Citações e arrotos
A blogosfera tem montes de intelectuais. Nada tenho contra os intelectuais, sou eu que o digo e se quiserem acreditar, façam o favor de o fazer. Mas por tudo e por nada vejo (leio) citar Platão, Sócrates e Sofocles, Kant e Décartes, Camus e Brodsky, Marx e Rosa Luxemburgo, Herberto Hélder e Stephen Jay Gould, Gore Vidal e Emanuel Félix e por aí a fora. Há que os que falam de cinema e conhecem tudo de Felini ou Antonioni, De Sam Shepard e Woody Allen, de Eisenstein e Chaplin, de Bertolluci e Scorcese e ainda os musicólogos que tratam por tu Bach e Maller, Pucinni e Albioni, Mozart e Wagner. E mais e mais que nem vale a pena estar aqui a encher chouriços.
Acredito que este seja o mundo deles e que escrevam os blogs a pensarem nos seus pares. Mas também acredito que muitos deles é mesmo só para armar ao pingarelho. Uma coisa é certa e vocês sabem disso: Eu não sou nada de criticar os blogs dos outros. E também sabem bem que eu não sou nada de fazer citações por dá cá aquela palha. Mas daqui para a frente vou também começar a dar a minha de intelectual. Eu sou menos que os outros? Para já não vou citar nenhum autor muito conhecido, vou apenas citar um vizinho o “ti Anastácio” (um dia destes conto-vos algumas histórias dele), que costumava dizer do Sr. Joaquim da Loja, que só porque este tinha a quarta classe, passava o tempo a, cito, “arrotar postas de pescada”, fim de citação.
Esperem-me até eu começar a arrotar os meus posts de pescada.
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