sábado, setembro 18, 2004

592. Raposas ou velhas raposas

Eu gostava de saber escrever como o Sr. Carne. Infelizmente não nasci escritor, nem poeta, nem fui feito jornalista, pelo que a minha veia não chega a tanto. Fui mais talhado para ler disparates e, por mais que o grilo falante que há em mim me diga, ‘não sejas masoquista, não vás lá’, não evito as auto-agressões. Este tal de FA que escreve neste blog, é honestíssimo. Tal como agora defende a guerra às raposas, atendendo aos desempregados que o fim daquela actividade provocará, no Reino Unido, também terá escrito contra o fecho das fábricas de beterraba em Coruche, contra o fecho da Clark, contra o fecho Decantrofex, contra o fecho da Bombardier e terá escrito ou irá escrever um vastíssimo artigo contra o fecho da refinaria da Galp, em Leça. Ou então não…

PS. Pressuponho que o tal de FA irá contrapor ao fecho de todas as fábricas em Portugal, à instalação de algumas empresas subsidiárias da caça à raposa como sejam chouriço fumado de raposa, presunto de raposa, estolas e outros artefactos, comida para cães caçadores de raposa, armas e munições para espingardas de caça à raposa, casacas vermelhas de veludo, chapéus pretos… Ó meus amigos futuros ex-desempregados de todas estas fábricas em Portugal, o vosso futuro está garantido.

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