1299. Às terças…
Como um murmúrio de fado
Como um murmúrio de fado,
De amor e só de amor
Numa estranha melodia,
Em ritmo descompassado
É do coração tremor
E da paixão fantasia.
Nos alvos lençóis de linho
Que nos cobrem por pudor
Há um vulcão acordado;
Começa a soar baixinho
(Mas não com menos calor),
Como um murmúrio de fado.
E num silêncio abafado
Que em teu rosto rubra cor
Teus intentos, denuncia,
Construímos nosso fado
De amor e só de amor
Numa estranha melodia.
Quando esse vulcão explode
De êxtase e desvario
Resto-me em ti abraçado
E, a lava que eclode
É como um fado vadio
Em ritmo descompassado.
Dois corpos um só desejo
Que neste fado a rigor
A guitarra desafia,
Seja uma nota ou solfejo
É do coração tremor
E da paixão fantasia.
Versos PreDatado©2008
Foto de Paulo Costa retirada aqui do seu blog
Como um murmúrio de fado
Como um murmúrio de fado,
De amor e só de amor
Numa estranha melodia,
Em ritmo descompassado
É do coração tremor
E da paixão fantasia.
Nos alvos lençóis de linho
Que nos cobrem por pudor
Há um vulcão acordado;
Começa a soar baixinho
(Mas não com menos calor),
Como um murmúrio de fado.
E num silêncio abafado
Que em teu rosto rubra cor
Teus intentos, denuncia,
Construímos nosso fado
De amor e só de amor
Numa estranha melodia.
Quando esse vulcão explode
De êxtase e desvario
Resto-me em ti abraçado
E, a lava que eclode
É como um fado vadio
Em ritmo descompassado.
Dois corpos um só desejo
Que neste fado a rigor
A guitarra desafia,
Seja uma nota ou solfejo
É do coração tremor
E da paixão fantasia.
Versos PreDatado©2008
Foto de Paulo Costa retirada aqui do seu blog
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