1189. Radares
Percebi nas notícias de ontem que o Sr. Ministro da Administração Interna anunciou que iriam ser colocados nas estradas e auto-estradas de Portugal mais 500 radares para controlo de velocidade. Dizia ele que não se tratava de caça à multa pois o que o preocupava a ele eram os mortos (transcrito de cor).
Pois bem, a presença de radares é de facto um dissuasor dos excessos de velocidade. Que o digam os utilizadores do túnel do Marquês, por exemplo. E é também verdade que acidentes que ocorrem quando se circula com velocidade em excesso conduzem normalmente a fins drásticos com maior número de vítimas.
O problema no nosso país (e creio que em outros também) é normalmente o de se olhar para a consequência antes de se olhar para a causa. E na maioria dos acidentes, se for prestada atenção e analisado caso a caso, em vez da lengalenga habitual “excesso de velocidade” verificar-se-ia que a principal causa de cada acidente é a inabilidade do condutor.
Hoje noticia o Correio da Manhã que uma criança foi atropelada à porta de casa por uma carrinha de transportes de trabalhadores. Se em vez de andarem atrás da velocidade, por exemplo, as autoridades seguissem por dia só meia dúzia destas carrinhas, iriam ver as maiores aberrações na condução praticadas. Principalmente ao cair da tarde, depois de um longo e às vezes duro dia de trabalho. Com uma passagem pela tasca antes de entrarem nas carrinhas.
Ainda a propósito do tema, mas apenas para contar um pequeno episódio. Um dia destes segui, porque não me foi permitido ultrapassar, um condutor, durante largos minutos por ruas da minha cidade. O condutor conduziu sempre entre os 10 e os 15 kms por hora (verificados no meu indicador). A idade do senhor, pelo aspecto, ultrapassaria em muito os 70 anos e, ainda por cima, conduzia com os espelhos retrovisores recolhidos. Não tenho a certeza mas parece-me que há algo no Código que determina que a velocidade mínima é aquela que não impede a livre e segura circulação do restante trânsito. Não há radares para estes casos?
Pois bem, a presença de radares é de facto um dissuasor dos excessos de velocidade. Que o digam os utilizadores do túnel do Marquês, por exemplo. E é também verdade que acidentes que ocorrem quando se circula com velocidade em excesso conduzem normalmente a fins drásticos com maior número de vítimas.
O problema no nosso país (e creio que em outros também) é normalmente o de se olhar para a consequência antes de se olhar para a causa. E na maioria dos acidentes, se for prestada atenção e analisado caso a caso, em vez da lengalenga habitual “excesso de velocidade” verificar-se-ia que a principal causa de cada acidente é a inabilidade do condutor.
Hoje noticia o Correio da Manhã que uma criança foi atropelada à porta de casa por uma carrinha de transportes de trabalhadores. Se em vez de andarem atrás da velocidade, por exemplo, as autoridades seguissem por dia só meia dúzia destas carrinhas, iriam ver as maiores aberrações na condução praticadas. Principalmente ao cair da tarde, depois de um longo e às vezes duro dia de trabalho. Com uma passagem pela tasca antes de entrarem nas carrinhas.
Ainda a propósito do tema, mas apenas para contar um pequeno episódio. Um dia destes segui, porque não me foi permitido ultrapassar, um condutor, durante largos minutos por ruas da minha cidade. O condutor conduziu sempre entre os 10 e os 15 kms por hora (verificados no meu indicador). A idade do senhor, pelo aspecto, ultrapassaria em muito os 70 anos e, ainda por cima, conduzia com os espelhos retrovisores recolhidos. Não tenho a certeza mas parece-me que há algo no Código que determina que a velocidade mínima é aquela que não impede a livre e segura circulação do restante trânsito. Não há radares para estes casos?
Noutra ocasião, à minha frente seguia um carro da área de trânsito da PSP. De três situações de mudança de direcção, em apenas uma, o senhor agente se dignou em ligar o pisca-pisca. Não há radares?
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