comemoração de um dia que tanto desejamos, de um dia que juntos planeamos e de um dia que concretizamos. E porque esse dia marcou para sempre a nossa vida deve ser comemorado. Ergamos, portanto, as nossas taças, façamos transbordar o champanhe, bebamos de copos cruzados e partilhemos os nossos segredos. E assim uma vez mais refaçamos os votos que fizemos há 26 anos. E que continuemos a fazê-lo enquanto os Céus o permitirem. Eu te amo, paixão. Eu te amo, mulher da minha vida. Eu te amo, meu amor.
quarta-feira, setembro 06, 2006
1031. As Ciatísiadas - Canto I, 1-2
(onde o Pré epicamente vai resistindo à dor que o apoquenta e até tem espírito para se revelar camoniano)
O mau estar das dores aqui ferradas
Que da L-4 e L-5 são origem,
Nos nervos ciáticos são dentadas
Que passam do desconforto à vertigem.
Em fracas e débeis costas alojadas
Nada mais resta que rezar à Virgem.
E entre a água quente e o Nolotil
Rogo pragas a esta sorte vil.
E também são as escadas, perigosas
E a cadeira não se pode aguentar,
Nem a cama. E das cousas (sim! as mais deliciosas),
Por agora, o melhor é nem pensar.
Sabendo que tod’ os espinhos têm rosas
De melhores dias terei que esperar.
Mas uns textos escreverei (não um por dia),
Se a tanto me ajudar a fisioterapia.
O PreDatado, in As Ciatísiadas
1ª edição em Janeiro de 2002
Copyright (all right?)
(onde o Pré epicamente vai resistindo à dor que o apoquenta e até tem espírito para se revelar camoniano)
O mau estar das dores aqui ferradas
Que da L-4 e L-5 são origem,
Nos nervos ciáticos são dentadas
Que passam do desconforto à vertigem.
Em fracas e débeis costas alojadas
Nada mais resta que rezar à Virgem.
E entre a água quente e o Nolotil
Rogo pragas a esta sorte vil.
E também são as escadas, perigosas
E a cadeira não se pode aguentar,
Nem a cama. E das cousas (sim! as mais deliciosas),
Por agora, o melhor é nem pensar.
Sabendo que tod’ os espinhos têm rosas
De melhores dias terei que esperar.
Mas uns textos escreverei (não um por dia),
Se a tanto me ajudar a fisioterapia.
O PreDatado, in As Ciatísiadas
1ª edição em Janeiro de 2002
Copyright (all right?)
sábado, setembro 02, 2006
1030. Pré com Chico Zé
(um titulo a rimar, onde o Pré propõe a música dos “olhos castanhos” do Francisco José, numa ignóbil cópia aos temas que a karla sugere e faz uma pessoal leitura da foto que roubou ao post do nikonman. Como a foto é de Patrick Parenteau, ladrão que rouba a ladrão….)
Teus lábios vermelhos
De encantos tamanhos
São pecados meus
Morangos fulgentes
Cerejas luzentes
E o caso Mateus.
E o chapéu-de-chuva
Assenta-te como luva
E essa sombra então…
Realça o verniz.
Do K(apa) se diz
Que foi prá prisão.
Lábios azuis são exóticos
E eu só um gajo careta.
Lábios pretos são prós góticos
Plutão já não é planeta.
Lábios verdes é coisa quente
Mas já sei que tu não topas
E no médio-oriente,
Vermelhos! Dão tusa às tropas.
Teus lábios vermelhos
De encantos tamanhos
Melhor que geleia.
Para lamber, talvez,
Em noite de estreia
Do Voo 93.
Falar da Natasha, não
Nem do urânio do Irão
Ou das salas de chuto.
Vestes preto pela manhã
Matas em catamaran
Mas não estás de luto.
Lábios azuis são exóticos
E eu só um gajo careta.
Lábios pretos são prós góticos
Plutão já não é planeta.
Lábios verdes é coisa quente
Mas já sei que tu não topas
E no médio-oriente,
Vermelhos! Dão tusa às tropas.
PS. O subtítulo deve ser encarado como uma brincadeira e sei que o João Espinho não levará a mal. Se há aqui algum ladrão de fotos sou eu. "Sei que pareço um ladrão/ mas há outros que eu conheço/ que não parecendo o que são/ são aquilo que eu pareço").
(um titulo a rimar, onde o Pré propõe a música dos “olhos castanhos” do Francisco José, numa ignóbil cópia aos temas que a karla sugere e faz uma pessoal leitura da foto que roubou ao post do nikonman. Como a foto é de Patrick Parenteau, ladrão que rouba a ladrão….)
Teus lábios vermelhos
De encantos tamanhos
São pecados meus
Morangos fulgentes
Cerejas luzentes
E o caso Mateus.
E o chapéu-de-chuva
Assenta-te como luva
E essa sombra então…
Realça o verniz.
Do K(apa) se diz
Que foi prá prisão.
Lábios azuis são exóticos
E eu só um gajo careta.
Lábios pretos são prós góticos
Plutão já não é planeta.
Lábios verdes é coisa quente
Mas já sei que tu não topas
E no médio-oriente,
Vermelhos! Dão tusa às tropas.
Teus lábios vermelhos
De encantos tamanhos
Melhor que geleia.
Para lamber, talvez,
Em noite de estreia
Do Voo 93.
Falar da Natasha, não
Nem do urânio do Irão
Ou das salas de chuto.
Vestes preto pela manhã
Matas em catamaran
Mas não estás de luto.
Lábios azuis são exóticos
E eu só um gajo careta.
Lábios pretos são prós góticos
Plutão já não é planeta.
Lábios verdes é coisa quente
Mas já sei que tu não topas
E no médio-oriente,
Vermelhos! Dão tusa às tropas.
PS. O subtítulo deve ser encarado como uma brincadeira e sei que o João Espinho não levará a mal. Se há aqui algum ladrão de fotos sou eu. "Sei que pareço um ladrão/ mas há outros que eu conheço/ que não parecendo o que são/ são aquilo que eu pareço").
sexta-feira, setembro 01, 2006
1029. Pano de Fundo
(será, a normalidade, reaccionária?)
Durante vários anos fui comprando livros. Primeiro os obrigatórios, aqueles que o professor mandava comprar, depois por livre e explícita vontade. Cedo aprendi a ler e a escrever e, com 5 anos de idade, ainda não havia computadores no meu tempo, já eu colocava a preceito folhas de papel na máquina de escrever e ensaiava as primeiras teclas. Com a minha caixa de lápis de cor Viarco, rabiscava desenhos para os quais nunca tive uma inata habilidade, mas que coloriam as folhas que me eram dadas. Fosse nos cadernos, nos desenhos, ou nos livros, o fundo branco era a norma. Leio até de pernas para o ar, capacidade adquirida a ler jornais dos outros e, apesar de dextro, consigo alinhar algumas palavras com a mão esquerda. Ao que eu nunca me consegui habituar foi a ler palavras claras em fundo escuro. Fico com os olhos cansados e, quando acabo de ler, no espaço ficam a bailar linhas brancas sobre pano preto até que consiga de novo ver com normalidade. É por isso que, com muita pena minha, aos poucos começo a deixar de ler blogs, confesso que de bons textos, que se me apresentam na tela com essas características. Sei que se os seus autores esses templates escolhem é porque gostam e porque terão uma noção de estética quiçá mais apurada que a minha. Mas tenho pena de os não conseguir ler.
(será, a normalidade, reaccionária?)
Durante vários anos fui comprando livros. Primeiro os obrigatórios, aqueles que o professor mandava comprar, depois por livre e explícita vontade. Cedo aprendi a ler e a escrever e, com 5 anos de idade, ainda não havia computadores no meu tempo, já eu colocava a preceito folhas de papel na máquina de escrever e ensaiava as primeiras teclas. Com a minha caixa de lápis de cor Viarco, rabiscava desenhos para os quais nunca tive uma inata habilidade, mas que coloriam as folhas que me eram dadas. Fosse nos cadernos, nos desenhos, ou nos livros, o fundo branco era a norma. Leio até de pernas para o ar, capacidade adquirida a ler jornais dos outros e, apesar de dextro, consigo alinhar algumas palavras com a mão esquerda. Ao que eu nunca me consegui habituar foi a ler palavras claras em fundo escuro. Fico com os olhos cansados e, quando acabo de ler, no espaço ficam a bailar linhas brancas sobre pano preto até que consiga de novo ver com normalidade. É por isso que, com muita pena minha, aos poucos começo a deixar de ler blogs, confesso que de bons textos, que se me apresentam na tela com essas características. Sei que se os seus autores esses templates escolhem é porque gostam e porque terão uma noção de estética quiçá mais apurada que a minha. Mas tenho pena de os não conseguir ler.
Subscrever:
Mensagens (Atom)