714. Competitividade
AVISO – ESTE POST CONTÉM LINGUAGEM EVENTUALMENTE CHOCANTE E REMETE O LEITOR PARA CENAS (OU IMAGINAÇÂO DAS DITAS) QUE ATENTAM A MORAL E OS BONS COSTUMES INSTITUÍDOS PELO QUE NÃO DEVERÁ SER LIDO POR PESSOAS SENSÍVEIS E POR MENORES DE 16 ANOS.
A REDACÇÃO NÃO SE RESPONSABILIZA POR QUALQUER ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES AO PAÍS VIZINHO.
Li a frase “tipos que conheço e costumam ir às putas” no blog do TOM e lembrei-me de uma conversa que ouvi no café de um destes tipos que costumam ir às putas.
Discutia-se a inércia dos empresários portugueses, da deslocalização de empresas, da falta de investimento efectuado na modernização, etc, etc, porque isto de ir a cafés com gente que discute estes problemas da vida social e política em vez da quinta das celebridades, não é para todos, mas adiante, quando um dos gajos se saiu com esta:
- Até nas putas pá, até nas putas!
Ficou tudo parado à espera da continuação. O silêncio inundou o café, só ecortado por um puto que entrou para comprar uma pastilha elástica. Quando o miúdo saiu o tipo que costuma ir às putas, continou.
- Estes gajos aqui qualquer dia levam um chimbalau do caraças – e bebeu mais um gole da mini, como que para aclarar a voz – sim, porque um gajo entra numa casa de putas em Espanha, não tem de consumir obrigatoriamente nada, pode só beber uma água tónica por 20 euros e come uma gaja por 50. Aqui um gajo entra com uma garrafa de whisky de 75 euros, as gajas não podem beber da nossa garrafa, bebem uma merda qualquer tipo coca-cola pela qual temos de pagar 50 euros e quando saem para foder temos de pagar 60 euros. Eu cá por mim, é só um saltinho e prefiro ir a Espanha.
Paguei a bica e o Marlboro Lights, dei as boas tardes e vim pelo caminho a pensar que um dia destes vou assistir a uma manif. às portas de uma qualquer casa de putas, com as meninas a fazerem uma vigília para impedirem a saída das máquinas de camisas de vénus porque a casa vai fechar por falta de encomendas. De facto nem a nossa indústria de prostituição é competitiva. Isto é que é uma foda, hein?
Sem comentários:
Enviar um comentário