636. A propósito da Escola de Colares
(e de um post de Francisco José Viegas, no Aviz – Repórter 6/10/2004)
Tive um patrão que se chamava Celso. Quando entrei para essa empresa o tal senhor ainda não era o patrão. Eu habituei-me a tratá-lo por Senhor Celso, enquanto ele, mais velho, e hierarquicamente superior me chamava simplesmente Vitor. O tempo passou e o tal senhor foi indigitado como chefe da banda. A páginas tantas, exigiu que o tratasse por Senhor Celso do A. (não colocarei o apelido, por motivos óbvios). O argumento era de que me tinha tratado sempre por Sr. Engº Vitor Fernandes e, como tal, era uma falta de respeito, tratá-lo por senhor Celso. Não adianta dizer que era totalmente mentira. A partir desse dia passei a tratá-lo por Senhor Delegado Geral. Ao senhor Primeiro-Ministro, toda a gente o trata por senhor Primeiro-Ministro. Ao Sr. Presidente da República, ao Senhor Presidente da Câmara e até ao Senhor Presidente de um clube de futebol, toda a gente trata por Senhor Presidente. A um médico as pessoas chamam senhor Doutor, idem a um advogado ou a um economista. A mim até me costumam chamar Senhor Condómino do 3º Esq. Portanto, meu caro Francisco José Viegas, não vejo nenhum convite à indisciplina ou à má educação, e muito menos à rebeldia, chamar Sr.ª Contínua à D. Rosa. Ela é contínua ou não é Sr. Escritor? Eu recuso-me a chamar Sr. Jorge Sampaio ao Sr. Presidente da República, enquanto o for. Chamem-me rebelde.
(podem-me tratar por Sr. blogger ou bloguista, em vez de Sr. PreDatado; não vos considerarei mal educados, podem crer)
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