domingo, novembro 08, 2009

1505. Felicidade


Dizem que não se podem, ou melhor, que não se devem começar textos por determinadas palavras mas apetecia-me começar este por, Até S. Pedro se quis associar à tua festa, pois, na verdade, após os dias invernosos que se fizeram sentir desde meados da semana passada, continuado neste chuvoso dia de hoje, ontem o Sol resplandeceu maravilhoso para te ver sair, deslumbrante, de casa dos teus pais, a caminho de uma nova vida que te auguro risonha, por quem és e porque o mereces e, quem assistiu e testemunhou ajudou-me a encher o ego de pai (estou que nem posso) ao me fazerem saber que foi linda a festa, Anita.

Sabes minha filha, ontem, quando te conduzia na passadeira para “te entregar” ao teu noivo, mordi várias vezes o lábio inferior para que não me viessem aos olhos as pieguíssimas lágrimas, que conheces bem, mas que hoje, ao lembrar-me que vais sair deste ninho para fazeres o teu próprio não as consegui segurar, mas não te preocupes, porque se nisto há um não sei quanto de nostalgia ele há, e aí posso te garantir, um trilião de vezes mais de alegria e sabes porquê, Anita? porque eu te amo.


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