quarta-feira, novembro 30, 2005

870. 70 anos depois

era capaz de não ficar mal neste blog.



Quando eu me sento à janela
P'los vidros que a neve embaça
Vejo a doce imagem dela
Quando passa...passa...passa...

Lançou-me a mágoa seu véu:
Menos um ser neste mundo
E mais um anjo no céu.

Quando eu me sento à janela,
P'los vidros que a neve embaça
Julgo ver a imagem dela
Que já não passa... não passa...

Fernando Pessoa "Quando ela passa"
869. Lambecusismo

Ando ávido de informação que me permita votar em consciência. Por exemplo, que interesses representa Cavaco Silva. Se os de Van Zeller e Ludgero Marques ou, se ao invés, os dos 700 sindicalistas que recentemente foram ao lambe-cú, desculpem, ao beija-mão do candidato. Ou é a mesma coisa?
868. Mandatário, já!

Tendo em linha de conta as idades, não deveria ser Joana Amaral Dias a mandatária para os jardins de infância e eu, que completei 50 aninhos este ano, o mandatário para a juventude da candidatura do Dr. Mário Soares?
867. Declaração

Para os devidos efeitos, declara-se que o sr. blog "O PreDatado", Pré para os amigos, não é orgão oficial, nem oficioso, por enquanto, de nenhuma das candidaturas à Presidência da República.

Mais se declara que o seu autor, com a consciência cívica que lhe é reconhecida (pelo menos por uma pessoa), quando chegar o dia das eleições e se for vivo à data irá com todo prazer colocar uma cruz no boletim de voto.

Corroios, 30 de Novembro do ano da graça de Nosso Senhor de 2005.

terça-feira, novembro 29, 2005

866. Mamatron

Na passada quinta-feira a nossa amiga Robina, apresentava no seu blog uma novidade tecnológica. Nem mais nem menos que um masturbador automático para homens. Eu apresento-vos outra. Aqui neste site, tudo sobre o mamatron!

segunda-feira, novembro 28, 2005

865. Santinhos

No Porto deixar-se-á de comemorar o S. João para se comemorar Sto. António (Costa).
864. Cromos e Bolos

Quando eu era puto um tubo de cola branca Cisne era um luxo. Por isso, colava os cromos nas cadernetas com cola feita com farinha e água.
Quando a minha mãe fazia um bolo eu via que ela misturava a farinha e água com os ovos e o açúcar. Cheguei a pensar que aquela consistência do bolo depois de cozinhado se devia à cola que segurava os ovos e o açúcar.
O pior é que em certas alturas do mês os bolos não saíam tão perfeitos. Ora não cresciam, ora se escangalhavam.
Com medo que os cromos se descolassem da caderneta, nunca mais os colei quando a minha mãe estava no período.

PS. Esta “estória” parece não vir a propósito de nada, mas lembrei-me dela, hoje, enquanto comia uma belíssima fatia de pão-de-ló.
863. Macaquinho de imitação (XII)

Uma vez recebi um e-mail a perguntar-me como é que se punha música num blog. A pergunta acertou na mouche, como soi dizer-se, pois era a única alteração que eu sabia fazer num template (ou porque é que eu nunca alterei o meu desde o dia da fundação?). Quem me fez essa pergunta foi a aNa do Meia Volta e desde aí não deixei de a perseguir. A ela e à Maria, a quem desejo uma rápida recuperação, dois grandes beijinhos.


4865 - desculpem-me mas estou com a neura

às segundas-feiras nem pensar em eu escrever posts. depois de um fim de semana com o coração nas mãos sempre que a bola se aproxima da baliza do meu clube ainda tenho que andar aqui a procurar tostões no meio destas facturas todas.
era só o que me faltava eu ter de discutir as minhas opções sexuais com os números de contribuinte que me rodeiam. sim porque o meu amor ficou hoje no bem-bom, não lhe apeteceu sair da cama e eu em vez de estar de perninhas meias com ela, tenho de vir aturar o caixa de óculos que está atrás de mim. ainda se fosse a Rute.
coitada da Rute afinal ela é que deve achar que eu sou o caixa de óculos com este mau feitio do caraças. e vocês deixem de me fazer convites mais ou menos indecentes na caixa de comentários que eu e a minha amada já nem as podemos ver.
isto não era para se dizer.
e as seis horas da tarde que nunca mais chegam, para eu poder sintonizar a minha Seixal FM, esperem, descobri, os tostões que me faltam foram surripiados à conta corrente para pagar a quem rapte o Ricardo.
nunca mais são seis horas!

PS. Tal como avisei ontem, o macaquinho foi dar uma-ganda-bolta.

domingo, novembro 27, 2005

862. O fim da macacada

Já por aqui passou a série Bom Dia, em que o autor do blog saudava os seus leitores matinais de uma forma tão efusiva que alguns tiveram de receber tratamento ortopédico devido a algumas luxações nas costelas, que é como quem diz xicorações levados ao extremo, a série de Diálogos com o Espelho, até que aquele se partiu e não houve dinheirinho para o substituir, a série de Contos que ficou inacabada, não por falta de inspiração do autor, mas porque estava a descambar para o erotismo e este blog é muito sério, a série Lunch Time Blog que, dizem alguns, fazia crescer água na boca e onde pontuava o meu gatinho Schubert, hoje um belo moçoilo que me faz companhia nestas horas de escrita e que, ainda há pouco, uma leitora assídua me escrevia dizendo que tinha saudades, mas como ela sabe e todos vós também, não há almoços grátis, e agora os meus Macaquinhos de imitação que, cabe-me informar, terão amanhã o seu epílogo, uma vez que a produção apenas teve orçamento para me pagar 12 episódios e, sendo assim, propor-me-ei inventar uma nova série que a seu tempo será divulgada.

PS1. Consegui escrever tudo isso acima usando apenas um ponto final mas usei mais vírgulas do que o José Saramago pelo que o Prémio Nobel terá que esperar.

PS2. No parágrafo acima não coloquei nenhuma virgula porque não sei onde é que deveria ser colocada.

sábado, novembro 26, 2005

861. Macaquinho de imitação (XI)

Gostava de ter a capacidade de como ela, colocar uma foto e a partir da mesma discorrer todo um texto. Ou então de escrever um texto e depois procurar uma boa foto para o ilustrar. Aqui, na minha ténue imitação da Mad, não fiz nem uma coisa nem outra. É que imitação não tem (nem deve) que ser plágio. Embora eu saiba que ela me perdoaria. Um beijo para ti amiga.



Foto Sascha (surripiada ao Aliciante)

Interrogação

Pergunto quem sou e para onde vou?
Não sei a quem pergunto ou pergunto a fantasmas pois não tenho respostas.
Mas eu sei quem sou e por isso não sei se deveria perguntar.
Às vezes não sei para onde vou ou por onde vou. Ai, se ainda houvessem polícias sinaleiros.
Mas sei onde estou. Estou ao lado dele e amo-o muito.
Por isso nunca pergunto onde estou.
Se eu tivesse que perguntar onde estava, o melhor seria comprar uma bússola.
E as pessoas que me rodeiam? As que me amam e eu amo também? Ele, eu sei que me ama… e as que me amam, amarão? Será que sabem quem sou?
É por isso que pergunto.
E também pergunto para onde vou às mesmas pessoas a quem pergunto quem sou.
Mas é ele que me vai responder. Porque eu o amo e porque ele me conhece.
E eu também sei quem sou. Não sei, então, se vale a pena perguntar.
Agora vou ali ler a macaquice do Pré. Se eu não voltar indiquem-me o caminho. Ou então perguntem a ele que ele sabe onde estou. E eu também.

sexta-feira, novembro 25, 2005

860. Macaquinho de imitação (X)

A Gotinha é uma miúda muito gira. Nos dois sentidos, no de blogueira e como pessoa. Quando a conheci pessoalmente achei-a tímida, mas no blog ela é arrojada e propõe-nos diariamente desafios. Coloca alguma carga erótica nos seus posts e desafia-nos para jogos, nos quais, confesso, já cheguei a viciar-me (uma vez passei mais de 2 meses agarrado ao majhong). Hoje a macaquice é uma homenagem ao jogos que a Blogotinha nos propicia.

___________________________________________________________________

EU CÁ NÃO FAÇO POR MENOS
__________________________________________________________


Nos dias em que chegam a casa stressados e só vos apetece bater com a cabeça nas paredes experimentem jogar este pequeno jogo.

Se és homem clica nesta imagem:




Se és mulher clica aqui:




(desenhos de Sarabande, algures na net)
___________________________________________________________________

A LUTA DOS PROFESSORES
__________________________________________________________


Depois do vício vem a bonança. Ou será, tantas vezes vai o cântaro à fonte que ao menino e ao borracho nem tudo o que luz é ouro? E tu o que pensas que os professores andam a ensinar aos alunos nas aulas de substituição? Escreve a letra da canção que mais gostaste de ouvir nos últimos 153 minutos. Os resultados serão divulgados nas pautas da primeira época. Já agora… gostaram do jogo acima?
859. O Sonho foi lindo

Eu vim de longe
Quando o avião aqui chegou
quando o mês de Maio começou
eu olhei para ti
então entendi
foi um sonho mau que já passou
foi um mau bocado que acabou

Tinha esta viola numa mão
uma flor vermelha n'outra mão
tinha um grande amor
marcado pela dor
e quando a fronteira me abraçou
foi esta bagagem que encontrou

Eu vim de longe
de muito longe
o que eu andei p'ra'qui chegar
Eu vou p'ra longe
p'ra muito longe
onde nos vamos encontrar
com o que temos p'ra nos dar

E então olhei à minha volta
vi tanta esperança andar à solta
que não hesitei
e os hinos cantei
foram feitos do meu coração
feitos de alegria e de paixão

Quando a nossa festa s'estragou
e o mês de Novembro se vingou
eu olhei p'ra ti
e então entendi
foi um sonho lindo que acabou
houve aqui alguém que se enganou

Tinha esta viola numa mão
coisas começadas noutra mão
tinha um grande amor
marcado pela dor
e quando a espingarda se virou
foi p'ra esta força que apontou.

José Mário Branco

quinta-feira, novembro 24, 2005

858. Tenho Saudades

De quando passavam pela minha caixa de comentários a Ju, a Claúdia, a Caxopa, a monalisa, o Geadas, a Ângela, o João, a Catarina, a Sofia, o Luís, o Carlos, a Joana, o Rui, a Rita, o Eduardo, a Ana Maria, o Fernando, a Sónia, o Hugo, o Carlos, o Vasco, a Cátia, o Alexandre, a São, a Susana, a Annie...

O que é que vos deu para desaparecerem do mapa hein?
857. Macaquinho de imitação (IX)

Conheci a Karla como uma das mais elegantes comentadoras da blogosfera. Há mais de um ano que não deixa de vir ler os meus disparates, o que é de lhe louvar a paciência. Depois vi-a como blogger, sob pseudónimo, num blog de grande audiência, mas que não referirei para preservar o seu anonimato. Hoje colabora no ante-et-post onde normalmente coloca uma fotografia, sempre com muito bom gosto e um pequeno texto. Como a Karla não gosta de futebol, a macaquice de hoje é uma pequena provocação.

Futebol

Eu sempre disse que não gosto de futebol. Detesto ver aqueles tipos à porrada dentro do campo…




Foto de Sérgio Miguel Santos / ASF / A Bola (retirada da Visão online)

quarta-feira, novembro 23, 2005

856. How do you spell it?

O prometido é devido. Há uns dias atrás disse-vos que andava a fazer uma pesquisa da integração de latinos na sociedade americana, cuja ascensão social tivesse sido um sucesso. Pois bem, a revista La Fuerbes, versão latina da americana Forbes, trás a lista dos ditos cujos e da sua fortuna em billions of dólares, que é como quem diz, em pesos, reais, bolívares, sois, colones e outras.

De imigrantes de primeira geração, ricos como o caraças, encontrei estes apelidos latinos. Verifiquei que apenas alteraram a ortografia dos nomes, tentando manter a fonética o mais próximo do seu nome de origem:

Fratus, Alleevara, Brancoo, Damus, Deenees, Mya, Moon Is, Mooreyes

(eu ajudo – Freitas, Oliveira, Branco, Damas, Dinis, Maia, Moniz, Morais)

Quanto aos de segunda geração, eles já são americanos de pleno direito e não é raro ver à frente de empresas, nos mais altos cargos políticos, na banca ou a negociar em Wall Street e principalmente na área das novas tecnologias pessoas com os nomes de:

Shut up, Boiler, Fields, Castle, Rabbit, Keys, Coast, Very Hard, Sundays, Would Do, Iron, Bad Uncles, Pepper, Walls.

E, sendo assim, dou a mão à palmatória. Na América é que é bom. A Europa que se foda.
855. Macaquinho de imitação (VIII)

À maria_árvore detectei-a através de textos publicados noutro blog. A qualidade estava ali escarrapachada e seria inevitável “introduzir-lhe” um link nos meus favoritos. Nunca mais a perdi de vista e visito assiduamente a sua Chez Maria onde me apraz ser voyeur das confidências no divã. Para a maria_árvore, a minha macaquice de hoje.


Um copo de água gelada, por favor.

Ele estava sentado no banco de jardim com as pernas abertas e o fecho da braguilha também aberto. Com certeza que ainda não tinha dado por isso e, provavelmente, também porque por isso não deram, ninguém como eu tinha parado a observar o espectáculo. Não sei se propositadamente ou se por incúria não tinha cuecas vestidas, tanto quanto se podia constatar à distância a que se encontrava. Não sou pessoa para ficar de longe a fazer sinais ainda mais que iriam parecer obscenos já que teria de começar a apontar na direcção do coiso dele ou no correspondente local na minha saia e isso poderia vir a ser mal interpretado. A última vez que me pus a fazer uns sinais desses a um tipo que levava a porta do carro mal fechado, acabamos os dois no motel da área de serviço de Leiria. Aproximei-me devagar e pelo caminho resolvi que não iria ser tão directa assim. Pediria licença e sentar-me-ia ao lado dele. E como quem não quer a coisa discretamente dir-lhe-ía que o fecho éclair deveria estar avariado. Assim pensei, assim estava disposta a agir. Mas quando me sentei, uma corrente de ar fresco invadiu-me os recantos mais íntimos. Uma corrente de ar, vinda não sei bem de onde, atravessava como que por magia toda a superfície do banco, exactamente cinco centímetros acima dos joelhos sentados.

Deve compreender, Sr. Doutor, porque nem me atrevi a dizer-lhe nada. Se eu tivesse braguilha, às três horas da tarde de um Domingo de Agosto também a abriria. Naquela altura teria sido bem melhor do que matar a sede com um copo de água gelada. E foi assim que todos os Domingos de Verão passei a procurar aquele homem de braguilha ao ar, para que me acalmasse os calores.

terça-feira, novembro 22, 2005

854. Macaquinho de imitação (VII)

Não sei se o Branco foi o primeiro Brasileiro a ler o meu blog mas sei, com certeza que eu não fui o primeiro Luso a ler o dele. Nem serei o último, uma vez que esse “meu” (meu amigo claro) é não só um blogger de qualidade, mas também um distinto criador na arte de bem escrever (esta frase é uma tentativa minha para dizer escritor). Qualquer imitação do estilo dele ou é plágio ou é pura coincidência. Mesmo assim vou arriscar a macaquice com um abraço fraternal ao Branco Leone.

Jogando palavrinhas fora

Oi galera, tudo bem? Sinto a obrigação de me desculpar por escrever tão poucas vezes em meu blog mas isso tem uma explicação. Minha praia é outra e são os livros que consomem meu tempo. Isso tudo porque casei com uma ginecologista-obstetra. Não estão entendendo nada, né mesmo? Eu nunca falei prá vocês mais eu sou um cara invejoso por demais. Na verdade eu não suporto a ideia de ver minha esposa passar a vida colocando nénens nesse mundo e eu não ter nada pra tirar pra fora. Aí foi que me dediquei a botar letrinhas pretas em cima de papel branco. Estão vendo agora onde eu quero chegar? É isso aí. Passo todo meu tempo ocupado com minha produção literária, e por causa disso não estou nem com tempo pra jogar palavrinhas fora aqui no blog. Bem sei que meus leitores todo dia dão uma espiadinha aí, como é o caso desse tal de PreDatado, mas tenha paciência meu amigo, se você quiser ler algo de bom eu estou lançando meu próximo livro em Curitiba, até que nem é caro, pra você eu faço uns R $15,00 e ainda te ofereço uma caipirinha. O quê, você não bebe caipirinha? Fazer o quê, né?

segunda-feira, novembro 21, 2005

853. Posts, muitos posts

Eu sou dos que têm obrigação de escrever muitos posts por dia. Muitos e muitos posts. Um jornal diário em constante actualização. Passo o dia em casa ou em grande inactividade fora da dita. Oiço notícias que deveria comentar reflectir ou propor debates, presencio factos que deveria descrever, leio coisas que deveria partilhar, tiro fotos que deveria expor e tenho ideias que, quem sabe, explanadas constituiriam momentos de reflexão. E todavia aqui estou neste marasmo, atacado por crises de preguicite aguda, quase sem produção blogueira.
Em contrapartida viajo através da blogosfera e o que vejo eu? Montanhas de bloggers altamente produtivos. E deu-me então para caracterizá-los. Quem escreve muitos posts?

- Os que estão em condições similares à minha, mas que não sofrem da mesma doença.
- Os efectivamente bons construtores de texto, com muitas ideias, muita cabecinha.
- Os blogs colectivos o que, diga-se de passagem, é uma óptima ideia.
- Os blogs de autores com crises intestinais intensas, isto é, quando dão um pum, vão logo contar aos vizinhos.
- E, entre outros, aqueles que são escritos nos empregos porque aproveitar as horitas do patrão em blogar muito e muito, em vez de trabalhar, é muito e muito mais produtivo.

PS. Este post é uma resposta colectiva a alguns (não são muitos) e-mails que recebo a criticarem-me de eu escrever pouquinho no blog. Para a minha idade uma por dia não é normal? (estou a falar de postas).
852. Macaquinho de imitação (VI)

Não me recordo como é que descobri o nikonman, mas a sorte é que o conheci. E a maior sorte nem foi só ter conhecido o blog dele. Foi ter conhecido o João, em pessoa. Obviamente que a Praça da República não poderia deixar de ser uma das “vítimas” do macaquinho de imitação. Se eu tivesse algum engenho na arte dele colocaria até uma foto minha. Assim, roubei-lhe uma.



Foto: João Espinho

O Oportunista

E depois não me venham com essa treta de anti-comunista primário, ou de aparelho do PSD em Beja, ou mesmo Barão do PPD porque eu não aparo grupos. Um tipo sai de casa e logo à porta depara-se com um cartaz com uma fotografia sinistra e, ainda por cima, mal tirada (talvez com uma daquelas maquinas descartáveis e claro está, nunca com uma nikon), deste tipo e a frase “Este Homem não Cria. Imita!” O que é que ele quer dizer com isto hein? Que os outros candidatos se acomparam com Deus? É com frases como estas que tentam levar a água ao moinho deles? Ao comparar os outros com Deus, este putativo candidato, que nem sequer sabe se o é ou não, está a querer dizer que os outros têm a mania e que portanto Deus só há um. E que sendo assim, terão de votar na imitação. Hoje para vosso gáudio não vou fazer nenhuma sondagem pois dei-me muito mal nas últimas autárquicas. Mas em verdade vos digo - não me recordo se tirei a expressão da Bíblia ou se é do Marques Mendes - que se ele pensa que vai ganhar algum pelourinho 2005, pode já estacionar o seu cavalo à chuva na Praça da República, porque este PreDatado não passa de um macaco de imitação!

domingo, novembro 20, 2005

851. Macaquinho de imitação (V)

Eu sei que não é um blog para todos e que não tenho instrução suficiente para compreender toda a sua escrita. Já uma vez, em tempos fiz uma pequena crítica ao facto de não poucas vezes os poemas de abertura serem poemas em língua estrangeira. Acredito que para muitos eruditos, são belos e profundos. Por isso não resisti à imitação. Deixo-vos aqui uma tradução livre em Japonês de um lindo poema brasileiro.

早い朝 Blog (Early Morning Blog)



後背地の月光

か.! 山の範囲, 土のためのの落ちる
葉で 背部私の土地の月
光のいかに!
の後背 地の月光の 持っていないこと都
市のこの月光, ここ に, 従って暗闇, 持っ
ていない か. そこにか. 月が緑の薮 の
のために耐えられれば人々の後背地の
これとしてない月 光は, もっと孤独を
銀製の太陽のようである!
の人々はビオラすなわちその
でつかまえ, 歌は忍耐の満
月, 中心のそれらとである!


Bom dia!

sábado, novembro 19, 2005

850. Macaquinho de imitação (IV)

O Mário Almeida emite opinião política que obviamente não é a minha. Mas prezo a sua escrita e a maneira inteligente de expor. Por isso leio diariamente A (sua) Fonte. E ele é tão livre de apoiar Cavaco como eu sou livre de não apoiar. Cá vai com um abraço para o Mário Almeida, uma stand-up comedy, desta feita em português. O PS que se insere no final nada tem a ver com o estilo de A Fonte, é um hábito do PreDatado.

Stand-up comedy

A minha avó que nasceu em 1892 e faleceu em Agosto de 1974 disse-me avisadamente:

- Filho a avó já passou por muitos tumultos, revoluções e contra-revoluções. Viu o cometa, a passagem do século, o assassinato de El-Rei, o Sr. D. Carlos, a implantação da República, o Sidónio Pais (aqui ela cantava qualquer coisa como o Sidónio Pais vestidinho à militar e em outras ocasiões cantava, de cor, o hino da Maria da Fonte), a ascensão do Salazar, passei pelas privações da primeira e da segunda guerra mundial, tive de emigrar da serra algarvia para Lisboa, “vi” matarem o Humberto Delgado, o meu compadre foi preso e morto no Tarrafal, vi chegar o homem à Lua, e agora o 25 de Abril. Mas meu amor, não te deixes iludir. Os ricos vão continuar ricos, talvez cada vez mais ricos e os pobres vão continuar pobres, talvez cada vez mais pobres. Vão ser sempre os mesmos a mandar.

V. Hernandez


PS. A avó de V. Hernandez nunca assistiu a uma votação verdadeiramente democrática o que a justificaria ter feito um juízo de valor, presumivelmente errado, de que seriam sempre os mesmos a mandar. A avó de Hernandez provavelmente nunca pensou que mesmo sendo o povo a escolher os seus representantes que seria este mesmo povo que gostaria de ter sempre os mesmos a mandar. Mesmo quando apenas o pescoço e só o pescoço sai da lama onde os “sempre os mesmos” nos enterraram, este povo vai continuar a votar nos mesmos. Até sufocar!

sexta-feira, novembro 18, 2005

849. Que raiva...

estou pior do que o Soares. Então não é que agora nem a Escrava Isaura consigo ver? Adormeço antes do intervalo.

PS. Cada vez que vou a um posto dos Correios tenho uma decepção. Hoje, ao entregarem-me uma encomenda, ofereceram-me também um exemplar de um boletim chamado "Info-notícias, A loja do avô". É um boletim informativo para pessoas idosas. Não, meus caros não pensem que me decepcionei por não ser o Boletim Oficial de campanha do Mário Soares. Pelo amor de Deus, eu ainda só tenho 50 anos! Vou dormir mais uma soneca e já volto.
848. Macaquinho de imitação (III)

Se ainda escrevesse e não se tivesse precipitado a escrever um epitáfio, o meu virtual amigo papo-seco hoje colocaria um postal do início/meados do século passado com o título “Porque amanhã é Sábado”. Como eu não tenho o seu bom gosto e também porque sou um amante da banda desenhada, a minha Sandes de Atum é efectivamente uma macaquice de imitação. Um abraço Tó Colante e vê lá se voltas ao Papo-seco!

Porque amanhã é Sábado

quinta-feira, novembro 17, 2005

847. Macaquinho de imitação (II)

Vou contar uma pequena história. Um dia, num encontro de bloggers uma pessoa perguntou-me qual o estilo de blogs que eu gostava mais. Eu não gosto de um estilo, gosto de muitos estilos e tive dificuldade em responder. Mas lá fui adiantando que o meu blog preferido era de uma gaja ou de um gajo que assinava como Encandescente e que tinha o melhor blog de poesia original. Algum tempo depois soube que a pessoa a quem eu tinha dado esta resposta era a própria Encandescente. Com certeza a minha imitação vai deixar muito a desejar.



No banco de trás




Abres o vidro, descobres um sapato
No outro, a melena se desgrenha ao vento
E sem soltares um ai, nem um lamento
Descobres o que antes era recato.

Pl’o para-brisas já espreita a Lua
Rasgo-te a blusa num só gesto
Esperando da tua boca um protesto
Mas fechada estava e continua.

Cai a cuequinha e do Vénus monte
Apenas a penumbra e o tacto
Percorrendo o corpo à descoberta

E já com suor molhando a fonte
Estridente alarme impede o desiderato
Porra, que deixei a porta aberta!

Foto: algures na net
846. Florinha




Este é o membro mais novo da nossa família. Foi encontrada abandonada na rua. Deveria ter sido o primeiro elemento da nossa FAT (família de acolhimento temporário), mas ainda não estamos preparados para isso. Mal a acolhemos, apaixonamo-nos por ela e não a demos a ninguém. Chama-se Flora e veio fazer companhia ao Schubert e à Yasmin.
845. Dia Mundial do Não Fumador

Definitivamente, hoje não estou num dos meus dias.

quarta-feira, novembro 16, 2005

844. Macaquinho de imitação (I)

A partir de hoje e durante alguns dias vou vestir a pele de alguns dos bloggers que mais gosto. Não lhes pedi autorização mas também não lhes vou plagiar os posts; apenas vou tentar fazer imitação. Tenho a certeza que não se vão ofender, mas se for caso disso, deixem o vosso protesto na caixa de comentários. Claro está que não deixarei de escrever os “meus” próprios posts. Sendo assim cá vai o primeiro com um beijinho para a imitada.

“Se acontecesse à Catarina o que me aconteceu hoje a mim”

Há dias do caneco. Uma gaja (quer dizer, um gajo), está a pensar que vai cegadito às compras, e começa logo a ter um dia fod*** ou isso, não escrevo o resto porque senão quando for ao sitemeter fico a contar s vezes que alguém vem aqui pesquisar a palavra fodido ou caneco. E com isto tudo já me perdi e nem tenho mais cigarros, que escrever posts às quatro da manhã não lembra nem aos melhores comentadores do mundo que são os meus e lá virá a mana dizer que eu já tenho idade para ter juízo e a estas horas devia era estar a comer bolachas de chocolate. Mas adiantes que o que me aconteceu hoje é digno de ser contado. Um gajo entra no supermercado a empurrar aqueles carrinhos de compras que para utilizar ainda esteve mais de meia hora na bicha, quer dizer na fila não vá algum daqueles imigrantes clandestinos, estou-me a cagar se não é politicamente correcto, mas a linha editorial deste blog não tem nenhuma frase sobre o que é correcto ou não, nem sei se tem linha editorial, dizia eu, imigrantes clandestinos brasileiros ler bicha e ainda pensar que um gajo esteve montado mais de meia hora numa bicha só para arranjar uma moeda de 50 cêntimos. Na fila e prontos está esclarecido. E como este post já vai longo e o meu tasco não serve para contar as desgraças da vida, só queria dizer que um gajo pensa que está cegadito e quando quer estacionar o carrinho das compras junto ao balcão do bacalhau já lá estão dois de atravessado num sítio onde à vontade cabiam 3 e mais um daqueles cestos de mão. Resumindo, não sei se hei-de alterar o template ou vir aqui amanhã quando a A5 estiver mais descongestionada. E se com este post não tiver 327 comentários dedico-me ao outro, estão a ver aquele das gajas todas juntas e quem quiser ler que se ponha na bicha. Ou fila, ca porra!
843. O meu país

Acabei de espreitar pela varanda. Uma camioneta de distribuição de gás butano (em garrafas) estacionou na minha praceta. De repente veio-me à memória aquela cena do filme “A Cidade de Deus” em que uma camioneta de distribuição de gás butano foi interceptada à entrada do bairro (ainda não se chamava Favela da Rocinha) e literalmente saqueada pelos moradores. Estamos assim atrasados, no que respeita à violência urbana, pelo menos 40 anos em relação ao Brasil. Apesar dos 9% de aumento das taxas moderadoras nas consultas de urgência, ainda prefiro viver no meu país.

terça-feira, novembro 15, 2005

842. Da justiça de cobrar impostos

Eu sou favorável à cobrança de impostos. Os modelos sociais socialistas e sociais-democratas existentes há décadas na maioria das democracias ocidentais não poderiam sobreviver sem a cobrança de impostos. A cobrança deverá ser justa, proporcional ao rendimento e combativa, isto é, não permitir fugas sejam de que cariz forem. É obrigação do cidadão, enquanto pessoa singular ou colectiva, pagar impostos. Mas o Estado também tem deveres e, ao cumprimento da cidadania vem o Estado dar o mau exemplo com o não cumprimento dos seus próprios deveres para com a população que governa. E um dos principais a que o Estado se deveria submeter era o de saber gerir os impostos que recebe. O Estado tem por obrigação prestar um serviço aos cidadãos por contrapartida dos impostos cobrados. E o que vemos em Portugal?

- 200 mil doentes em fila de espera para uma cirurgia;
- IP3, IP4 e IP5 como provavelmente as piores estradas da Europa Comunitária;
- 500 mil desempregados;
- 17 Ministros e mais toda a sua corte;
- 200 mil portugueses abaixo do limiar da pobreza;
- 2 milhões de pobres;
- Casos Casas Pias a arrastarem-se anos nos tribunais;
- 250 deputados, mais todas as máquinas partidárias ao seu serviço;
- 10 Estádios de futebol, quase todos às moscas e que custaram milhões;
- Um salário mínimo de miséria aumentado em 37 cêntimos, menos de uma bica por dia;
- Um TGV e uma OTA sem qualquer interesse público (onde estão os estudos?);
- A Banca cada vez com mais lucros e cada vez com mais negócios off-shore;
- Uma máquina administrativa antiquada, burocratizada e ineficaz;
- A Saúde e a Educação em estado de coma.
- E a agricultura? E as pescas? E o desenvolvimento industrial? E a desertificação do interior? E a política integrativa da imigração? E as Covas da Moura e os Fins-do-Mundo?

Escreveria duas páginas de post se a paciência, a minha e de quem lê, não se enchesse. O Estado com a última medida anunciada de cobrança coerciva nos salários das dívidas fiscais não está a agir como pessoa de bem. Não há equidade no método. O Estado não anunciou que as dívidas do Estado aos cidadãos seriam também pagas primeiro e só depois se o Estado achasse que tinha razão recorreria, ele próprio, aos Tribunais. O estado falou em cobrar nos salários, exactamente àqueles que, por exemplo, em sede de IRS nunca fogem ao fisco. E no salário dos banqueiros também irá cobrar todas as fugas que as instituições financeiras praticam?

segunda-feira, novembro 14, 2005

841. Os Sindicatos não têm razão?

Alguém me consegue dizer qual o ano ou anos em que a valor da inflação real verificada fosse igual ou inferior à inflação pressuposta no O.E. desse ano?

domingo, novembro 13, 2005

840. Post Dominical

Hoje é Domingo. O dia está fresco e o Sol escondido por detrás das nuvens. O passeio planeado fica comprometido e não apetece sair de casa. Os acontecimentos sucedem-se, dá-se uma das maiores procissões cristãs da história de Lisboa, Portugal venceu a Croácia em futebol sem Figo, nem Deco, os bombistas suicidas que fizeram explodir os hotéis de Amã foram identificados, a França continua a ferro e fogo, Cavaco Silva continua calado usando e abusando do chamado “tabu”, a ERC quer controlar, também, a blogosfera, já há neve na Serra da Estrela, o Ricardo não deu nenhum frango, Garcia Pereira é mais uma vez candidato a Presidente da República, vai começar mais uma 1ºCompanhia na TVI e para não ser exaustivo parece que o BCP confia mais na segurança social do estado do que a privada. Assim, haveriam temas de sobra para se reflectir por aqui, para se debater e para se comentar. Mas, ao contrário do que seria de supor e, mesmo tento em conta as referências feitas ao tempo (atmosférico, claro está) que ajudaria à escrita, dei uma volta a uma grande dúzia de blogs e é um marasmo. Parece que só se escreve durante a semana, aproveitando as horas de serviço que essas sim foram feitas para a gente actualizar os blogs. Eu associando-me ao marasmo colectivo, também não escrevo nada hoje e limito-me a contar uma anedota.

A professora pergunta ao menino Carlinhos:
- Carlinhos, qual o tempo verbal da frase: "Isto não podia ter acontecido"?
- Preservativo imperfeito, professora!

sábado, novembro 12, 2005

839. Presidentes

Digam o que disserem as sondagens, ganhe quem ganhar as eleições, o Presidente da República será sempre a segunda figura do Estado.

A primeira é, desde há muito, o presidente do Glorioso Sport Lisboa e Benfica. Só em Portugal somos 6 milhões a apoiá-lo, mas consta até que tem o apoio de 14 milhões.

PS. Vá lá meu caro, agarre o Sumão até ao fim da temporada. Olhe que o miúdo dá-nos cá um jeitão.

sexta-feira, novembro 11, 2005

838. Tradição

Hoje foi à procura e encontrei todos estes provérbios populares. A maioria encontrei aqui.

Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho
S. Martinho lume, castanhas e vinho
A cada bacorinho vem seu S. Martinho
No dia de S. Martinho mata o porco e prova o vinho
Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho
Pelo S. Martinho deixa a água pró moinho
Quem bebe no S. Martinho faz de velho e de menino
Queres pasmar o teu vizinho? Lavra e esterca pl’o S. Martinho
Se o Inverno não erra caminho, temo-lo pelo S. Martinho
Pelo S. Martinho assam-se as castanhas, prova-se o vinho!
De São Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o bornal.

quinta-feira, novembro 10, 2005

837. Matemática

Vou colocar um problema para vossa resolução. Se não tiver um comentário com a resposta correcta (incluindo a resolução), lá para o final da tarde colocarei aqui a solução.

Uma mãe é 21 anos mais velha do que o filho. Daqui a 6 anos a mãe terá o quíntuplo da idade do filho.
Pergunta: Onde está o pai?


Até logo.
836. A minha contribuição

Ontem precisei de fazer uma transferência bancária. Enquanto procurei os elementos das contas, lembrei-me que o poderia fazer pela Internet. Decidi, assim, activar o meu código de acesso. Pelo telefone, às ordens de uma máquina de reconhecimento de voz que me pedia soletradamente número atrás de número e repetia os códigos entendidos aos quais eu confirmava com “SIM” e “NÃO” , lá consegui chegar a bom termo. Devo ter pago uma pipa de massa pela chamada telefónica, mas só o saberei quando chegar a factura. Meia hora depois, feliz e contente, já eu estava em frente ao computador a fazer a referida transferência.

Saí para tomar café e, ao abrir a caixa de correio, reparei que tinha um aviso para levantar um livro na estação de correios. Fui lá buscar a encomenda que o carteiro não me levou a casa. Enquanto esperava, coloquei uma moeda na máquina das bebidas e tirei, eu próprio, o café.

Já que estava na rua aproveitei para ir a Lisboa tratar de uns pequenos assuntos que tinha pendentes. Verifiquei que o depósito de combustível estava quase na reserva, passei na bomba da gasolina e atestei. Passei o cartão Visa na ranhura e fiz o pagamento automático.

Passei a ponte 25 de Abril na faixa da Via Verde e estacionei calmamente num parque subterrâneo, bem perto do primeiro local onde ía. Peguei na caixa que continha o kit de instalação do ADSL e aproveitei também para ir à FNAC procurar um livro que tenho vontade de ler. Como eram apenas 3 quarteirões de distância, resolvi não tirar o carro do parque e comprei, na máquina automática, um bilhete de ida e volta de Metro. Felizmente não tive problemas pois tinha moedas suficientes para nem necessitar de troco. O livro não estava disponível, pelo que decidi mais tarde encomendá-lo via Internet.

Estava quase na hora de almoço e, depois de tantas voltas, não estava com pachorra de me sentar num restaurante, mais ainda porque nem gosto de almoçar sozinho. Fui ao Mac do Centro Comercial, fiz o pedido, recebi o tabuleiro e transportei-o à mesa. No final, como pessoa bem educada, fui despejar o lixo e coloquei o tabuleiro no local próprio.

Voltei ao parque de estacionamento, fiz pagamento automático e voltei para casa. Mal cheguei fui instalar a minha nova banda larga.

Em poucas horas fui empregado bancário, carteiro, gasolineiro, portageiro, caixa do Metro e do parque de estacionamento, empregado do café e empregado de mesa. Acabei o dia como técnico de computadores e telecomunicações.

Para mim, à parte de ter de pagar para ter exercido algumas destas profissões, nomeadamente o telefonema para a “voz” bancária e o custo da transacção electrónica no posto de combustível (para não falar do dispêndio feito em tempos com o identificador Via Verde), pareceu-me ter sido um funcionário eficiente e polivalente. A única coisa de que não me poderei queixar é de ser um dos quase 500.000 desempregados deste país. Também sou culpado!

quarta-feira, novembro 09, 2005

835. Demora

Tenho demorado algum tempo a actualizar o meu blog porque, a propósito do post anterior, tenho andado à procura de cubanos, mexicanos e porto-riquenhos de ascensão social nos EUA. Infelizmente a lista é escassa o que a torna, praticamente, sem interesse para publicação. Retomarei o meu ritmo e estilo habituais dentro em breve.

PS. O caso Larry King nunca existiu!

segunda-feira, novembro 07, 2005

834. Só a brincar…

Quando o Dr. Pacheco Pereira escreveu isto no Abrupto só podia estar a brincar.

“…e, por último, o enorme contraste entre o modo europeu de “receber” e integrar os emigrantes envolvendo-os em subsídios e apoios, centrado no estado e no orçamento, hoje naturalmente em crise; e o modo americano que vive acima de tudo do dinamismo da sociedade que lhes dá oportunidades de emprego e ascensão social

(e eu que pensava que ele era uma pessoa assim para o sério e que nem gostasse de contar anedotas).

PS. Sublinhado por mim próprio.

domingo, novembro 06, 2005

833. Eu não sou um blogger profissional (ou notas soltas ao fim de semana)

Gosto de ler blogs e passo horas nisto, mas fico lixado da vista quando leio blogs escritos a branco em fundo preto. E fico “irritado” com os seus autores, principalmente se são bloggers de quem gosto.
(esta é uma nota dirigida a dois dos blogs que sempre leio Novos Voos e Klepsidra)

Proposta demagógica e fantasista foi como José Sócrates classificou a proposta da CGTP sobre o salário mínimo. Demagogos são, como Sócrates classifica, quase todos. Talvez seja a palavra mais utilizada pelo nosso PM. Não tem nenhum espelho lá em casa?
(esta nota é uma nota aconselhadora; pode clicar aqui Sr. PM)

Um dia destes a propósito de piadas li algures um blog que chamava mentecaptos aos que viam programas como “Os malucos do riso”. Confesso que raramente vejo, mas que estou ansioso por ver o próximo. Ela faz parte do elenco. Mente quê?
(nota para quem anda distraído, a Liliana é esta aqui.)

Sporting x Leiria
Os gajos não se calaram com levar não sei quem ao colo.
(nota para alguns lagartos de estimação)

A notícia é antiga, tem mais de dois anos, mas veio-me à memória esta semana, quando se relembrou os 250 anos do terramoto de 1755. Muito se falou se Portugal estaria preparado para outro terramoto. Em Outubro de 2003, Catalina Pestana dizia ao Expresso: “O país não está preparado para o terramoto que aí vem”. Ai não que não está. Apenas tivemos o tufão “bibi”, a tempestade tropial “ritto” e o furacão “cruz”. O poder instalado conseguiu evitar o terramoto.
(nota para todos os cientista que se dedicam ao fenómeno)

Mais uma cabala contra o FCP. O Expresso de ontem.
(não há mais notas para quem já tem excesso de liquidez)

sexta-feira, novembro 04, 2005

832. Hoje está Sol. E amanhã?

Há bastante tempo atrás, nos EUA, foi atribuído um prémio às estações de rádio ou televisão que durante um ano tivessem maior fiabilidade na previsão do estado do tempo. Quando à estação de rádio ganhadora lhe foi perguntado como é que obtinha os dados (fonte nunca referida) que lhe tinham dado tamanha vantagem em relação a todas as outras estações, a resposta foi simples:

- O tempo não muda de uma forma tão brusca que não possamos admitir que o dia seguinte seja igual ao anterior. Daí que apenas tenhamos errado quando isso não aconteceu.

A história deste truque simples (provavelmente numa época em que os satélites não existiam e a ciência não estava tão evoluída), veio-me à memória quando hoje recebi de um amigo meu a foto que a seguir publico.

“Elementar, meu caro Watson”.


quinta-feira, novembro 03, 2005

831. A investigação policial em Portugal

Admito que o Jorge Coelho esteja inocente na questão do coiso, quer dizer do xadrez. No entanto, a investigação policial no nosso país deixa muito a desejar. O PreDatado descobriu o tabuleiro em pleno quintal, junto á piscina. E nem foi preciso armar-se em paparazzi.

quarta-feira, novembro 02, 2005

830. Declaração

Soube pelos noticiários que o Governo decretou a prisão domiciliária de 2 horas por dia, a todos quantos aufiram subsídio de desemprego. Eu, abaixo assinado, declaro que apesar de estar desempregado há precisamente 1189 dias não aufiro o referido subsídio pelo que sou um Homem Livre!
829. Já não era sem tempo



Para ti minha querida virtual amiga, os meus sinceros parabéns!
828. Porque me pediram e porque sou solidário

Proximizade

Proximidade e mão amiga. "Proximizade", feita do entusiasmo voluntário de quem quer ajudar a combater a apatia, a dispersão e a insensibilidade que nos ameaça se continuarmos indiferentes ao que se sabe e ao que se vê.
Aqui, já está a acontecer.
827. À traição

Cheguei a casa e liguei a televisão. Andava longe de Telejornais e fiquei a saber que o governo aumentou os transportes públicos, os óleos para os carros, as taxas de juro dos empréstimos à habitação. Porra, tudo isto nas minhas costas!

terça-feira, novembro 01, 2005

826. Agradecimento

A quem se lembrou do aniversário deste blog. À Rita, à Ângela do (IN)certezas, ao Mário Almeida de A Fonte, à Monalisa do Sitio da Saudade, ao mfc do Pé de Meia, à Lena do Reciclarte, ao Jorge Morais do 6 em 1, à lu do Lugar Efémero, à mad do Aliciante, ao Luís Eduardo do Oceanus e à Dinny do Flor da Pele, ao João Pimentel Teixeira do Ma-Schamba , a todos muito obrigado. E também a todos os que por aqui vão passando e que são a razão de eu continuar a partilhar algumas ideias e muitas tolices. Bem hajam.