553. Lunch Time Blog
I’m so exciting. Imaginem que encontram na rua o Presidente da República, ou o Pedro Santana Lopes, que é quase a mesma coisa; ou então que está ali a cinco metros de vocês o José Mourinho, ou o Tony Blair, por exemplo, que fala quase tão bem inglês como o Mourinho; ou, por supuesto, o António Banderas ou o Joaquim de Almeida que falam quase tão bem espanhol com sotaque americano um como outro; ou, ainda, o Bill Gates ou então o Belmiro de Azevedo, assim tipo um Bill Gates à portuguesa; ou, já agora, o D. Duarte Nuno de Bragança, ou príncipe Carlos de Inglaterra, quer dizer, ambos são herdeiros mas não vão ter trono nenhum, ao que parece. Imaginem agora que um deles vos apertava a mão. Não seria excitante? Bolas, eu acho que sim! Eu nunca mais lavaria a mão que cumprimentasse uma figura destas. Mas não, desencantem-se porque não vi ninguém assim tão pouco interessante. Hoje enquanto almoçava o meu Bacalhau à Braz, almoçava também, numa mesa perto da minha, o Ricardo Araújo Pereira, do Gato Fedorento. Obviamente, fui cumprimentá-lo e agradecer-lhe os momentos de boa disposição que por conta dele e dos outros elementos do “seu grupo” e, também, por conta do meu filho saber quase de cor os sketchs do “Gato”, que passam no infelizmente pior canal de cabo que a TV nos oferece (juro que prefiro ver o Viver/Viver à SIC Radical), dizia eu, agradecer os momentos de boa disposição que me proporcionaram estas férias. Já agora quando é que o Gato Fedorento passa a dar num canal de jeito?
PS.
1. Nem precisava dizer que, é claro, lavei as mãos depois de almoçar. Mas que foi excitante cumprimentar o Ricardo, isso foi!
2. Schubert, bem sei que é uma heresia chamar fedorento a um gato. Cá para mim acho que os gajos encontraram um primo teu, abandonado numa fossa. E em vez de irem dar banho ao cão, quer dizer, ao gato, arejaram-no com algum do melhor humor que se faz aqui neste portugalinho.
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