segunda-feira, outubro 13, 2008
1251. Reininhos e Reizinhos
Olá amigas leitoras e amigos leitores deste blog. Não tenho escrito porque estive fora. Quer dizer, por acaso estive dentro. Não, não fui de cana. Ainda não assalto bancos (eles é que me assaltam a mim), nem conduzo bêbado. Estive dentro porque o mau tempo que se fez sentir lá no nosso Alentejo foi de tal ordem que, praticamente, não deu para sair à rua num passeio digno desse nome. E quando a gente está dentro o que é que faz? Vê um filme, cozinha (ah pois não!), lê livros jornais e revistas e quando começa a ver as letras aos zigues e aos zagues, liga a televisão e… ouve o Rui Reininho. É um querido aquele rapazinho, eu farto-me de chorar quando o oiço. É contagioso, ele desata a chorar e eu, influenciável e sensível como sou, desato num pranto. O moço para mim é assim tipo um anti-Amália. Enquanto esta chorava a cantar, o Reininho canta a chorar. Mas no meio de tanta lágrima não resisti a dar uma gargalhada. Cantava ele com Sílvia Machete quando no meio da canção apelou à participação do público “everybody”, gritou (chorou) ele. Não informaram o Reininho de que aquilo era uma gala da Fundação Luso-Brasileira? Ou ter-lhe-ão dito que era Luso-Britânica? – Oh cara, era “todo mundo” que você devia ter falado, viu?
Depois de ter visto entregar mais um prémio a José Manuel Durão Barroso fiquei a pensar se com tantas medalhas, prémios e doutoramentos honoris causa, este não será o português mais premiado de sempre. Acho que era por causa de homens como ele que Camões escrevia “…aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”. Era por causa dele era!
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