Eu sei que nunca falei de mim neste blog e também não é hoje que vou falar. Sou um tipo muito reservado, este blog não tem nada de intimista, nunca falei da família nem dos gatos, só falo de política e futebol, fados e Fátima e às vezes, distraído, falo também do estado do tempo e das estações do ano. Mas hoje vou abrir uma excepção, vou falar de mim e, como me aconselhei com o meu gato Schubert e ele achou que eu fazia bem, estou à vontade. Antes de começar, já alguma vez vos disse que tenho 4 gatos, duas tartarugas, que já criei pardais cá em casa e até uma galinha e um pinto e que tenho a filha e o filho mais maravilhosos do mundo?
Estava eu com o comando do carro na mão e carreguei para abrir. Ouvi os toques característicos e vi os piscas acenderem. Dirigi-me ao carro e o carro não abriu. Carreguei em fechar, ouvi o toque e vi as luzes características e recomecei o processo. De novo carro não abria. Uma vez mais e idem. Depois ibidem. Foi aí que reparei que enquanto abria e fechava as portas do meu carro tentava entrar no carro que lhe estava ao lado, apenas diferente do meu na matrícula. Isto foi há uns tempinhos atrás e pensei que fosse alguma crise de andropausa. Mas como nem sequer tive afrontamentos, desvalorizei.
Raramente tiro fotografias com o telefone celular. Mas de vez em quando, numa ou noutra situação menos esperada e sem a Canon EOS 400D (sei que não é uma grande espingarda, mas pelo menos já dá para me babar um pouco) à mão, lá tem de ser. Por isso instalei no notebook o software da Nokia, passe a publicidade, que me permite gerir os ficheiros do celular. Liguei o conector USB, informei o telefone das definições mas está bem, está. O portátil não dava sinal de ter nenhum telemóvel ligado. Nova tentativa, à boa maneira informática, retira cabos, desliga telefone, reconecta USB e vejam lá que até o reboot do portátil eu fiz. Nada, niente, rien! Quando descobri que tinha ligado o born USB ao desktop e não ao notebook dirigi-me ao espelho, a tremer como varas verdes e a suar por todos os poros: É agora que vais ter de me aturar. Chegou paulatinamente, mas chegou. Ele, desta vez, riu-se e chamou-me maluco.
PS. A foto que se vê neste post foi tirada com o telefone celular, um dia destes, quando fazia compras num hipermercado. Fiquei à “espera” que me dissessem onde é que era esta herdade. A Herdade do Esporão também agradecia a informação.
PPS. Ainda tenho a mania de dizer telefone celular mesmo tendo em conta que uma das mais bem inventadas palavras em português no século XX foi telemóvel. Coisas de concorrência que um dia explicarei melhor.
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