861. Macaquinho de imitação (XI)
Gostava de ter a capacidade de como ela, colocar uma foto e a partir da mesma discorrer todo um texto. Ou então de escrever um texto e depois procurar uma boa foto para o ilustrar. Aqui, na minha ténue imitação da Mad, não fiz nem uma coisa nem outra. É que imitação não tem (nem deve) que ser plágio. Embora eu saiba que ela me perdoaria. Um beijo para ti amiga.
Foto Sascha (surripiada ao Aliciante)
Interrogação
Pergunto quem sou e para onde vou?
Não sei a quem pergunto ou pergunto a fantasmas pois não tenho respostas.
Mas eu sei quem sou e por isso não sei se deveria perguntar.
Às vezes não sei para onde vou ou por onde vou. Ai, se ainda houvessem polícias sinaleiros.
Mas sei onde estou. Estou ao lado dele e amo-o muito.
Por isso nunca pergunto onde estou.
Se eu tivesse que perguntar onde estava, o melhor seria comprar uma bússola.
E as pessoas que me rodeiam? As que me amam e eu amo também? Ele, eu sei que me ama… e as que me amam, amarão? Será que sabem quem sou?
É por isso que pergunto.
E também pergunto para onde vou às mesmas pessoas a quem pergunto quem sou.
Mas é ele que me vai responder. Porque eu o amo e porque ele me conhece.
E eu também sei quem sou. Não sei, então, se vale a pena perguntar.
Agora vou ali ler a macaquice do Pré. Se eu não voltar indiquem-me o caminho. Ou então perguntem a ele que ele sabe onde estou. E eu também.
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