Lunch Time Blog
Cebola às rodelas, alho laminado, pimentos vermelhos e verdes cortados às tirinhas, tomate cortado às rodelas, chouriço cortado aos quadradinhos pequenos (hoje foi usado, de porco preto de Barrancos), um piri-piri, uma folha de louro, um raminho de salsa, um pouco de azeite puro de oliveira no fundo da frigideira (pode-se usar uma caçarola de fundo largo) e vinho branco. Estufamos em lume brando. Este foi o molho / tempero que o pargo previamente deitado no fundo de um tabuleiro de barro ganhou, ao fim de algumas horas de descanso em sal e sumo de limão. Depois cortamos as batatinhas em quadrados e cercamos o pargo por todos os lados, não antes de as termos feito rolar num alguidarzinho com sal, q.b. e azeite. Foi ao forno e assou lentamente em lume brando. Cerca de duas horas naquele calorzinho, qual garina no solário e regado de 15 em 15 minutos com o próprio molho, para não secar. O vinho, hoje, optou-se por um branco alentejano. Conventual da Adega Cooperativa de Portalegre. Citrino e de aroma frutado, portou-se à altura de tão faustoso repasto. Os morangos no final deram aquele agridoce que se impunha à mistura dos azeites e das leguminosas. Um café moído na altura e um charuto que acabei agora mesmo de fumar, vão-me deixar a tarde em ponto rebuçado. Como eu gosto. Calma, tranquila que a semana é já amanhã.
PS. O filho de um amigo meu, um dia que almoçamos juntos, ao chegar a hora da sobremesa e depois de ter comido, sozinho, um bife à casa para duas pessoas, pediu como sobremesa, uma sandes de fiambre e um galão. O Schubert já tinha almoçado. A sua ração sólida para gatinhos misturada com uma goluseima das latinhas da Whiskas. Como sobremesa, uns pedacinhos de pargo, minuciosamente escolhidos. Sem espinhas, nem temperos. Ai puto gato, que qualquer dia não cabes nas portas!
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