Existu uma fase, não sei se depois veio uma segunda ou uma terceira vaga, em que vai não vai se discutia o porquê de ter um blog. Normalmente, alheei-me desse(s) debate(s), eu tinha um blog porque sim. Se no início o blog serviu-me para coisas, mais tarde foi-me servindo para mais coisas. Houve contos e poemas, reflexões e intervenções, sabores e aromas, piadas e cores, brincadeiras e intimidades e partilhas q.b. porque o blog é meu não é da Joana. Teve também uma função catalizadora, se não mobilizadora, da minha vontade de escrever ou da minha vontade de dizer algo. Foi também um divulgador e um desabafador mas nunca um muro de lamentações. Não lamento ter criado este blog e muito menos lamentarei acabá-lo. E da discussão dos porquês de ter um blog, é o de gostar de ser lido. Não vale a pena negá-lo seria até desonesto, ou melhor, intelectualmente desonesto não o admitir. Isto é, se fosse só para mim, seria privado, serviria de bloco de apontamentos e ponto final. Se o abri ao público é porque, obviamente, gosto de ser lido. Só que isso, há muito que não acontece, salvo os poucos, a quem agradeço publicamente e mais uma vez, que têm o prazer de aqui vir dar uma espiadela quase diária. Tenho muitissima consideração por eles mas este pequeno membro blogosférico murcha hoje. Eu ando por aí e vou dizendo umas e ameaçando outras no facebook. Sete anos e tal por aqui, blá, blá, blá... ósculos e amplexos para todas as minhas amigas leitoras e todos os meus amigos leitores.
PS. o Schubert miou, deu meia volta e voltou a adormecer.