sábado, setembro 24, 2005

799. Escrever em dia que ninguém lê

Não têm mais nada para fazer? Todos sabem que Cavaco Silva se vai candidatar à presidência da república. Porque é que não há dia nenhum que não lhe façam a pergunta?

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Temos de aturá-los? Mais um craque do futebolês. Chama-se Joaquim Rita e tem muita velocidade lateral, jogadores desempoeirados e futebol vertical para nos dar. A (não) ouvir, na SportTV.

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Os meus silêncios. Tenho feito alguns posts em que me insurjo contra a Justiça em Portugal. Mas, na verdade vos digo que, se pelo menos um destes, Valentim, Isaltino, Ferreira Torres ou Fátima Felgueiras, ganhar a câmara a que concorre, não mais me pronunciarei contra a justiça portuguesa. Afinal o Povo é soberano e sabe muito bem que eu não tenho razão. Silenciar-me-ei.

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O povo é quem mais ordena. Esta semana voltei a perder tempo a ver um debate sobre o estado da nação. O estado em que ela está só se deve ao PS, ao PSD e ao CDS que foram governo nos últimos 29 anos. E eles continuam a culpar-se uns aos outros. E “nós” continuamos a achar que eles, ora uns ora outros, são os únicos que são bons para nos governar. Até ao afundanço final!

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Cheio de pena, porque também eu acredito em fantasmas. Dias da Cunha, mui douto presidente do Sporten, continua a bramir espadeiradas contra os árbitros. Triste sina a de um clube que esteve 17 anos sem ganhar um campeonato por causa dos árbitros e que nos últimos seis, ganhou dois, provavelmente os únicos que foram jogados sem árbitros, na história recente do futebol português.

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Milagres, precisam-se. Falta menos de um mês para o 13 de Outubro, última comemoração das aparições de Fátima. E como estou convencido que este país só lá vai com um milagre, não era já hora de sermos abençoados com um?

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Agora ando pelos cantos a rir sozinho. Há 3 anos e (quase) meio desempregado não me vai faltando o sentido de humor. Ainda ontem me fartei de rir quando disseram que o Santana Lopes foi reformado aos 49 anos. É que só pode ser piada. Há meses que não se fala noutra coisa senão da reforma aos 65.

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