domingo, fevereiro 08, 2009

1360. Afectado, eu?

Ontem tivemos festa cá em casa. A refeição, segundo os presentes estava deliciosa. Pontificou a massada de cherne, mas as entradas, como é habitual, não ficaram atrás. Aliás, eu próprio acho que os preliminares são tão importantes como o prato principal seja à mesa, seja noutras circunstâncias. Mas adiante que não é de outras circunstâncias que estamos aqui a escrever. Aliás, até podemos dizer que sim, que é, mas há que explicar quais. Quero eu, na minha, dizer que além do almoço também o convívio foi muito agradável e as conversas interessantes. E teve situações engraçadas já que entre os comensais estavam o Carlos, o Luís e o Rui. Ora não teria nada de extraordinário não fosse o facto de o Carlos não falar com o C (nem com o Q), do Luís não falar com o L, nem o Rui com o R, sendo que este o substitui por g. Engraçada foi mesmo a coincidência de termos ao mesmo tempo o arlos, o uís e o gui. Já disse que o gui substitui o r por g, e quando quegue falague depguessa é uma gaguegalhada pegada. Já o uís dá uma vouta tau à uingua que o éue paguece um u. Poguisso o uís que nasceu em uisboa não só não consegue dizegue o nome como também não o faz em gueuação ao uocau-e de nascimento. Já o arlos, não diz o quê e também não o substitui. Assim uando o agueos omeça a fauague om os outgos tguês paguece uma convegueça de paguevinhos. Eu que estive peguesente dugante uase toda a onvegueça estava a vegue ue saía de uá afé-etado e fauaguia sem as uêguetas todas. Guegaças a Deus não a-onteceu nada disso e eu pude tegueminague a onvegueça espui-ando ue ueiguia fi-ava nas maguegens do guiu uis. Ompeguendegam?
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É claro que o diálogo se continua a fazer de monólogos

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