sexta-feira, fevereiro 13, 2004

O menino que queria ser primeiro ministro…

Cada um usa os blogs como quer. Isto é livre e eu não tenho nada a ver com isso. Uns contam histórias, outros desabafam, outros fazem crítica de sociedade ou criticam as críticas dos outros. Há quem se guerreie no confronto de opiniões. Tem esquerda e tem direita e outros que se dizem do centro. Pois… no meio é que está a virtude não é? Há quem use os blogs para escrever o seu querido diário. Eu confesso que não sou nada de escrever diários. Não vou muito à bola com os Camuses e com as Annes Franks. Bom, quero dizer, no estilo. Sobre o conteúdo não me prenuncio. Eu não sou nada de fazer críticas. Muito menos literárias.
Estava eu nestes pensamentos, enquanto rebuscava numa caixa de camisas (quando as Triple Marfel ainda eram vendidas em caixas, lembram-se?), que a minha mãe, numa das últimas arrumações que fez lá em casa, descobriu no fundo de um armário e continha coisas minhas bem antigas, rebuscava eu, dizia, todas as inutilidades que fui coleccionando quando de repente, encontro uma folha antiga de papel pautado, rasgado de um caderno. Afinal também eu tive a mania de escrever diários. Já nem me lembrava disso. Hoje em dia já não o faço porque não tenho paciência. E além de não ter paciência, não sei escrever. E mesmo que soubesse escrever, a minha vida é tão monótona que nunca tenho nada para contar.
Mas a tal folha é de certeza de um diário. Por acaso até está datada. Tão antiga que parece pré-datada. Vou reproduzi-la abaixo com a devida vénia aos intervenientes. Eu próprio e o meu amigo José Manuel.


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