segunda-feira, agosto 23, 2004

544. Começar de novo…

A propósito do meu post n. 542, de Sábado, além dos comentários recebi vários e-mails de incentivo uns, de preocupação outros. Estive também à conversa com uma amiga bloguista no MSN que pertence ao meu “clube”. Falou-se em projectos e iniciativas e então eu fiz uma lista do que poderei fazer daqui para a frente:

1. Abrir um “Chez PreDaté” e passar a servir bicas; (a ideia não me parece feliz, pois iria plagiar de uma maneira rasca o meu amigo Joaquim que acabou de regressar de França);

2. Criar uma firma de lavagem de vidros pára-brisas nos sinais de trânsito; (a ideia também não me parece feliz, pois consta que os romenos só querem trabalhar por conta própria);

3. Abrir um cyber shop (não me parece boa ideia, pois eu consumiria todo o lucro em utilização de Internet);

4. Ter um jardim-de-infância (a ideia é no mínimo peregrina; eu não empresto a minha bola a ninguém e depois os outros meninos desatavam a chorar);

5. Importar saídinhas de praia, biquinis-tanga e shorts do Brasil para a comunidade brasileira da Costa da Caparica (oh Pré, mas tu estás parvo ou quê? Não viste no Algarve aquelas roupinhas made in Taiwan a metade do preço das brasileiras? - leia-se roupas);

6. Fazer de homem estátua no Rossio, nos Restauradores ou no Largo da Trindade (lá estás tu de novo a delirar, meu; passas quinze minutos sem beber uma jola? passas? lá se vai a estátua que nem a de Sadam em dia de invasão de Bagdad);

7. Escrever contos eróticos, de preferência uma banda desenhada (aqui há um pequeno handicap; eu não sei desenhar);

8. Vender bolas de Berlim, línguas da sogra, ou artesanato nigeriano pelas praias (não é má ideia, não; e o que é que vou fazer nos outros noves meses do ano? vou esculpir em madeira? sou algum Cargaleiro, sou?);

9. Ser assessor de um ministro ou secretário de estado (assim como assim, era só mais um não é?) .

Já chega! Vou começar a desenvolver um Business Case para cada uma das actividades descritas, preencher os quatro mil e setecentos documentos, ir às catorze repartições públicas, submeter o projecto a vinte e cinco instituições bancárias, daquelas que dizem sim em meia hora, e, entretanto, enquanto espero, treinar-me para a meia maratona do ano que vem. Acho que chegarei primeiro do que a aprovação do projecto… apesar da barriguinha.

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