1157. Lá vai truta
Primeiro foi ao lume a ferver um quarto de litro de água com pouco mais de um decilitro de vinho branco aos quais juntei uns quantos grãos de pimenta e uma folha de louro. Como não cozinhei só para mim resolvi que desta vez juntava sal mas fui muito parcimonioso. Na água fervente em largo tacho deitei as trutas já arranjadas, quer dizer barrigas fora, bem lavadinhas e escorridas. Baixei o lume para uma amena temperatura de manutenção da fervura até que quinze minutos se passaram. Nessa altura retirei com a ajuda de duas escumadeiras, as trutas direitinhas para uma travessa, sem sequer lhes separar a cabeça, já que o caldo da cozedura me iria dar serventia futura. Assim, levei a frigideira não mais de 40 gramas de margarina e quanto esta se derreteu polvilhei-a de outro tanto de farinha que deixei cozer por um escasso minuto. Sem deixar de mexer com colher de pau que se esquivou à inspecção da ASAE, fui vertendo sobre a dita cozedura o caldo onde o peixe cozinhou e desatei a tempera-lo: três colheres de natas light que de gordura ainda teremos mais dose, uma de ketchup e um raminho de salsa finamente picada. E como os grãos de pimenta já tinham aromatizado o caldo, quem gosta mói-lhe ainda sobre o dito cujo preparo um pouco de pimenta preta, que foi o que eu fiz e rectifica de sal, que foi o que eu não fiz. O que não dispensei mesmo foi o cálice e meio de rum, este vindo directamente de Cuba, que culminou o tempero.
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