1042. A minha relação com os semanários
(Leitura ou cinema, eis a questão)
A semana que findou foi pródiga em comentários, por aqui e por ali, particularmente na blogosfera, sobre o lançamento do semanário Sol e na sua comparação com o Expresso. Digo-vos, com toda a naturalidade, que também eu comprei o 1º número do Sol. Não é para repetir, aliás como já era pressuposto, dada a minha relação com os semanários. Sem fazer nenhuma análise detalhada ao Sol que li, nem sob o ponto de vista político-ideológico, nem sob o ponto de vista estrutural, adianto que para mim nada trouxe de novo e em nada modificou a minha ideia sobre os semanários. Quaisquer eles que sejam. Quero dizer na minha, que sob o ponto de vista noticioso apenas sai com uma semana de atraso. Sob o ponto de vista opinativo repete a opinião que os seus comentadores vêm veiculando em outros órgãos durante a semana. E, no que respeita a artigos de fundo, que correspondessem a algum jornalismo de investigação, nada mais fazem que qualquer dos tablóides nacionais não o fez (ou não o fosse capaz de o fazer), durante a semana que precede a edição dos ditos semanários. Só para citar um exemplo, a notícia da primeira página do Expresso desta semana, sobre os directores da EPUL, remete-nos para um desenvolvimento sensaborão que qualquer escriba aqui da blogosfera, eu incluído, não saberia fazer pior. No entanto, enquanto um DVD de um bom filme me custar 2,80 € eu continuarei a comprar semanários.
PS. Escusado será dizer que metade das “coisas” que vinha no saco plástico foi directa para o contentor verde.
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