1276. Às terças...
Um dia
Quando eu morrer não estarei só.
Virão amigos de trem, de coche ou de alazão,
Plantarão ramos de flores junto ao caixão,
E mensagens para quem veio e vai ser pó.
Soarão requiems e, no peito um nó
Quiçá de angústia ou de calor e, então,
De lembrar meu riso alguns rirão
E cantarão meus versos numa nota só.
E tu estarás lá e será tua a rosa
Que perfumará meu sono eterno
De odores que o tempo apagará.
E quando à despedida cair teimosa,
Uma lágrima tua, num beijo terno
Não me dirás adeus. – Meu amor, até já!
Versos de PreDatado©
Foto de PreDatado
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