As hipóteses que temos, num dia vulgar, para escrever um post. Ordinary day, assim à americana. Várias. A mais óbvia seria cair em vulgaridades (atenção leitoras e leitores brasileiros a palavra vulgar em português de Portugal tem um significado diferente do dado pelo português do Brasil) e falar, por exemplo, do tempo que esteve quente durante o dia mas que dá cá um arrepio na espinha agora pela noite, não só quando saímos à varanda, mas também quando apenas pensamos em sair. A segunda hipótese seria trazer aqui efemérides que para o dia de hoje não são muitas, mas que não deixam de ter relevante importância como comemorar o 65º aniversário da morte de Aristides de Sousa Mendes o célebre diplomata português que conseguiu livrar alguns milhares de Judeus da sanha nazi. A terceira que também é muito normal ser usada entre nós, bloggers de plantão, é a de fazer referência a um post interessante que tenhamos lido aqui ou ali, fazermos um link e deixar uma nota de rodapé como se fosse um comentário. Há mais, acho que já vou na quarta hipótese como, ainda por exemplo, embeber aqui o código gerado pelo Youtube deixar uma música bonita ou um sketch cómico isto para não falar de uma cena de apanhados que tem sempre saída. E entre mais uma mão cheia de hipóteses para escrever um post há uma que custa um pouco mais, mas que não deixa de ser interessante, que é a de ser criativo. Mas isso custa mais, muito mais. E eu, que tenho um jeitinho meio estúpido de inventar coisas, hoje não seria capaz de escrever nem uma linha. Por isso este não-post está aqui, não por obrigação diária que ninguém me paga para isso, mas sim para vos dizer que o Pre também tem dias que não consegue escrever uma única linha.
PS. Eu não sei se algum Ministro da Educação actual ou que o tenha sido nos tempos mais recentes esteve a assistir ao concurso O Duelo da RTP1. Eu creio que não porque tão eruditas criaturas terão muito mais que fazer. Mas se eu tivesse sido um deles teria sentido uma grande vergonha que um concorrente num concurso de cultura geral não faça a mínima ideia de quem foi o Presidente da República que sucedeu a António de Spínola. Estamos a falar da nossa história dos últimos 40 anos. Não estamos a falar nem na história do Burkina Faso nem da do Sri Lanka.
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