793. Ainda férias. Com saudade.
Tal como vos prometi, algumas páginas (extractos) do meu diário de férias.
15 de Agosto – Hoje partimos para férias. Como sempre saímos de casa a horas decentes (as indecentes são aquelas que não se podem contar). 20:00 horas da madrugada, quase que hoje já era amanhã (…) Fiz a minha estreia oficial do colete reflector. A meio do caminho a Yasmin sentiu-se mal e borrou-se toda. Paragem forçada na berma para limpeza e pausa anti-stress para os gatos. Quem também teve de parar à beira da estrada, segundo a Antena 1, foi um ex-primeiro ministro com avaria no carro. Não disseram o nome e também não disseram se tinha vestido o colete reflector. 17 de Agosto – Vieram o Carlos e a Paula e o João e Pedro. Vieram também o Álvaro e a São, mais a Inês e o Ricardo. Eu, o JP, a Maria e o Capote e a Alice e a Márcia e a Ângela já cá estávamos. A Anita não pode vir porque estava na Irlanda mas foi a primeira a telefonar poucos segundos passavam da meia-noite. A festa foi bonita e consegui apagar as 50 velas de um só fôlego. Já ando a treinar as 100. Como não é todos os dias que se fazem 50 anos abusei do champanhe. Salut! PS. Não havia nomes repetidos, embora o JP se chame João Pedro dá para fazer a distinção. Começo a ter gente para escrever uma telenovela onde, não sei se já deram conta, nos 50 personagens não há nomes iguais. 20 de Agosto – Nada de especial que me inspire a escrever. Nem sequer o jogo do Benfica. Nos telejornais nada de especial. Todos iguais com incêndios, Papa e futebol. A propósito de Papa fiquei a pensar que o melhor teria sido que viesse a Portugal em vez da Alemanha. Pelo sim pelo não poderia ser que um milagresito evitasse a saga dos fogos. Não sei se sabe, Sua Eminência, mas este País só lá vai com milagres. 23 de Agosto – Um dia sem particularidades. A História pode-se escrever todos os dias, mas há dias sem histórias (vejam a diferença do agá). Minto, os frangos do Ricardo já são História, mas isso são outras estórias (sem agá). 24 de Agosto. Uma imperial por 1,25 € num bar de praia no Algarve. (…) Um dia escreverei o que penso sobre a tão propalada quebra no turismo nacional (seguem-se entre outras considerações uma série de palavrões que não são reproduzíveis). 26 de Agosto – (… com referência ao casamento do Jorge), (outros …). Dei uma voltinha nos blogs e nos e-mails. A quem me enviou os parabéns pelo meu aniversário tive oportunidade de responder pessoalmente. Mas aproveito a oportunidade para um agradecimento público. Bem hajam amigas e amigos. 30 de Agosto – O céu está lindo. Totalmente estrelado. Amanhã regresso à cidade, onde não há estrelas.
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