Um dos sintomas de que estou a ficar melhor de saúde é que começo a interessar-me por coisas do futebol de modo que hoje vi o Almeria x Atlético de Madrid. Eu podia lá perder um jogo onde peleja um tal de Sinama Pongolo. Quando deixar os comprimidos será também a política que me passará a consumir algum tempo diário, o que, diga-se de passagem , o facto de ainda os estar a tomar evitou-me uma série de congressos e moções e coisas que tais este fim de semana e, finalmente, quando abandonar definitivamente os xaropes, ela que se cuide.
Bom, mas não foi para falar de mim que hoje vim escrever um post, foi mais para falar de uns e-mails que recebi não hoje, nem ontem mas que de vez em quando vou recebendo a perguntarem-me em que jornal é que escrevo, se sou eu que sou fulano ou beltrano deste semanário ou daquele outro diário e se PreDatado é um nick que por sua vez esconde o pseudónimo tal. Ora se eu escolhesse um pseudónimo teria de ser tipo Sinama ou Pongolo que são muito mais sonantes mas o que eu acho curioso e até intrigante é porque é que nunca me fizeram essa pergunta nos comentários e a reservaram para uns quantos e-mails, tenho de confessar que não muitos, sendo que, se até o meu endereço o sabem é de certeza através do cabeçalho do blog. Mas adiante, como sou educado a todos (poucos, como disse) respondi, agradecendo o interesse mas que de facto não sou nenhum jornalista conhecido. Melhor dizendo, não sou nenhum jornalista. E apesar de ter sido director de uma revista de grande expansão nacional, que no tempo em que estive à frente da mesma tirava mais de 100.000 (cem mil, sim) exemplares, só o era por inerência da minha situação profissional, sem que para isso fosse necessária qualquer carteira de jornalista. É verdade que também colaborei como cronista num jornal on-line brasileiro – escrevendo em português de Portugal, e esta hein? – e, quer num caso quer noutro, sempre constava o meu nome de baptismo e nunca qualquer pseudónimo ou nickname. Fica aqui o esclarecimento e também cumprida a promessa de que hoje não iria falar de mim.
- O quê, filha? O termómetro? Ah sim já me estava a esquecer. 38,5ºC porquê, é muito?
E continuamos a actualizar os monólogos
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