Podem pensar que sou um chato, que gosto de falar mal de tudo e de todos mas não é verdade. Aliás, quem me conhece e quem foi , digamos que, “comandado” por mim nas minhas várias funções directivas sabe que, antes pelo contrário, sempre fui muito mais de elogiar do que de criticar, pelo menos em público, sempre incentivei os meus colaboradores e se era para “dar na cabeça” , como soy dizer-se, privilegiava o privado e em público isso só acontecia quando era obrigatório fazer crítica construtiva.
O facto de aqui no meu blog eu estar um bocado conotado com o inverso, isto é, com a crítica pública e mordaz, não me impede de vir aqui mandar um ramo de flores a quem o merece. Poderão alguns argumentar que não fizeram mais do que a sua obrigação. Mas, tendo em conta que há tanta gente que não faz a mínima ideia do que é a sua obrigação, não acho nada por demais dar a César o que é de César. Vem isto a propósito do meu post de ontem, mas não só.
No passado dia 11 fui de passeio à Ilha de S. Miguel, Açores. Chegado ao aeroporto dirigi-me ao posto de turismo para recolher alguns folhetos informativos e mapas. Não só obtive a papelada que pretendia, como também fui atendido por uma funcionária excepcional que me inteirou de praticamente tudo o que era passível de visitar no espaço de tempo pretendido, bem como informação, razoavelmente detalhada, sobre cada local. Mas não foi só trinta e um de boca, fez o favor de o assinalar no mapa, legendando-o. Estupidamente não fixei o nome da funcionária que merecia que eu a mencionasse pela sua Graça. Mas aqui fica o meu agradecimento público. Afinal temos lindas paisagens mesmo. Nem que para isso tenhamos de ir aos Açores.
Foto PreDatado©, 2009, Ponta Delgada, S. Miguel, Açores
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