1244. Falar futebolês – Equipas portuguesas?
Ontem assisti ao jogo Arsenal vs. FC Porto. Uma vez que sou Benfiquista e não sou hipócrita não venho para aqui chorar lágrimas de crocodilo. O resultado pouco ou nada me interessou fosse este ou o seu inverso. O que na realidade me preocupa, sob o ponto de vista futebolístico evidentemente, o que, diga-se de passagem, nem de perto nem de longe constitui uma das minhas principais preocupações quotidianas, dizia eu, é a descaracterização completa daquilo a que alguns “especialistas” ainda continuam teimosamente a chamar futebol português. O FC Porto entrou em campo com apenas 2 jogadores portugueses. Bruno Alves e Raul Meireles tantos quantos é costume ver alinhar de início no Manchester United, no Atlético de Madrid, no Chelsea ou no Inter e até menos do que em outras equipas da Europa como por exemplo o Cluij da Roménia. É claro que não estou a colocar à margem deste fenómeno, nem o meu clube, o Benfica, nem o outro nosso rival o Sporting, pese embora no último derby o Benfica tenha iniciado o jogo com 6 portugueses (e um treinador espanhol) e o Sporting com 7. Do mal, o menos. Mas chamar a isto futebol português é uma deturpação da realidade e até um abuso de linguagem. Poderemos sim chamar clubes portugueses (e nunca equipas portuguesas) pois isso é inegável, desde a sua origem e historia até à formalidade de estarem inscritas em organismos tutelares portugueses. Quanto ao meu Benfica, isso é outra história. Aquela camisola é tão linda!
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