Hoje, o acordo ortográfico (reforma ortográfica como se designa além-atlântico). Tenho recebido imensos e-mails de amigos e amigas do Brasil preocupados com a reforma ortográfica. Parece que por lá toda a gente já assumiu que essa reforma é para valer e vejo alguns blogs começarem a usar as novas grafias. Os jornais e os sites de referência publicam resumos compreensíveis das alterações e há até quem se dedique a escrever alguns versos em forma de mnemónica. Por cá, niente. Já ninguém fala nisso. É para aplicar ou não é? Quem tem filhos no básico que me informe ou quem seja professor do Ensino Básico aqui em Portugal e leia o PreDatado que me digam se já se começou a aplicar nas escolas. É que vejo tudo tão caladinho que não faço a mínima ideia. E não é uma questão de se estar ou não de acordo (incluo-me naqueles que têm muitas reservas em relação às alterações aprovadas) com a reforma que ela não deva ser feita. Se se aprovou é para aplicar. É preciso não esquecer que muitos de nós, os que aqui escrevemos e os que aqui lemos, aprendemos a escrever gaz em vez de gás e a acentuar graficamente os advérbios de modo, coisa que hoje em dia não fazemos e vimos os nosso pais escrever pharmacia, nomeadamente a nossa mãi (não é erro era assim mesmo que se escrevia mãi no tempo dos nossos pais). Se é para ficar, então que se aplique. Eu por mim, irei tomar em atenção as alterações e daqui para a frente tentarei seguir a nova grafia. Vai ser cá um enjoo (viram, viram, sem circunflexo?).
PS. Aqui o vosso amigo já passou dos cinquenta. Durante vários anos sempre que lhe era pedido o nome vinha a inevitável pergunta, Com c ou sem c? Hoje muito menos, mas há ainda quem o escreva sem o acento agudo no i. E isso é um erro de ortografia. Felizmente também caiu em desuso a palmatória.
PPS. Sou danadinho pela polémica, não é? Mas prometo que hoje irei responder a todos os vossos comentários. "Bora" lá?
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