sexta-feira, setembro 24, 2004

601. Ope 2 esquerda, direita!

Um gajo é assim, pronto, e eu não sei explicar. Eu sou um gajo de esquerda, toda a gente o sabe e, eu, sem medo (porque meus amigos e minhas amigas, não tenham dúvidas que desde o pós-gonçalvismo é preciso ter alguma coragem para se apregoar aos quatro ventos que se é de esquerda; ou alguém ainda dúvidas de que o Sócrates vai ganhara as eleições no PS?), dizia eu sem medo, sempre me assumi de esquerda. Ser de esquerda, não é só ser anti-Santana (o José Pacheco Pereira é-o, sem ser de esquerda), não é só ser anti-Portas (o Marcelo Rebelo de Sousa é-o, sem ser de esquerda), não é só ser anti-Bush ou anti-Sharon ou o raio que nos parta a nós, os de esquerda. Fundamentalmente, que me desculpem, alguns, poucos, homens e mulheres de direita quase inteligentes, ser de esquerda é ser inteligente. Porque para mim é um atentado à inteligência, alguém, como um tal não sei quantos Melo, deputado do CDS (e da Nação), vir a público defender a nomeação de Celeste Cardona para administradora da CGD, com base no seu Curriculum. Não vou falar em milhões, nem em milhares, mas apenas em centenas de Curricula mais ricos que o de Celeste Cardona. E ao que consta, essas centenas não foram convidadas para administradores da CGD. Esse tal de Melo, é como a minha avó dizia, esperto. E como diz o povo “esperteza é a inteligência de um burro”.

Sem comentários: