570. Mais coisas
- Eu às vezes penso. Hoje dei comigo a pensar, no atentado de Jacarta e também nos acontecimentos de Beslan e no atentado de Atocha e no atentado que vitimou Vieira de Melo e nos ataques terroristas em Israel e nos bombardeamentos à Palestina e nos acontecimentos do teatro de Moscovo e nos milhares de iraquianos mortos e nos mais de mil soldados americanos mortos no Iraque, e nos raptos e assassinatos de americanos, japoneses, italianos, franceses e na portentosa frase de George W. Bush no congresso republicano “desde a ocupação do Iraque, o mundo está mais seguro”. Que merda de pensamentos que eu tenho.
- Hoje, em editorial no Correio da Manhã, Luís Filipe Menezes lançava a candidatura à presidência do Marcelo Rebelo de Sousa. Ora, uma vez que já não sou estudante e, portanto, já não preciso de notas, pus-me a pensar que podia ter lançado Valentim Loureiro, porque a nossa varinha mágica avariou-se cá em casa e uma nova fazia-nos falta. Também pensei que podia lançar a candidatura do Alberto João Jardim porque o Jorge Sampaio já não me faz rir e eu gosto muito de rir. Também pensei que ele pudesse lançar a candidatura do Zézé Camarinha. Se for para nos foder, ao menos que seja por alguém que o saiba fazer. Ou podia lançar o Pinto da Costa, já que são amigos. Pelo menos eu não teria que mudar de opinião, como quando deixei de gostar de Jorge Sampaio, uma vez que deste eu já não gosto. Que merda de pensamentos que eu ando a ter.
- Tenho estado a pensar que se existissem blogs no tempo das cavernas, O Acidental seria um guru troglodita. Que merda! Não será melhor parar de pensar?
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