Se há coisas com que eu embirro é com lições de moral. Sejam lições dadas, sejam recebidas. Mas porque também embirro com mal-entendidos vai ficar aqui um aviso prévio. Este post não é nem pretende ser nada disso. Só um relato e ponto final.
Deixei de fumar há dois anos e já tirei com isso 4 vantagens.
A primeira tem a ver com a capacidade respiratória. Subir a pé um prédio de dois andares começava a ser aflitivo. Vamos lá, 3 andares para me acreditarem. E foi depois de um teste electrónico a essa capacidade que decidi parar. Adesivo no braço, cigarro na tabacaria. É verdade que os médicos falam em muitas vantagens para a saúde. Não sou médico, não digo mais nada.
A segunda vantagem é a financeira. Aqui o vosso Pre sugava 60 cigarros por dia, 3 macitos, olarélas. Fácil de somar e multiplicar, não é? Nove euros por dia, nove. Três mil duzentos e oitenta e cinco por ano. Diria mesmo que em 2008, porque foi bissexto, três mil duzentos e noventa e quatro. Ou seja nestes dois anitos gastei menos 6579,00 €. Não dá para ficar rico mas o orçamento familiar agradece. Só de pensar o que eu desperdicei em 34 anos…
A terceira vantagem foi social. Aquela de sair das salas de conferência para ir fumar um cigarro, estar num grupo a conversar e andar de cabeça à roda para ver onde para o cinzeiro, o mandar o fumo para cima dos filhos e dos amigos, conduzir sempre rodeado por nevoeiro, passar o tempo com os fatos na lavandaria, tomar qualquer coisa para dormir por não aguentar seis horas de voo sem fumar, na verdade sem capacidade para aguentar uma sequer. É que 60 cigarros por dia em aproximadamente 18 horas acordado dá um cigarrinho por cada 18 minutos, não é? E vício, é vício.
A quarta e última tem a ver com o Sócrates. O gajo fez uma lei daquelas que lixou o juízo aos fumadores. Eu antecipei-me um ano. Ele já me azucrinou o juízo com tanta coisa, mas desta fui eu quem o fintou. Porreiro, pá!
Foto encontrada e retirada deste site.
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