825. Sem champanhe
Vá lá bloguito fica aqui a comemorar, sossegado, os teus dois anitos de vida, que o dono vai ali passar um fim de semana prolongado e já volta. Porta-te bem.
PS. Há gasosa no frigorífico, serve-te à vontade.
sábado, outubro 29, 2005
quarta-feira, outubro 26, 2005
822. O Google mandou-os cá
Vieram à procura mas com pena minha não os pude satisfazer.
Dar um pum – pois, à vezes também acho que o meu blog não cheira assim tão bem.
Catarina frutado nua – por acaso acho que queria Furtado, já que a Catarina é fruta de mais para este escriba.
Pickles de cenoura – uma receita fácil, mas que nunca a transmiti. Segredo de gerações.
Livros de camassutra – Qual preferem? O Ilustrado?
Putas enfermeiras – Fetiches não é comigo. Puta é puta e mais nada!
Piercing no umbigo – Eu não uso, mas também não digo que desta água não beberei.
Putas pretas – Com tanta pesquisa de putas começo a desconfiar se isto é um blog ou um bordel.
Vieram à procura mas com pena minha não os pude satisfazer.
Dar um pum – pois, à vezes também acho que o meu blog não cheira assim tão bem.
Catarina frutado nua – por acaso acho que queria Furtado, já que a Catarina é fruta de mais para este escriba.
Pickles de cenoura – uma receita fácil, mas que nunca a transmiti. Segredo de gerações.
Livros de camassutra – Qual preferem? O Ilustrado?
Putas enfermeiras – Fetiches não é comigo. Puta é puta e mais nada!
Piercing no umbigo – Eu não uso, mas também não digo que desta água não beberei.
Putas pretas – Com tanta pesquisa de putas começo a desconfiar se isto é um blog ou um bordel.
terça-feira, outubro 25, 2005
821. Eu e o ... futebol.
Aqui atrasado contaram-me duas piadas. Uma era assim: Qual diferença entre uma joaninha e o Benfica? Resposta: a Joaninha tem mais pontos. A outra era que até o Tiago Monteiro tinha mais pontos do que o Benfica: Os meus amigos lagartos há uma data de tempo que não me contam piadas. Acho que não têm tanto espírito de humor como eu imaginava que tivessem.
Aqui atrasado contaram-me duas piadas. Uma era assim: Qual diferença entre uma joaninha e o Benfica? Resposta: a Joaninha tem mais pontos. A outra era que até o Tiago Monteiro tinha mais pontos do que o Benfica: Os meus amigos lagartos há uma data de tempo que não me contam piadas. Acho que não têm tanto espírito de humor como eu imaginava que tivessem.
820. O PreDatado nas Presidenciais
Neste país que adoptou como fórmula democrática a alternância entre o PS e o PSD para nos governar. Neste país que está no estado em que está ao fim de trinta anos de aplicação desta fórmula, parece haver boas razões para não se votar em Soares ou em Cavaco. Quem quiser manter o status quo, também tem boas razões para votar num destes. Eu já sei em quem não voto. Nem Cavaco, nem Soares, apesar da vergonhosa campanha de bipolarização que por aí grassa.
PS. Acredito que um país que elege Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro e Isaltino Morais, não mereça mais do que ter Cavaco ou Soares como presidente.
Neste país que adoptou como fórmula democrática a alternância entre o PS e o PSD para nos governar. Neste país que está no estado em que está ao fim de trinta anos de aplicação desta fórmula, parece haver boas razões para não se votar em Soares ou em Cavaco. Quem quiser manter o status quo, também tem boas razões para votar num destes. Eu já sei em quem não voto. Nem Cavaco, nem Soares, apesar da vergonhosa campanha de bipolarização que por aí grassa.
PS. Acredito que um país que elege Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro e Isaltino Morais, não mereça mais do que ter Cavaco ou Soares como presidente.
819. Um novo blog
Pela minha querida Mad, conheci-o. Agora estou à espera a ver no que dá. Mas pelos artistas, espero muito dele. Um novo blog a acompanhar!
PS. Ahhh, e escreve lá a minha querida Karla!
Pela minha querida Mad, conheci-o. Agora estou à espera a ver no que dá. Mas pelos artistas, espero muito dele. Um novo blog a acompanhar!
PS. Ahhh, e escreve lá a minha querida Karla!
sexta-feira, outubro 21, 2005
818. Anúncio
Se conhecerem alguém que necessite de explicações das disciplinas constantes deste anúncio façam o favor de me contactar pelo e-mail : vmaf@netcabo.pt
Importante: estas explicações são dadas na área de Corroios pelo que devem ter esse aspecto em atenção.
Mesmo se nenhum dos leitores estiver pessoalmente interessado, pode ser que tenham familiares, amigos ou conhecidos que estejam, pelo que agradeço a divulgação.
Obrigado.
Se conhecerem alguém que necessite de explicações das disciplinas constantes deste anúncio façam o favor de me contactar pelo e-mail : vmaf@netcabo.pt
Importante: estas explicações são dadas na área de Corroios pelo que devem ter esse aspecto em atenção.
Mesmo se nenhum dos leitores estiver pessoalmente interessado, pode ser que tenham familiares, amigos ou conhecidos que estejam, pelo que agradeço a divulgação.
Obrigado.
quinta-feira, outubro 20, 2005
817. Bloqueio
Não podia terminar a minha crónica de viagem sem emitir uma opinião pessoal. O Bloqueio imposto a Cuba pelos Estados Unido é criminoso. É criminoso não só ao nível económico, comercial e financeiro mas também no plano Humano. Prejudica a saúde dos cubanos, a alimentação e a educação, além dos danos que causa ao turismo, às finanças, aos transportes e por aí fora. Poderia dar aqui dezenas de exemplos desta afectação e os custos para a economia cubana que ela acarreta. Mas isso todos os meus leitores podem sabê-lo acorrendo aos vários meios de informação internacional. Desde a impossibilidade de adquirirem as recargas de fontes radioactivas para o combate ao cancro, os analisadores de gás no sangue utilizados nas unidades de cuidados intensivos, a impossibilidade de se adquirir um novo microscópio electrónico para o principal hospital cubano, as faculdades não poderem adquirir os equipamentos para investigação, a incapacidade de ligar em rede computadores universitários internacionais, sob pena de os Estados Unidos cortarem os apoios às outras universidades passando pela mesquinhez de não se autorizarem as empresas que fornecem os componentes aromáticos para a fabricação de refrescos, poderia estar aqui todo o dia a relatar os casos que conheço. Por isso me associo a todos quantos levantam a voz contra este criminoso embargo. Enquanto esta inqualificável atitude imperialista, que dura há mais de 40 anos, não terminar, não tenho condição intelectual para criticar o regime cubano.
Não podia terminar a minha crónica de viagem sem emitir uma opinião pessoal. O Bloqueio imposto a Cuba pelos Estados Unido é criminoso. É criminoso não só ao nível económico, comercial e financeiro mas também no plano Humano. Prejudica a saúde dos cubanos, a alimentação e a educação, além dos danos que causa ao turismo, às finanças, aos transportes e por aí fora. Poderia dar aqui dezenas de exemplos desta afectação e os custos para a economia cubana que ela acarreta. Mas isso todos os meus leitores podem sabê-lo acorrendo aos vários meios de informação internacional. Desde a impossibilidade de adquirirem as recargas de fontes radioactivas para o combate ao cancro, os analisadores de gás no sangue utilizados nas unidades de cuidados intensivos, a impossibilidade de se adquirir um novo microscópio electrónico para o principal hospital cubano, as faculdades não poderem adquirir os equipamentos para investigação, a incapacidade de ligar em rede computadores universitários internacionais, sob pena de os Estados Unidos cortarem os apoios às outras universidades passando pela mesquinhez de não se autorizarem as empresas que fornecem os componentes aromáticos para a fabricação de refrescos, poderia estar aqui todo o dia a relatar os casos que conheço. Por isso me associo a todos quantos levantam a voz contra este criminoso embargo. Enquanto esta inqualificável atitude imperialista, que dura há mais de 40 anos, não terminar, não tenho condição intelectual para criticar o regime cubano.
816. Apontamentos
• Não consegui vencer o jet lag. Às 10 da noite caía de sono às 4 da manhã já estava acordado.
• Auras Tiñosas, as aves mais vistas nos céus de cuba. Parecem-se com grifos, voam como as cegonhas e são abundantes como as gaivotas. São pretas e têm a cabeça vermelha.
• Especialidade da casa no restaurante Al Aljibe, um dos mais famosos de Cuba. Toma lá 43 CUCs por duas pessoas para comer frango no forno acompanhado de arroz branco e feijão preto. Especialidade só mesmo o preço.
• À boleia. Os transportes públicos são poucos e maus. Em todos os semáforos ou ao longo das ruas e das estradas há magotes de pessoas à boleia. A solidariedade funciona.
• Patrulha e segurança. Numa festa de 30 crianças, no meio dos espectadores contei 140 polícias. Depois desisti de contar.
• Brilho nos olhos. Das crianças a quem distribuí caramelos, canetas, lápis, afias, borrachas, réguas e outros regalos.
• Os táxis que não são táxis. Mesmo correndo riscos, por ser proibido e não estar coberto por seguro de passageiros, optei algumas vezes por utilizar a oferta de carros particulares como táxis. O preço era o mesmo e foi uma maneira que arranjei de aumentar o escasso salário a alguns cubanos.
• Puros. A venda de charutos nas ruas é proibida. Para quem vende e para quem compra, sujeita a forte penalização. Não consegui dar 50 passos sem ser abordado por alguém a querer vender-me puros. Yo solo fumo cigarrillos, foi a minha desculpa, para que se afastassem.
• “Varadero no es Cuba”. De facto esta frase ouvida de mais de uma pessoa é absolutamente verdade. Em Varadero não se têm a mínima noção de que se está em Cuba, excepto se se perguntar a nacionalidade aos empregados dos hotéis e dos bares. Pode-se estar em Varadero como em qualquer outra praia das Caraíbas.
• Fachadas (na foto). As casas em cuba são na maioria muito bonitas. Infelizmente a maioria está em ruínas embora habitadas. Em certas ruas, principalmente de Havana Velha, parece estar-se num cenário de pós-guerra. Os seus proprietários não têm condição económica para as mandar arranjar. O Governo tem-se encarregado de recuperar as fachadas. Para turista ver.
• Sem-abrigo. Não há sinais de sem abrigos nas ruas de Havana. O degradante espectáculo de gente a dormir pelas ruas em Lisboa, não tem paralelo em Cuba. Deu para ver que no mínimo todos têm uma barraca onde morar.
• Propina (gorjeta). É uma instituição. A mendicidade praticamente não existe nos moldes que a conhecemos noutros países, nomeadamente em Portugal. Em 9 dias, apenas vi um senhor de prótese, sentado num muro solicitando uma esmola. No entanto, a cada acto se espera por uma gorjeta. Até no free-shop do aeroporto, nas caixas existe uma cestinha para la propina.
• Putas (II). A prostituição existe mas é discreta. O assédio faz-se nas praias, nas piscinas dos hotéis e por aí fora. Mas insinuada, esperando que seja o turista efectivamente a assediar.
• Mini saia. Não se esperava outra coisa num país onde faz calor todo o ano.
• As casas de câmbio são também uma instituição. Formam-se filas de cubanos para trocar os escassos pesos cubanos que lhes sobra do salário por alguns CUCs. Os restantes são adquiridos em vários expedientes.
• Segurança. Evitando percorrer á noite algumas ruas mais isoladas e de escassa iluminação, é seguro andar pelas ruas de Havana. Um ou outro carteirista (que não presenciei, apenas me inteirei da sua existência) constituem a excepção. Nunca me senti ameaçado.
• Cintilantes eram os pescoços, os dedos e os pulsos de alguns, poucos, cubanos e nenhuma cubana. Cintilantes de ouro. Exageradamente cintilantes, para uma população na generalidade pobre. A estes não tive coragem de perguntar como é que tinham tanto ouro ou porque é que os ostentavam. Fica para a próxima. Não gosto de fazer suposições.
• Tirei quase quatrocentas fotografias.
• Não consegui vencer o jet lag. Às 10 da noite caía de sono às 4 da manhã já estava acordado.
• Auras Tiñosas, as aves mais vistas nos céus de cuba. Parecem-se com grifos, voam como as cegonhas e são abundantes como as gaivotas. São pretas e têm a cabeça vermelha.
• Especialidade da casa no restaurante Al Aljibe, um dos mais famosos de Cuba. Toma lá 43 CUCs por duas pessoas para comer frango no forno acompanhado de arroz branco e feijão preto. Especialidade só mesmo o preço.
• À boleia. Os transportes públicos são poucos e maus. Em todos os semáforos ou ao longo das ruas e das estradas há magotes de pessoas à boleia. A solidariedade funciona.
• Patrulha e segurança. Numa festa de 30 crianças, no meio dos espectadores contei 140 polícias. Depois desisti de contar.
• Brilho nos olhos. Das crianças a quem distribuí caramelos, canetas, lápis, afias, borrachas, réguas e outros regalos.
• Os táxis que não são táxis. Mesmo correndo riscos, por ser proibido e não estar coberto por seguro de passageiros, optei algumas vezes por utilizar a oferta de carros particulares como táxis. O preço era o mesmo e foi uma maneira que arranjei de aumentar o escasso salário a alguns cubanos.
• Puros. A venda de charutos nas ruas é proibida. Para quem vende e para quem compra, sujeita a forte penalização. Não consegui dar 50 passos sem ser abordado por alguém a querer vender-me puros. Yo solo fumo cigarrillos, foi a minha desculpa, para que se afastassem.
• “Varadero no es Cuba”. De facto esta frase ouvida de mais de uma pessoa é absolutamente verdade. Em Varadero não se têm a mínima noção de que se está em Cuba, excepto se se perguntar a nacionalidade aos empregados dos hotéis e dos bares. Pode-se estar em Varadero como em qualquer outra praia das Caraíbas.
• Fachadas (na foto). As casas em cuba são na maioria muito bonitas. Infelizmente a maioria está em ruínas embora habitadas. Em certas ruas, principalmente de Havana Velha, parece estar-se num cenário de pós-guerra. Os seus proprietários não têm condição económica para as mandar arranjar. O Governo tem-se encarregado de recuperar as fachadas. Para turista ver.
• Sem-abrigo. Não há sinais de sem abrigos nas ruas de Havana. O degradante espectáculo de gente a dormir pelas ruas em Lisboa, não tem paralelo em Cuba. Deu para ver que no mínimo todos têm uma barraca onde morar.
• Propina (gorjeta). É uma instituição. A mendicidade praticamente não existe nos moldes que a conhecemos noutros países, nomeadamente em Portugal. Em 9 dias, apenas vi um senhor de prótese, sentado num muro solicitando uma esmola. No entanto, a cada acto se espera por uma gorjeta. Até no free-shop do aeroporto, nas caixas existe uma cestinha para la propina.
• Putas (II). A prostituição existe mas é discreta. O assédio faz-se nas praias, nas piscinas dos hotéis e por aí fora. Mas insinuada, esperando que seja o turista efectivamente a assediar.
• Mini saia. Não se esperava outra coisa num país onde faz calor todo o ano.
• As casas de câmbio são também uma instituição. Formam-se filas de cubanos para trocar os escassos pesos cubanos que lhes sobra do salário por alguns CUCs. Os restantes são adquiridos em vários expedientes.
• Segurança. Evitando percorrer á noite algumas ruas mais isoladas e de escassa iluminação, é seguro andar pelas ruas de Havana. Um ou outro carteirista (que não presenciei, apenas me inteirei da sua existência) constituem a excepção. Nunca me senti ameaçado.
• Cintilantes eram os pescoços, os dedos e os pulsos de alguns, poucos, cubanos e nenhuma cubana. Cintilantes de ouro. Exageradamente cintilantes, para uma população na generalidade pobre. A estes não tive coragem de perguntar como é que tinham tanto ouro ou porque é que os ostentavam. Fica para a próxima. Não gosto de fazer suposições.
• Tirei quase quatrocentas fotografias.
815. Custo de vida
O custo de vida em Cuba é elevado. A maioria dos produtos vende-se em lojas de CUCs. Não é aceite o peso cubano. Roupa, calçado, produtos de higiene pessoal (champô, desodorizante, sabonete, pasta dentífrica, pensos higiénicos), produtos para o lar (detergentes, panelas, talheres, pratos, etc), bebidas e determinados produtos alimentares como o azeite, o vinagre, os óleos, as especiarias ou até os guardanapos e o papel higiénico se vendem nestas lojas. Sem exagerar, direi que os preços da maioria dos produtos, por serem importados, são mais elevados que na Europa. O pior não é os produtos se venderem nestas lojas. O pior é a maioria dos cubanos não ganharem salário para os adquirir. Claro que na Europa, grande parte da população também não tem poder de compra para todas as suas necessidades básicas. A diferença está na palavra MAIORIA. Os salários são muito baixos em Cuba. Eu falei com alguns cubanos de várias profissões. Darei apenas um exemplo para não ser maçador. Uma enfermeira ganha o equivalente, em Pesos Convertíveis, a 10 CUCs. Quer dizer 240 pesos cubanos, pois todos os salários são pagos em pesos cubanos. A água, electricidade, gás e telefone custa-lhe aproximadamente 100 pesos cubanos por mês. Tem uma caderneta para utilizar as tiendas do estado onde lhe é fornecido a preços efectivamente muito baixos, o arroz, o feijão, o açúcar, o sal, o café, o leite (um pacote por dia para quem tem filhos com idade inferior a 7 anos), o pão (um pão por dia). Sobra-lhe por mês para aquisição das restantes necessidades, mais ou menos 100 pesos cubanos que é o mesmo que dizer 4 CUCs (Euros ou Dólares ou como vos der mais jeito pensar). Um litro de azeite custa 5 CUCs e uma pasta dentífrica 1,5 CUCs, Está tudo dito.
PS. Apesar destas dificuldades, a mortalidade infantil é das mais baixas do mundo, não consta que os cubanos morram de fome, a esperança de vida é aproximadamente 74 anos e a contestação mínima. Mesmo as pessoas a quem fiz as perguntas não o falaram como uma queixa, apenas como uma realidade. “Estamos luchando” e o Império não nos vencerá está perfeitamente enraizado na população.
O custo de vida em Cuba é elevado. A maioria dos produtos vende-se em lojas de CUCs. Não é aceite o peso cubano. Roupa, calçado, produtos de higiene pessoal (champô, desodorizante, sabonete, pasta dentífrica, pensos higiénicos), produtos para o lar (detergentes, panelas, talheres, pratos, etc), bebidas e determinados produtos alimentares como o azeite, o vinagre, os óleos, as especiarias ou até os guardanapos e o papel higiénico se vendem nestas lojas. Sem exagerar, direi que os preços da maioria dos produtos, por serem importados, são mais elevados que na Europa. O pior não é os produtos se venderem nestas lojas. O pior é a maioria dos cubanos não ganharem salário para os adquirir. Claro que na Europa, grande parte da população também não tem poder de compra para todas as suas necessidades básicas. A diferença está na palavra MAIORIA. Os salários são muito baixos em Cuba. Eu falei com alguns cubanos de várias profissões. Darei apenas um exemplo para não ser maçador. Uma enfermeira ganha o equivalente, em Pesos Convertíveis, a 10 CUCs. Quer dizer 240 pesos cubanos, pois todos os salários são pagos em pesos cubanos. A água, electricidade, gás e telefone custa-lhe aproximadamente 100 pesos cubanos por mês. Tem uma caderneta para utilizar as tiendas do estado onde lhe é fornecido a preços efectivamente muito baixos, o arroz, o feijão, o açúcar, o sal, o café, o leite (um pacote por dia para quem tem filhos com idade inferior a 7 anos), o pão (um pão por dia). Sobra-lhe por mês para aquisição das restantes necessidades, mais ou menos 100 pesos cubanos que é o mesmo que dizer 4 CUCs (Euros ou Dólares ou como vos der mais jeito pensar). Um litro de azeite custa 5 CUCs e uma pasta dentífrica 1,5 CUCs, Está tudo dito.
PS. Apesar destas dificuldades, a mortalidade infantil é das mais baixas do mundo, não consta que os cubanos morram de fome, a esperança de vida é aproximadamente 74 anos e a contestação mínima. Mesmo as pessoas a quem fiz as perguntas não o falaram como uma queixa, apenas como uma realidade. “Estamos luchando” e o Império não nos vencerá está perfeitamente enraizado na população.
quarta-feira, outubro 19, 2005
814. Automóveis
Durante o dia é um desfile de antiguidades e velharias. Antiguidades, porque os carros coloniais ficaram por lá e o corrupio de chevrolets e fords dos anos 50 é digno de ser visto.Velharias, porque muitos destes se encontram degradados, mas pior que isso é que os carros normais, estão tão velhos quanto a queda do muro de Berlim, onde pontificam a mais de 70% os velhinhos Ladas, assim tipo Fiat 124. Também há carros novos, principalmente VW Passat e Peugeots, mas que ou são táxis, ou são de matrículas preta ou vermelha (vide um dos posts anteriores). Aliás, é curioso verificar a fauna automóvel que circula de dia e de noite. Durante o dia a maioria são carros de particulares e de empresas estatais. De noite, se descontarmos os táxis, a maioria são matrículas pretas e vermelhas. Quem tem dinheiro tem e mais nada! O pior da circulação automóvel em Havana nem é as ultrapassagens pela direita, nem as bicicletas que se atravessam a qualquer momento à nossa frente. Uma vez que a quantidade de veículos é diminuta, eu estimaria, assim por alto, menos de um décimo da circulação de Lisboa, é a avançada idade dos carros, a dificuldade de arranjar peças, a não existência de catalizadores, os escapes a caírem pelas costuras, tudo isso a provocar, em certas horas, uma atmosfera quase irrespirável. De facto o bloqueio a Cuba é criminoso e infelizmente não é só no parque automóvel (antes fosse) que se reflecte na vida daquele povo.
Durante o dia é um desfile de antiguidades e velharias. Antiguidades, porque os carros coloniais ficaram por lá e o corrupio de chevrolets e fords dos anos 50 é digno de ser visto.Velharias, porque muitos destes se encontram degradados, mas pior que isso é que os carros normais, estão tão velhos quanto a queda do muro de Berlim, onde pontificam a mais de 70% os velhinhos Ladas, assim tipo Fiat 124. Também há carros novos, principalmente VW Passat e Peugeots, mas que ou são táxis, ou são de matrículas preta ou vermelha (vide um dos posts anteriores). Aliás, é curioso verificar a fauna automóvel que circula de dia e de noite. Durante o dia a maioria são carros de particulares e de empresas estatais. De noite, se descontarmos os táxis, a maioria são matrículas pretas e vermelhas. Quem tem dinheiro tem e mais nada! O pior da circulação automóvel em Havana nem é as ultrapassagens pela direita, nem as bicicletas que se atravessam a qualquer momento à nossa frente. Uma vez que a quantidade de veículos é diminuta, eu estimaria, assim por alto, menos de um décimo da circulação de Lisboa, é a avançada idade dos carros, a dificuldade de arranjar peças, a não existência de catalizadores, os escapes a caírem pelas costuras, tudo isso a provocar, em certas horas, uma atmosfera quase irrespirável. De facto o bloqueio a Cuba é criminoso e infelizmente não é só no parque automóvel (antes fosse) que se reflecte na vida daquele povo.
813. Saúde e Educação
Em Cuba a ciência médica está desenvolvida aos mais altos níveis mundiais e a saúde é gratuita para todos os cubanos (em hospitais e nos medicamentos que lhe são receitados nas consultas; ir a uma farmácia sem receita obriga a pagar os medicamentos, neste caso caros, em pesos convertíveis). A clínica onde a minha mulher foi consultada e recebeu os primeiros tratamentos é estatal e os seus empregados, investigadores, médicos, enfermeiras, administrativos, etc. são funcionários públicos. Ganham o salário de funcionários do estado e disso falarei no próximo post. Recebem doentes de 132 países (até agora) que pagam em CUCs a preços exorbitantes. E com algumas artimanhas á mistura num conluio medicina-turismo que raia a indecência. Não tem internamento, o que obriga a que o doente fique alojado três dias pelo menos num hotel da capital. No primeiro dia é consultada (não precisa de marcação prévia) e recebe o primeiro tratamento. Nos dois dias seguintes recebe dois tratamentos rigorosamente iguais ao do primeiro dia, o qual é explicado ao doente e ao acompanhante (quando existe). Isto significa que um dia apenas seria o suficiente. No entanto paga-se á cabeça a consulta, 3 dias de tratamentos, os medicamentos que ficam retidos na clínica para aplicação in-loco e uma dose igual de medicamentos para aplicar no hotel. Apenas ao 3º dia o médico entrega uma “espécie” de relatório e receita os medicamentos suficientes para um ano de tratamentos no estrangeiro. E se vos dissesse os custos envolvidos…
Nota-1: À porta da clínica, apesar de ser expressamente proibido existem cubanos a oferecer o mesmo medicamento – exclusivo deste centro de investigação – a preços reduzidos. Uma vez que a clínica declara não se responsabilizar pelos produtos adquiridos fora da sua farmácia privativa, pressupõe-se que sejam falsos.
Em Cuba a Educação é gratuita em todos os níveis escolares, incluindo o universitário. Também o material escolar é gratuito no início do ano, sendo distribuído a cada aluno uma espécie de “unidade material” a saber: um caderno por cada disciplina, um lápis, uma esferográfica, uma borracha, etc. Quando este material acaba, tem de ser adquirido nas lojas pelos estudantes, pagando-se em pesos convertíveis. Não existem nas tiendas do estado. Todos os estudantes usam uniforme, pelo que, no início do ano escolar é oferecido a cada estudante um uniforme. Claro está quem precisar de mudar de roupa durante a semana, terá que comprar o tecido (nas lojas de roupa que só vendem em CUCs) e fazer o seu próprio uniforme. Os livros de texto estão disponíveis gratuitamente.
Nota-2: Não evito fazer um juízo de valor que tem a ver com o facto de um licenciado não ganhar muito mais que qualquer outro profissional. Efectivamente o investimento das famílias na educação é praticamente nulo o que justifica que o Estado não tenha que pagar mais a quem já pagou toda a sua formação.
Nota-3: A alegria com que um cubano em idade escolar emana quando lhe é regalado una pluma, un lápis, una goma ou qualquer outro material escolar…
Em Cuba a ciência médica está desenvolvida aos mais altos níveis mundiais e a saúde é gratuita para todos os cubanos (em hospitais e nos medicamentos que lhe são receitados nas consultas; ir a uma farmácia sem receita obriga a pagar os medicamentos, neste caso caros, em pesos convertíveis). A clínica onde a minha mulher foi consultada e recebeu os primeiros tratamentos é estatal e os seus empregados, investigadores, médicos, enfermeiras, administrativos, etc. são funcionários públicos. Ganham o salário de funcionários do estado e disso falarei no próximo post. Recebem doentes de 132 países (até agora) que pagam em CUCs a preços exorbitantes. E com algumas artimanhas á mistura num conluio medicina-turismo que raia a indecência. Não tem internamento, o que obriga a que o doente fique alojado três dias pelo menos num hotel da capital. No primeiro dia é consultada (não precisa de marcação prévia) e recebe o primeiro tratamento. Nos dois dias seguintes recebe dois tratamentos rigorosamente iguais ao do primeiro dia, o qual é explicado ao doente e ao acompanhante (quando existe). Isto significa que um dia apenas seria o suficiente. No entanto paga-se á cabeça a consulta, 3 dias de tratamentos, os medicamentos que ficam retidos na clínica para aplicação in-loco e uma dose igual de medicamentos para aplicar no hotel. Apenas ao 3º dia o médico entrega uma “espécie” de relatório e receita os medicamentos suficientes para um ano de tratamentos no estrangeiro. E se vos dissesse os custos envolvidos…
Nota-1: À porta da clínica, apesar de ser expressamente proibido existem cubanos a oferecer o mesmo medicamento – exclusivo deste centro de investigação – a preços reduzidos. Uma vez que a clínica declara não se responsabilizar pelos produtos adquiridos fora da sua farmácia privativa, pressupõe-se que sejam falsos.
Em Cuba a Educação é gratuita em todos os níveis escolares, incluindo o universitário. Também o material escolar é gratuito no início do ano, sendo distribuído a cada aluno uma espécie de “unidade material” a saber: um caderno por cada disciplina, um lápis, uma esferográfica, uma borracha, etc. Quando este material acaba, tem de ser adquirido nas lojas pelos estudantes, pagando-se em pesos convertíveis. Não existem nas tiendas do estado. Todos os estudantes usam uniforme, pelo que, no início do ano escolar é oferecido a cada estudante um uniforme. Claro está quem precisar de mudar de roupa durante a semana, terá que comprar o tecido (nas lojas de roupa que só vendem em CUCs) e fazer o seu próprio uniforme. Os livros de texto estão disponíveis gratuitamente.
Nota-2: Não evito fazer um juízo de valor que tem a ver com o facto de um licenciado não ganhar muito mais que qualquer outro profissional. Efectivamente o investimento das famílias na educação é praticamente nulo o que justifica que o Estado não tenha que pagar mais a quem já pagou toda a sua formação.
Nota-3: A alegria com que um cubano em idade escolar emana quando lhe é regalado una pluma, un lápis, una goma ou qualquer outro material escolar…
terça-feira, outubro 18, 2005
812. As matrículas
Em Cuba, a cor das matrículas dos carros caracterizam a sua propriedade. Temos assim:
Brancas – Membros do Governo
Azuis – Estado e empresas estatais
Vermelhas – Estado (normalmente usadas por quadros do Estado)
Verdes – Forças armadas – Ministério do Interior.
Pretas – Corpo Diplomático
Laranjas – Cidadãos Estrangeiros
Creme – Executivos e Directores de Empresas
Castanho – Veículos de aluguer
Amarelas - Particulares
Mais tarde voltarei ao tema. De todas apenas não vi circular nenhuma matrícula branca. Apenas tomei conhecimento da sua existência.
Em Cuba, a cor das matrículas dos carros caracterizam a sua propriedade. Temos assim:
Brancas – Membros do Governo
Azuis – Estado e empresas estatais
Vermelhas – Estado (normalmente usadas por quadros do Estado)
Verdes – Forças armadas – Ministério do Interior.
Pretas – Corpo Diplomático
Laranjas – Cidadãos Estrangeiros
Creme – Executivos e Directores de Empresas
Castanho – Veículos de aluguer
Amarelas - Particulares
Mais tarde voltarei ao tema. De todas apenas não vi circular nenhuma matrícula branca. Apenas tomei conhecimento da sua existência.
811. A moeda
Em Cuba vigoram duas moedas. O Peso Cubano e o Peso Convertible (CUC). O Peso Cubano é a moeda dos cubanos, a moeda que os cubanos recebem como salário, a moeda com que os cubanos pagam os serviços (água, electricidade, gás, telefone) e os bens básicos (distribuídos nas tiendas estatais contra apresentação de caderneta, o açúcar, o café, o sal, a farinha, o pão, o leite). Tudo o resto se compra em CUCs. Para se ter 1 peso convertible basta ter $1 USD, que é como eles próprios se referem, já que falam em dólares e em pesos convertíveis, indiscriminadamente. Para nós, europeus, falar em pesos convertíveis é praticamente falar em Euros, já que o câmbio oscila (balcões de hotel, casas de cãmbio e bancos) entre 1Euro = 1,06 CUC e 1,08 CUC. Portanto, se quisermos comprar uma cerveja, um shampoo, uma pasta dentífrica ou um pacotinho de detergente para a roupa temos de ter CUCs. Mais tarde falarei mais sobre isto.
Em Cuba vigoram duas moedas. O Peso Cubano e o Peso Convertible (CUC). O Peso Cubano é a moeda dos cubanos, a moeda que os cubanos recebem como salário, a moeda com que os cubanos pagam os serviços (água, electricidade, gás, telefone) e os bens básicos (distribuídos nas tiendas estatais contra apresentação de caderneta, o açúcar, o café, o sal, a farinha, o pão, o leite). Tudo o resto se compra em CUCs. Para se ter 1 peso convertible basta ter $1 USD, que é como eles próprios se referem, já que falam em dólares e em pesos convertíveis, indiscriminadamente. Para nós, europeus, falar em pesos convertíveis é praticamente falar em Euros, já que o câmbio oscila (balcões de hotel, casas de cãmbio e bancos) entre 1Euro = 1,06 CUC e 1,08 CUC. Portanto, se quisermos comprar uma cerveja, um shampoo, uma pasta dentífrica ou um pacotinho de detergente para a roupa temos de ter CUCs. Mais tarde falarei mais sobre isto.
810. As putas (I)
São como as putas, só que são gajos. Ou melhor, são como as alternadeiras. E eu estava, com certeza, com um néon na testa a acender e a apagar: TANSO!, TANSO!, TANSO!.
Só que “estes” tipos, não se sentando nos nossos colos, nem nos deixando passar a mão na perna, como fazem as putas, são eles que nos passam a mão no pelo. Depois de alguma conversa, por sinal bem simpática, ofereci uma cerveja. Preferiram uma cuba livre. E depois mais outra e eu que sim, senhor. Depois veio a conta e o nosso almoço foi metade do preço das cubas livres que paguei. Ainda tenho o néon na testa a piscar.
PS1. Conto este episódio não para exorcizar a minha humilhação, mas apenas como aviso à navegação. Cuidado com os jaqueteros.
PS2. Com a conta na mão queixamo-nos às autoridades. A cidade é altamente patrulhada pelo que é facílimo encontrar um polícia em qualquer raio de 25 metros. Os próprios ficaram “escandalizados” com o preço pago. No entanto, recusaram a deslocarem-se connosco à esplanada que estava a menos de 20 metros mas aconselharam-nos a ir apresentar queixa na esquadra, avisando-nos que poderia demorar a tarde inteira para fazer a participação. É o vais!
São como as putas, só que são gajos. Ou melhor, são como as alternadeiras. E eu estava, com certeza, com um néon na testa a acender e a apagar: TANSO!, TANSO!, TANSO!.
Só que “estes” tipos, não se sentando nos nossos colos, nem nos deixando passar a mão na perna, como fazem as putas, são eles que nos passam a mão no pelo. Depois de alguma conversa, por sinal bem simpática, ofereci uma cerveja. Preferiram uma cuba livre. E depois mais outra e eu que sim, senhor. Depois veio a conta e o nosso almoço foi metade do preço das cubas livres que paguei. Ainda tenho o néon na testa a piscar.
PS1. Conto este episódio não para exorcizar a minha humilhação, mas apenas como aviso à navegação. Cuidado com os jaqueteros.
PS2. Com a conta na mão queixamo-nos às autoridades. A cidade é altamente patrulhada pelo que é facílimo encontrar um polícia em qualquer raio de 25 metros. Os próprios ficaram “escandalizados” com o preço pago. No entanto, recusaram a deslocarem-se connosco à esplanada que estava a menos de 20 metros mas aconselharam-nos a ir apresentar queixa na esquadra, avisando-nos que poderia demorar a tarde inteira para fazer a participação. É o vais!
808. Outdoors
Encontram-se espalhados pelas ruas de Havana, pelas estradas de Cuba, pelos Centros Comerciais. Como em qualquer país europeu ou norte-americano. Só que estes, não propagandeiam perfumes, automóveis, lingerie. São ideias em forma de mensagem, são apelos e convicções políticas. Quem quiser comprar, que compre.
Encontram-se espalhados pelas ruas de Havana, pelas estradas de Cuba, pelos Centros Comerciais. Como em qualquer país europeu ou norte-americano. Só que estes, não propagandeiam perfumes, automóveis, lingerie. São ideias em forma de mensagem, são apelos e convicções políticas. Quem quiser comprar, que compre.
807. Regressado
Acabado de chegar do mar das Caraíbas, passei por aqui para vos dar os bons dias. Depois de um banho, de um puro e de uma soneca, voltarei para contar algo do bocadinho que vi de Cuba. Mas podem tirar o cavalinho da chuva pois não será uma crónica política. Apenas de viagem. Para mais tarde recordar.
Acabado de chegar do mar das Caraíbas, passei por aqui para vos dar os bons dias. Depois de um banho, de um puro e de uma soneca, voltarei para contar algo do bocadinho que vi de Cuba. Mas podem tirar o cavalinho da chuva pois não será uma crónica política. Apenas de viagem. Para mais tarde recordar.
sábado, outubro 08, 2005
806. Esclarecimento
O PreDatado não abandonou as lides. A verdade é que o PreDatado é um grandessíssimo (ena, como eu gosto de dizer esta palavra) preguiçoso. Esta semana foi até farta em motivos que dariam óptimos posts, bastaria que para isso o PreDatado desatasse a discorrer sobre ciência, eleições, corrupção, incêndios, futebol, prémios nóbeis e sei lá quantos outros temas que fizeram da semana que agora acaba um manancial de ideias. Mas não. Em vez disso, ficou quieto o PreDatado a dar voltas nos blogs dos outros, a jogar Sudoku, a fumar cigarros, a conversar com amigos e amigas via Internet, a tomar descafeinados, a brincar com o Schubert e com a Yasmin, a comer bife com batatas fritas (ai meu querido Lunch Time Blog), a ver a Escrava Isaura e obviamente a responder a anúncios de emprego. Para quem é assim tão preguiçoso, valha-nos a verdade, até foram coisas demais. E logo hoje que me deu uma vontade enorme de escrever sobre as autárquicas é que me lembrei que estamos em período de reflexão. Ora bolas, cá tenho eu mais uma vez que adiar a minha escrita de posts.
Post Srciptum (não dou abébias). Entre o dia 10 e o dia 18 não precisam de vir aqui ver se eu escrevi algo de novo, porque não o vou fazer. Vou dar um saltinho a Cuba, pode ser? Beijinhos para elas e abraços para eles e não se esqueçam de voltar cá depois. Para ver se me obrigam a sair do marasmo, tá bem?
O PreDatado não abandonou as lides. A verdade é que o PreDatado é um grandessíssimo (ena, como eu gosto de dizer esta palavra) preguiçoso. Esta semana foi até farta em motivos que dariam óptimos posts, bastaria que para isso o PreDatado desatasse a discorrer sobre ciência, eleições, corrupção, incêndios, futebol, prémios nóbeis e sei lá quantos outros temas que fizeram da semana que agora acaba um manancial de ideias. Mas não. Em vez disso, ficou quieto o PreDatado a dar voltas nos blogs dos outros, a jogar Sudoku, a fumar cigarros, a conversar com amigos e amigas via Internet, a tomar descafeinados, a brincar com o Schubert e com a Yasmin, a comer bife com batatas fritas (ai meu querido Lunch Time Blog), a ver a Escrava Isaura e obviamente a responder a anúncios de emprego. Para quem é assim tão preguiçoso, valha-nos a verdade, até foram coisas demais. E logo hoje que me deu uma vontade enorme de escrever sobre as autárquicas é que me lembrei que estamos em período de reflexão. Ora bolas, cá tenho eu mais uma vez que adiar a minha escrita de posts.
Post Srciptum (não dou abébias). Entre o dia 10 e o dia 18 não precisam de vir aqui ver se eu escrevi algo de novo, porque não o vou fazer. Vou dar um saltinho a Cuba, pode ser? Beijinhos para elas e abraços para eles e não se esqueçam de voltar cá depois. Para ver se me obrigam a sair do marasmo, tá bem?
segunda-feira, outubro 03, 2005
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