Estavam as coisas a correr bem porque o vinho era bom e a companhia ainda melhor. Não provei a canja de galinha porque os odores oriundos do caldete me chamavam. O caldete é como chamam naquela região alentejana à sopa de peixe do rio feita com todos os temperos a que tem direito. Conseguiam-se distinguir, entre os outros, a hortelã da ribeira, o coentro e o poejo.
Não faltou, claro está, o borrego assado no forno, mas para diversificar, o bacalhau com natas e o peixe do rio no forno. Até porque sendo sexta-feira santa e havendo católicos presentes não seria a carne o seu maior petisco. Petisco depois foram os tordos, as perdizes e a lebre, cada um dos pratos a deixar invejosos os anteriores.
O mau petisco estava reservado para depois, O meu sogro, já na rua, colocou mal um pé num lancil do passeio, deu uma queda de todo o tamanho e acabou, soubemo-lo algumas horas depois, por fracturar o colo do fémur. Foi atendido no Hospital de Beja e vai ter de ser operado.
Nestas andanças se encontram os amigos. Quero deixar aqui expresso publicamente o nosso agradecimento por todo o apoio que me foi prestado pelo meu amigo João Espinho, que é também o autor de Praça da República. Bem hajas João!
O Hospital de Beja foi bastante diligente na assistência ao meu sogro. Em cerca de duas horas, da entrada ao internamento, passando, obviamente, pelo diagnóstico. No entanto decidiu transferir o meu sogro para o Garcia de Orta em Almada. Por um lado entende-se já que uma das moradas, a residência oficial é a nossa em Corroios, seria melhor para lhe podermos dar assistência de proximidade. No entanto, uma vez que temos morada também no distrito de Beja, embora secundária, mas onde estávamos à data da entrada no Hospital, a tomada de decisão unilateral pelo hospital parece-me encerrar alguma preocupação economicista. Mas enfim, não tenho nenhuma queixa, desta vez, a apontar ao Hospital. Entretanto o meu sogro chegou, com a devida informação clínica, às 13h15 de Sábado no Banco do Garcia de Orta e só depois das 18h foi atendido. A informação é de que a cirurgia se fará dentro de 10 dias, (quando no Hospital de Beja a previsão seria dentro de um dia ou dois). A verdade é que a nossa eficiência hospitalar só existe quando se os hospitais são visitados pela Srª Ministra e mais uma tropa de jornalistas atrás ao bom estilo da Propaganda de qualquer regime totalitário. Bom, do mal, o menos, já está a ser cuidado e agora é esperar que tudo corra bem.
Hoje regressamos do Alentejo. Não havia alento para continuar fora. Fomos visitar o velhote ao hospital e está animado. Aguardemos.
Foto PreDatado, Monsaraz 2009 – O Alentejo é lindo ou não é?
Não faltou, claro está, o borrego assado no forno, mas para diversificar, o bacalhau com natas e o peixe do rio no forno. Até porque sendo sexta-feira santa e havendo católicos presentes não seria a carne o seu maior petisco. Petisco depois foram os tordos, as perdizes e a lebre, cada um dos pratos a deixar invejosos os anteriores.
O mau petisco estava reservado para depois, O meu sogro, já na rua, colocou mal um pé num lancil do passeio, deu uma queda de todo o tamanho e acabou, soubemo-lo algumas horas depois, por fracturar o colo do fémur. Foi atendido no Hospital de Beja e vai ter de ser operado.
Nestas andanças se encontram os amigos. Quero deixar aqui expresso publicamente o nosso agradecimento por todo o apoio que me foi prestado pelo meu amigo João Espinho, que é também o autor de Praça da República. Bem hajas João!
O Hospital de Beja foi bastante diligente na assistência ao meu sogro. Em cerca de duas horas, da entrada ao internamento, passando, obviamente, pelo diagnóstico. No entanto decidiu transferir o meu sogro para o Garcia de Orta em Almada. Por um lado entende-se já que uma das moradas, a residência oficial é a nossa em Corroios, seria melhor para lhe podermos dar assistência de proximidade. No entanto, uma vez que temos morada também no distrito de Beja, embora secundária, mas onde estávamos à data da entrada no Hospital, a tomada de decisão unilateral pelo hospital parece-me encerrar alguma preocupação economicista. Mas enfim, não tenho nenhuma queixa, desta vez, a apontar ao Hospital. Entretanto o meu sogro chegou, com a devida informação clínica, às 13h15 de Sábado no Banco do Garcia de Orta e só depois das 18h foi atendido. A informação é de que a cirurgia se fará dentro de 10 dias, (quando no Hospital de Beja a previsão seria dentro de um dia ou dois). A verdade é que a nossa eficiência hospitalar só existe quando se os hospitais são visitados pela Srª Ministra e mais uma tropa de jornalistas atrás ao bom estilo da Propaganda de qualquer regime totalitário. Bom, do mal, o menos, já está a ser cuidado e agora é esperar que tudo corra bem.
Hoje regressamos do Alentejo. Não havia alento para continuar fora. Fomos visitar o velhote ao hospital e está animado. Aguardemos.
Foto PreDatado, Monsaraz 2009 – O Alentejo é lindo ou não é?
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