sexta-feira, agosto 26, 2011

1582. Conversa de caca


Acabei de ler na Avogi um extraordinário post didático. Ensina a Avogi as meninas a embrulhar pensos menstruais. Pois este ensinamento que se segue  é para meninas e meninos e tem a ver com cocó de cães.

E como diz a Avogi, aprendam porque eu não vivo sempre.

Em primeiro eu até podia começar aqui por vos explicar o que é um saco plástico. Primeiro o que é plástico tipo assim a fórmula química do hidrocarboneto que o constitui, polimerizado ou não. Depois como é cortado, dobrado, colado e etc com alcinhas ou não. Mas vou deixar este trabalho sobre química e sobre produção industrial de sacos de plástico que é assunto lateral para me atentar no fundamental.
E do fundamental consta um cão ou fêmea, ou mais, uma dona ou um dono ou até ambos, uma trela legada ou não à coleira, a coleira propriamente dita e o principal que não é exatamente um detalhe, o cu do cão (ou da cadela).

Pois estes estimáveis bichinhos têm, obviamente, todo o direito de terem necessidades fisiológicas. E têm todo o direito de evacuar, ora pois então! E até de fazer o seu xixizinho. Já que seria muito incómodo para os donos andarem de mangueira ou balde de água atrás, pelo menos tenham o cuidado de não porem os bichinhos a mijar contra o MEU CARRO, ok? Se não um dia, vejo-os a fazer isso, perco a vergonha na cara, tiro o pirilau para fora das calças e mijo nas pernas do dono ou da dona e vingo-me. Mas se o bichinho distraidamente o fizer, vá a senhora ou senhor a casa se faz favor, pegar num balde e num paninho e lavar o alvo da canina esguichadela. Se não percebeu eu mando-lhe um e-mail a explicar o que é um balde. E se pretender, também lhe explico o que é um pirilau.

Já agora, vamos lá então falar do cu. O cu, para aqueles donos que nunca repararam é o buraquinho traseiro de onde sai o cocó que o seu canito ou cadelita deixam no meu passeio. E um saco plástico é aquilo que a dona ou dono desse bichinho ou bichinha deviam trazer na mão para apanhar o cocó e botar no contentor. Ah, está bem, não sabem o que é um contentor. Pois se um dia eu vos cagar à porta, talvez aprendam. Ou querem que eu faça um desenho?

PS. Tenho a certeza que nenhum dos leitores deste post deixa os seus canitos cagarem a céu aberto sem limparem a respetiva defecação. Mas este sermão não é para nenhum nem nenhuma de vocês. É para os peixes, ou eu não me chame Santo António!

sábado, agosto 13, 2011

1581. Hoje não me apetece

Como não me apetece nada nem comentar política nem futebol só me apetece mandar dar uma volta ao bilhar grande o Passos Coelho e Jorge Jesus. Mas como não o posso fazer senão poderia ser processado por ofensa aos dois visados, não os mando. Outros com mais tomates que o façam que eu estou-me nas tintas.

segunda-feira, agosto 08, 2011

1580. Lunch Time Blog


O ano passado, quando fui à Praia Verde e deparei com as ruas de acesso completamente degradadas, calculei que a Câmara Municipal (penso que de Castro Marim) estaria à espera do outono, para não prejudicar, com obras em pleno verão, o afluxo turístico às praias. Puro engano. Este ano fui encontrá-las, não diria na mesma pois mais um ano se passou, muito piores do que o ano passado, sendo penoso para os carros e um imenso cartão de visita de mau gosto para os turistas. Enquanto a alimentação for mais barata em Portugal do que em Espanha, talvez o sr. Presidente da Câmara possa ficar descansado na sua cadeira presidencial, quiçá a coçar os tomates e a usufruir do fator sorte. Comparar as nossas infraestruturas com as vizinhas Isla Canela ou Isla Cristina, mesmo ali ao lado de Vila Real de Santo António, só por brincadeira. Mas na verdade, come-se muito bem em Portugal e não muito caro. Tive o privilégio de usufruir, no restaurante panorâmico O Infante, com a minha mulher, de um excelente bacalhau à lagareiro e uma espetada de tamboril com camarão, de se lhe tirar o chapéu, muito bem acompanhado de um Herdade dos Grous, 2008 reserva, além da entrada de queijo fresco de cabra temperado com orégãos e azeite, pão e azeitonas e, tal foi o repasto, que tive de abdicar da sobremesa e passar direto ao café e, tudo isto, para duas pessoas, por metade do preço do que pagaria do outro lado do Guadiana. Enquanto for assim sr. Presidente da Câmara, se quiser, posso lhe levar o jornal da manhã, um café e um palito enquanto coça os ditos acima mencionados, pois os espanhóis vão-se estar nas tintas para os acessos. Mas não abuse da sorte.

PS. O Schubert não gosta de praia por isso ficou em casa. Mas não ficou pior. Disse-me ele que a ração estava deliciosa e que não aprecia bacalhau à lagareiro.

domingo, agosto 07, 2011

1579. Melão!

Antes de iniciar as férias no Alentejo uma coisa não me saía da cabeça. Passar em Figueira de Cavaleiros para compra melões. Gostamos de, por um lado, sempre que possível, ajudarmos os produtores pagando um preço justo onde os intermediários não cobrem a maior fatia. Por outro, comprando mais barato do que na distribuição se juntaria o útil ao agradável. Neste último aspeto, o melhor foi tirar o cavalinho da chuva. O preço por quilograma, foi superior a Auchan, Continente, Lidl ou Pingo Doce. Mas isto nem seria problema pois gostamos do melão daquela região. O pior, o pior é a balança. Descaradamente roubam, com letras maiúsculas, ROUBAM, no peso como gente grande. Assim não. Assim, por mim, nunca mais!

segunda-feira, agosto 01, 2011

1578. Pelintra

Passos Coelho fez de mim um pelintra e a chacota dos meus colegas. Agora sou obrigado a ir de carro para o trabalho porque não tenho dinheiro para o luxo que são os bilhetes dos transportes públicos.


(uma parte disto é mentira porque ainda estou de férias; para a semana falamos)