490. Lunch Time Blog
Perto da Docapesca e da VTS fica a Siesta. Não fui dormir no restaurante embora o tempo de espera, entre a entrega do cardápio (em português de França – menu) e a recepção do pedido, a isso convidasse. Mas como a companhia era boa, isto é, o rio Tejo mesmo ali ao lado e a paisagem magnífica sobre o Bugio, não fora o corte paisagístico provocado pelos silos da Trafaria (ai se o meu amigo Artur lê isto, despede-me), resisti a fechar os olhos. Até porque não se fazem essas coisas à mesa. Os champignones rellenados estavam de facto saborosos. Mas não de comer e chorar por mais. As fajitas de vaca estavam bem acompanhadas de verdura qb ou seja pimentos (pimientos, à la mexicana). Não era um prato de repetir a dose, mas o puré de feijão e o puré de abacate com tomate compunham a nota com elegância. Perto, alguém, com uns olhos bonitos, comia regalada algo que na lista constava como ensilada verde. Parecia comer com o apetite que uma boa iguaria desperta. Na próxima vez vou experimentar. Desta vez a minha mesa voltou a ter uma flor. Gosto de comer acompanhado de flor. Mas também molhei o bico. E com quê? Adivinhem. Uma Margarita é claro. E olé, olé.
PS. Uma vez mais o Schubert não iria gostar da comida. Olhar para o lado e ver no rio Tejo os carapaus aos saltinhos seria bem melhor petisco para ele. Olha, olha, ele aqui ao lado a dizer-me: ‘um bom carapau de corrida me pareces tu’.
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