545. Tem jeito de ficar indiferente?
O meu amigo Branco de além-mar quase sempre nos presenteia com “estórias” deliciosas. Hoje li a “O Galaxão parte III - Tempos de secura” que ele escreveu no dia 19 (com atraso, mas férias são férias, né mesmo meu?), escrita como poucos saberiam escrever, em português do Brasil (se eu não tivesse já lido cardápio brasileiro ía lá saber o que era o xismaionese), que se não o fosse, não nos ofereceria o “movimento” que transmite, mesmo quando temos presentes um tanque vazio e bolsos quase duros, chorando quinze paus. Mas a minha referência a este texto tem dois objectivos: a divulgação que gosto de fazer aos blogs que eu gosto de ler e dizer que não há jeito de ficar indiferente, às histórias da adolescência. Se trocarmos um Galaxão por um Mini Cooper GT, um tanque de 100 litros por um de pouco mais de trinta, fizermos o câmbio do preço da gasolina na época, substituirmos os sete mânfios por cinco (o mini tinha dificuldades até com quatro, parecia que batíamos com o rabo no chão) e se contarmos que “no meu tempo” (ai que saudades ai, ai) o “agito” não era o que é agora, mas que havia bons locais para ver “passar” rios de mulheres… Olha aí meu, coloca antes 5 macacos no capot do Mini e a paisagem fica parecida. Cada um com a sua jola na mão. É que sempre sobravam cinco paus para uma loirinha. Menos seco...
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