1287. Lunch Time Blog (e prós espanhóis não vai nada, nada, nada?)
Está uma pessoa a almoçar um belo e maravilhoso (não mintas que é feio) robalo de aquacultura de origem controlada – este era do Algarve – acompanhado de uma saladinha de tomate e cebola temperada com orégãos e azeite puro, puríssimo, de oliveira e um toque de vinagre balsâmico de Modena (DOC) quando liga a televisão e é confrontado com a notícia de que a Comissão Europeia se prepara para dar novo corte na captura de pescado em águas portuguesas incluindo a ZEE dos Açores. Lá se vão não sei quantos por cento, por acaso muitos por cento, da captura do carapau e do tamboril, mas também da solha, do linguado, do biqueirão, da azevia e por aí fora que não consegui fixar todos. Bem fez a minha vizinha do 8º Esq. que se amantisou com um espanhol. Tenho a certeza de que na casa dela estas espécies não vão faltar. Eles desde há uns tempos que só compram peixinho espanhol mesmo que a etiqueta refira apenas ”capturado no Atlântico Nordeste” e possa, portanto, ter sido capturado nas nossas águas. Uma coisa a minha vizinha me garante, hombre hay sido descargado en Vigo porsupuesto es español, coño! Ela já se acostumou a falar castelhano com o amante. Eu estou a tentar a acostumar-me a comer peixe de cultura.
PS. O meu gato Schubert estava aqui sentado ao meu lado a ler o que eu ia escrevendo. Quando leu a redução no carapau saiu daqui a miar.
Está uma pessoa a almoçar um belo e maravilhoso (não mintas que é feio) robalo de aquacultura de origem controlada – este era do Algarve – acompanhado de uma saladinha de tomate e cebola temperada com orégãos e azeite puro, puríssimo, de oliveira e um toque de vinagre balsâmico de Modena (DOC) quando liga a televisão e é confrontado com a notícia de que a Comissão Europeia se prepara para dar novo corte na captura de pescado em águas portuguesas incluindo a ZEE dos Açores. Lá se vão não sei quantos por cento, por acaso muitos por cento, da captura do carapau e do tamboril, mas também da solha, do linguado, do biqueirão, da azevia e por aí fora que não consegui fixar todos. Bem fez a minha vizinha do 8º Esq. que se amantisou com um espanhol. Tenho a certeza de que na casa dela estas espécies não vão faltar. Eles desde há uns tempos que só compram peixinho espanhol mesmo que a etiqueta refira apenas ”capturado no Atlântico Nordeste” e possa, portanto, ter sido capturado nas nossas águas. Uma coisa a minha vizinha me garante, hombre hay sido descargado en Vigo porsupuesto es español, coño! Ela já se acostumou a falar castelhano com o amante. Eu estou a tentar a acostumar-me a comer peixe de cultura.
PS. O meu gato Schubert estava aqui sentado ao meu lado a ler o que eu ia escrevendo. Quando leu a redução no carapau saiu daqui a miar.
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